quinta-feira, 28 de abril de 2011

Deus, Santo Estevão, a vida e a 'Santa Coroa' na Constituição da Hungria

Parlamento da Hungria, Budapest
O Parlamento da Hungria aprovou uma reforma constitucional que semeou a consternação na oposição de esquerda, segundo o diário alemao “Die Welt” online. “Eles querem criar uma espécie de ditadura total”, estrebuchou Átila Mesterhazy, chefe da oposição socialista.

Mas, como o partido Fidesz recebeu do povo a maioria de dois terços no Parlamento, a aprovação correu sem dificuldades na Segunda-Feira santa: 262 votos a favor contra 44.

O preâmbulo começa com as palavras “Deus abençoe os húngaros”. Um exemplo a ser imitado por toda Constituiçao em um país católico.

O orgulho dos húngaros pelo seu país e pelo seu caráter cristão está claramente expresso na nova Carta Magna:

“Somos orgulhosos pelo fato de nosso rei Santo Estevão ter criado o Estado húngaro sobre base sólida 1000 anos atrás, e impostado nossa pátria como parte da Europa cristã”.

Santo Estevão

A Constituição professa diversas vezes sua adesão à Cristandade e a uma “renovação espiritual”. Ela se refere também à “Santa Coroa”, com a qual desde o Rei Estevão cerca de 55 reis foram coroados, sendo considerada o símbolo da identidade húngara.

O projeto afirma mais adiante: “Os liames mais importantes para a nossa vida em comum são a família e a nação”.

A Constituição protege no seu parágrafo M a instituição do casamento entre um homem e uma mulher “como base para a sobrevivência da Nação”.

Também a vida do nascituro é protegida desde a concepção.

A "Santa Coroa"
Os opositores de esquerda temem problemas legais para os homossexuais e uma mudança na até aqui cruelmente liberal lei do aborto, elemento essencial do sinistro legado do comunismo.

São previsíveis conflitos com a União Européia nesses pontos e ainda outros. De fato, a União Européia está empenhada em impor uma agenda laicista anti-família e anti-vida, anti-cristã na sua essência.

A Constituição previa que as reformas do texto deveriam passar com uma maioria de dois terços que as urnas outorgaram aos atuais legisladores. Em conseqüência, não está planejado nenhum referendo e a aprovação do projeto foi um presente de Páscoa.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

“Caçadores de cabeças” convertem-se em massa ao catolicismo

Arunachal Pradesh: missão salesiana

D. George Palliparampil

No Estado de Arunachal Pradesh, nordeste da Índia, fronteira com a China, Tibete, Butão e Mianmar, a Igreja Católica cresceu nos últimos 30 anos num ritmo de mais de 10.000 batismos de adultos por ano.

O Estado chegou a promulgar lei proibindo as conversões, o atual bispo D. George Palliparampil foi declarado “persona non grata” e sua foto exposta nas delegacias.

Não adiantou. Hoje mais de 40% dos 900.000 habitantes já são católicos, informou a ACN News.

O singular é que a população pertence a 26 tribos principais divididas em mais de 120 subtribos com dialeto e cultura própria, conhecidas como “caçadores de cabeças” em virtude de antigo e horrível costume pagão.

Arunachal Pradesh: igreja de aldéia.
Dom George explicou que essas tribos conservavam antiquíssimas tradições similares ao que está escrito no livro do Genesis: Deus único criador de todas as coisas, Adão e Eva, Caim e Abel, etc.

Tudo isso fala na origem comum de todos os homens que remonta aos primeiros padres.

Quando os “caçadores de cabeças” ouviram o Evangelho compreenderam em boa fé que só ele podia ser verdadeiro.

As violências policiais contra as conversões se mostraram contraproducentes.

A população se revoltou e os chefes policiais pediram ao bispo para voltar. O exemplo pessoal dos missionários também foi decisivo.

D. George Palliparampil com insignias de chefe local
Os “caçadores de cabeças” mostraram ter um coração mais sensível que o dos revolucionários ocidentais laicistas, liberais ou socialistas, que procuram banir a Igreja, seus Mandamentos e seus santos costumes, como a União Européia e o PNDH3 dão sobrado exemplo.

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