segunda-feira, 27 de março de 2017

Entre 2.000 e 3.000 religiosos
abandonam anualmente a vida consagrada

A igreja de São Judas Tadeu em Montreal, Canadá,
transformada em academia de fitness, interior e exterior.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Dom José Rodríguez Carballo, secretário da Congregação vaticana para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, vem aplicando a nova linha pastoral alegadamente “misericordiosa” do Papa Francisco.

Essa linha implica em estimular a mundanização das ordens religiosas, mas também em hostilizar as ordens religiosas austeras e cheias de espírito sobrenatural que atraem autênticas vocações.

O caso lancinante ainda não resolvido e um o dos mais clamorosos é o dos Franciscanos da Imaculada, ramos masculino e feminino.

Porém, ele disse deplorar a fuga de padres e freiras das ordens religiosas, escreveu o site Vatican Insider, que partilha a linha teológica pastoral adolescente que esvazia seminários e conventos.

Mons José Rodríguez Carballo
Mons José Rodríguez Carballo
Em reunião plenária de sua Congregação, discutiu-se com alarme a autêntica “hemorragia” de padres e freiras que se verifica na Igreja, especialmente nas ordens e dioceses que mais afrouxaram os costumes eclesiásticos com a ilusão de atrair jovens com uma imagem “moderna”.

“Se o Papa fala de ‘hemorragia’ quer dizer que o problema é preocupante, não só pelo número, mas pela idade dos novos candidatos”, na sua maioria vocações tardias.

“As cifras dos abandonos nos últimos anos prosseguem constantes”, continuou. “Entre 2015 e 2016 tivemos por volta de 2.300 abandonos de religiosos e religiosas por ano”, acrescentou. 

Ele especificou os números precisos das causas dessas desistências, que em não poucos casos são apostasias acompanhadas de escândalo.

O mesmo Dom Rodríguez Carballo, que já ocupava o cargo de secretário de referido dicastério vaticano, havia informado em 2013 que mais de 3.000 religiosos e religiosas estavam abandonando anualmente a vida consagrada, segundo informara o “Vatican Insider”.

Em artigo publicado no L’Osservatore Romano, o alto dignitário citou 11.805 dispensas emitidas por sua Congregação em cinco anos, com uma média anual de 2.361 casos. Por sua vez, a Congregação para o Clero, havia concedido no mesmo período mais 1.188 dispensas das obrigações sacerdotais e 130 das obrigações do diaconato.

O total somado indicava que em cinco anos abandonaram hábitos e batinas 13.123 religiosos ou religiosas, ou 2.624 cada ano.

Os números engrossam com os casos cuidados pela Congregação para a Doutrina da Fé, de religiosos ou sacerdotes que renegaram a Fé.

A igreja do Espírito Santo em Limoilou, Canadá, agora serve de sede permanente da Escola do Cirque de Québec.
A igreja do Espírito Santo em Limoilou, Canadá,
agora serve de sede permanente da Escola do Cirque de Québec.
Então, explicou o bispo vaticano, o número mais aproximado, mas bastante seguro, superava os 3.000 religiosos e religiosas que abandonaram a vida consagrada, a qual haviam prometido seguir até o fim de seus dias.

Dom Rodríguez Carballo tentou justificar essa espantosa recusa do chamado de Jesus Cristo e de sua Igreja aduzindo a mentalidade de zapping hodierna.

O argumento de longe incompleto não convenceu, mas serviu de emplastro para tampar a espantosa chaga aberta e infeccionada.

Entrementes, o prelado continua com a política “pastoral” de hostilizar, “comissariar” e/ou fechar conventos e seminários fervorosos que se enchem de candidatos pela sua adesão disciplinar, moral e teológica aos ensinamentos tradicionais da Igreja, e que por isso mesmo são mal vistos no “pontificado da misericórdia”.



segunda-feira, 20 de março de 2017

Arcebispo italiano: “Em mais dez anos ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice”

Mons Carlo Liberati, arcebispo emérito de Pompei: “Em mais dez anos ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice”
Mons Carlo Liberati, arcebispo emérito de Pompei:
“Em mais dez anos ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice”
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs







Mons. Carlo Liberati, arcebispo emérito de Pompeia (Itália), condenou incisivamente durante uma palestra a chegada massiva de imigrantes islâmicos à Europa, noticiou o site espanhol Infocatólica.

O arguto prelado identificou a maior culpa pelo drama não nos invasores, mas nos europeus cristãos que lhes abrem não somente os portos e postos de fronteira, mas também as portas da sociedade, produzindo vazios populacionais e de Fé que os seguidores do Corão preenchem com o auxílio de líderes religiosos e civis.

“Em mais dez anos vamos ficar todos muçulmanos por culpa da nossa estultice. A Itália e a Europa vivem no ateísmo, fazem leis contra Deus e promovem tradições próprias do paganismo”, disse.

Toda essa decadência moral e religiosa favorece o Islã”, acrescentou o bispo emérito de Pompeia.

“Temos uma fé cristã débil. A Igreja não age bem e os seminários estão vazios. Tudo isso pavimenta a estrada para o Islã. Eles têm filhos e nós não. Estamos numa decadência total”, prosseguiu.

