A Comissão episcopal italiana trabalha para a corrupção das consciências e propaganda agenda LGBT |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em 1965 a Conferência Episcopal Italiana (CEI) criou uma Comissão Nacional de Avaliação de Filmes (CNVF) com a finalidade específica de enfrentar “um ataque sistemático, depreciativo e destrutivo sobre o matrimônio cristão, a instituição da família e a educação moral do povo”.
Ela visava proteger “principalmente a infância e a juventude em nível psicológico, educacional, moral e religioso”. Essa finalidade se tornou cada dia mais necessária, relembrou o site italiano “La Nuova Bussola Quotidiana”.
Mas hoje a CEI parece ter esquecido tudo, ao ponto que definiu ‘Lightyear’, um obsceno filme da Disney conhecido por beijos lésbicos e muito mais coisas irrepetíveis na linha da agenda LGBT, como “aconselhável, simples, adequado para debates”.
A ficha de avaliação nem avisa que o filme tem vários elementos gravemente imorais. Uma grave falta de serviço pastoral, que expõe a danos espirituais a fiéis e paróquias.
Os pais de família que não partilham esses escândalos leem a cartilha da CEI e caem num imenso engano corruptor da saúde moral e do equilíbrio psicológico das crianças.
Os pais podem pensar vendo o conselho dos bispos: “que bom, um filme adequado para nossas crianças e adolescentes!” e caem numa armadilha monstruosa especialmente para a consciência dos pequeninos e das pessoas com dificuldades.
A CEI falha completamente ao omitir o julgamento da doutrina católica e em silenciar a propaganda LGBT que encharca o filme com imagens, fortemente simbólicas: união lésbica, nascimento de um “filho” das duas mulheres, e mensagens verbais antinaturais que visam normalizar o “amor” e a “família” homossexuais, satanizando um idoso personagem que não quer essas “novas ideias”.
Conferência Episcopal Italiana trabalha para o contrário do que foi criada |
Ficou uma omissão inexplicável, contrária até ao regulamento que diz seguir.
Nessa omissão – além de trair pais e famílias – confunde os cinemas paroquiais que confiam no julgamento episcopal. Também ficam promovidos os maus catequistas que não toleram o Catecismo e o ensinamento constante da Igreja.
A linha geral anti-família da Disney é cada vez mais evidente; mas espanta a desenvoltura com que o órgão episcopal espalha uma enorme confusão entre os fiéis.
“A finalidade específica da Comissão” da CEI dos anos 60, a salvaguarda das almas, que deveria caracterizar seu trabalho é clara desde o ponto de partida.
Hoje está tudo invertido, ela parece assumir o que condenava – e ainda diz condenar: o “ataque sistemático, depreciativo e destrutivo contra o matrimônio cristão, a instituição da família e a educação moral do povo”, diz o site “La Nuova Bussola Quotidiana”.
A lição esquecida, a moral traída e as almas corrompidas ficarão sempre em pé até o dia em que o Juiz Supremo convoque os responsáveis da inversão no dia terrível de sua Justiça.
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