domingo, 4 de dezembro de 2011

Rosário salva pescadores portugueses

"A última onda", Emilio Ocón y Rivas, detalhe
Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=302097

José Manuel Coentrão, mestre da embarcação ‘Virgem do Sameiro’, um dos protagonistas do naufrágio que emocionou todo o país e muito em particular as Caxinas, zona entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim, falou ontem, pela primeira vez, sobre o sucedido, um relato pleno de emoção e coragem.

Foram 60 horas à deriva no alto mar, muita fé, muitas preces e um desespero que parecia não ter fim.

«Passa tudo pela cabeça. A família, a mulher, o filho, os amigos», recordou o pescador, de lágrimas nos olhos, ainda visivelmente consternado pelos acontecimentos ainda tão recentes e frescos na memória.

O mestre foi o primeiro a fazer soar o alarme: «Tinha mandado os homens descansar e, não sei como, apercebi-me de que havia água a entrar no barco. Foi tudo muito rápido. Enviei o primeiro very light às cinco horas da manhã, mas ninguém viu. Mais tarde atirei outro, já de dia, mas uma embarcação que passava ao longe também não se apercebeu», explicou José Manuel Coentrão, que sublinhou o recurso às preces e à fé como recurso para combater o desespero:

«Havia um terço na balsa, que é do pescador que ainda está no hospital. Rezámos muito a Nossa Senhora de Fátima. Eu rezava em voz alta e os outros oravam em silêncio. Não tenho dúvidas de que foi um milagre.»


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aranha monstruosa pode ser símbolo da mãe?

Em Zurique, Suíça foi exposta uma monstruosa aranha de metal, batizada acintosamente de “Mãe”.

O aracnídeo de aço, obra da falecida artista contemporânea Louise Bourgeois, mede 10 metros de altura, pesa 11 toneladas e está percorrendo as principais cidades helvéticas.

A obra é apresentada como uma vingança da artista contra seu pai, que não a teria tratado bem na infância, e como um tributo à sua mãe.

Porém, o público e a imprensa conservadora apontam uma grosseira contradição: a aranha é um inseto venenoso que pode matar. E, portanto, isso não é um elogio que se faça a uma mãe, mas uma ofensa à maternidade.

A monstruosa “obra de arte” foi exibida em locais públicos muito conhecidos de outros países, como o Museu Guggenheim, de Bilbao, o Palácio Hermitage, de São Petersburgo, e o Museu Tate de Arte Moderna, de Londres.

O laicismo crescente quer proibir a exibição em local público de crucifixos ou de imagens religiosas cristãs, mas financia a exposição de monstruos como este que injuriam até o sagrado conceito da mãe. Uma contradição que se diria só existir numa mente luciferina!