terça-feira, 23 de agosto de 2022

Mártires nigerianos ampliam seu número no Céu

Atentado na igreja de Owo fez dezenas de mártires
Atentado na igreja de Owo fez dezenas de mártires
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Na festa de Pentecostes, fanáticos muçulmanos entraram na igreja de São Francisco Xavier de Owo, no estado de Ondo, na Nigéria, e abriram fogo contra os fiéis martirizando a vários deles, inclusive muitas crianças, noticio “Infocatólica”.

Paradoxalmente, o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, condenou o atentado com termos mais próximos da Fé, da esperança do Céu e da punição eterna dos algozes de Satanás.

Seu porta-voz, Femi Adesina, disse que aos atacantes aguarda a pena eterna na terra e no além. Expressando suas condolências às famílias das vítimas e à Igreja católica, o Chefe de Estado afirmou que “este país nunca se renderá ante o mal e os malvados, e as trevas nunca vencerão a luz”.

O bispo Emmanuel Badejo, da diocese de Oyo, sublinhou que malgrado os conflitos religiosos na Nigéria causaram assassinatos brutais, poucos se podem comparar à crueldade do crime religioso praticado na festa de Pentecostes, registrou “Infocatólica”.



As vítimas tinham idades de 2 anos a 3 anos até 85 anos. Um padre presente durante o ataque disse ter ouvido três ou quatro explosões, além dos tiros, e que todo o ataque durou entre 20 e 25 minutos.

Outras duas igrejas católicas agredidaas pelo Islã
Outras duas igrejas católicas agredidas pelo Islã
Esses mártires hoje estão seguros nos braços de Jesus, acrescentou, e podemos aguardar reencontrá-los no Céu.

Em país algum do mundo morrem martirizados tantos católicos quanto na Nigéria: pelo menos 4.650 em 2021 e quase 900 nos primeiros três meses de 2022.

Os “assassinatos rituais, sequestros, assassinatos, linchamentos, sequestros e assaltos à mão armada continuam a aumentar a contagem sangrenta de mortes inocentes e sofrimento na Nigéria todos os dias”, disse Badejo.

O ISWAP, facção do grupo islamista fundamentalista Boko Haram, foi identificado pelo governo como responsável do ataque.

O padre que testemunhou o ataque Pe. Andrew Adeniyi Abayomihe destacou que em seu convívio com seus paroquianos “não vi uma perda de fé, mas sim um fortalecimento”, acrescentou “Infocatólica”


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