Segundo as estatísticas oficiais, em 1970 só havia dois mil muçulmanos na Itália. Hoje eles são mais de dois milhões.

O bispo questionou as ajudas econômicas que organizações eclesiásticas, estatais, europeias e ONGs estão fornecendo aos invasores, enquanto os italianos pobres católicos não são auxiliados.

“Ajudamos logo os que vêm de fora e esquecemo-nos de muitos anciãos italianos que catam alimento nas lixeiras. Eu, se não fosse sacerdote, estaria protestando nas praças”.

Como pode ser que tantos imigrantes, em vez de agradecer pela comida que lhes damos, jogam-na na rua e passam horas mexendo em seus celulares e até organizam distúrbios?” – perguntou.

O Papa São Pio V segura o terço enquanto o príncipe Don João de Áustria comanda a batalha de Lepanto. Mosaico na Basílica.de.Notre-Dame.de.Fourvière, Lyon, França
O Papa São Pio V segura o terço enquanto o príncipe Don João de Áustria
comanda a batalha de Lepanto.
Mosaico na Basílica.de.Notre-Dame.de.Fourvière, Lyon, França
Em entrevista ao jornal católico online La Fede Quotidiana, Dom Liberati lembrou que o bispo polonês Pieronek também afirma que a “'Europa corre o risco de ser islamizada”, informou Il Giornale de Milão.

Qual é então a solução?

É uma, aliás, a única. Porém, ela encoleriza os falsos cristãos. Mas o arcebispo emérito de Pompeia defendeu-a corajosamente:

Para deter o Islã, que é uma ameaça, devemos todos lembrar aquele glorioso espírito de Lepanto e de Viena que nos permitiu salvar o Ocidente pela mediação de Maria e recitação do Rosário.

“Nós estamos aqui tentando fazer um diálogo impossível e fantasioso com aqueles que querem nos submeter porque nos tratam de infiéis.

“O Islã se baseia no Corão, que prega a submissão dos infiéis. Eu não quero morrer islâmico e sustento que todos nós deveremos empunhar a espada da fé e da verdade.

O Islã é violento porque o Corão é violento; acabemos com a crença de que existe um Islã moderado”, concluiu.


Arcebispo: “Em mais dez anos ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice”





segunda-feira, 13 de março de 2017

Bispo nigeriano difundiu o terço para liquidar o Islã. E deu certo!

Dom Oliver Dashe Doeme, bispo da diocese de Maiduguri, Nigéria anunciava que o terço daria a vitória sobre o Islã. E agora está se verificando no país
Dom Oliver Dashe Doeme, bispo da diocese de Maiduguri, Nigéria
anunciava que o terço daria a vitória sobre o Islã. E agora está se verificando no país
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O presidente nigeriano Muhammadu Buhari confirmou que os últimos bastiões da guerrilha Boko Haram, que pretendia estabelecer um califado na África nos moldes do ISIS, foram esmagados no bosque de Sambisa, no estado de Borno, nordeste do país.

Desde que iniciou a guerra de expansão islâmica há sete anos, o Boko Haram assassinou mais de 20.000 pessoas e provocou a fuga de mais de dois milhões, noticiou o jornal Clarín, de Buenos Aires.

Ele chegou a controlar vastas áreas do nordeste da grande e populosa Nigéria, e aspirava criar um califado regido pela sharia (lei islâmica) aplicando o esquema de seus aliados do ISIS do Iraque e da Síria.

O governo nigeriano anunciava há tempos que os tinha derrotado, mas os ferozes atentados corânicos continuavam cada vez mais sanguinários.

Por sua vez, o vizinho Níger confirmou que dezenas de membros do Boko Haram que fugiam da Nigéria, se entregaram às autoridades do sul do país, confirmando a derrocada do movimento terrorista, informou a agência Reuters.

Várias outras centenas de terroristas do mesmo movimento já se tinham rendido às autoridades do Chade no fim de 2016.

O que concorreu para uma virada tão radical e a derrocada do movimento muçulmano?

Nada acontece sem uma causa. E o exército nigeriano vinha sendo acusado pela população de moleza e ineficácia contra os terroristas.

Dom Olivier: “o Rosário nos dará a vitória sobre todas as formas de mal como na batalha de Lepanto”
Dom Olivier: “o Rosário nos dará a vitória
sobre todas as formas de mal como na batalha de Lepanto”
Uma pessoa, porém, anunciava sua iminente ruína e fornecia a mancheias a arma para acabar com a sanguinária horda maometana.

Esse homem é Dom Oliver Dashe Doeme, bispo católico de Maiduguri, a “capital” dos terroristas.

Enquanto a diocese era dominada pelo terror, o corajoso prelado pregava a reza do Rosário implorando a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria para acabar com o flagelo muçulmano.

O jovem e destemido bispo não hesitava em sair às ruas de batina e cruz peitoral, difundindo a prática do terço e inspirando respeito até entre a população muçulmana.

Há dois anos, enquanto rezava o terço em sua capela privada, ele disse ter visto a Jesus que convocava todos os católicos a rezar o Rosário para se libertarem do terrorismo do Boko Haram.

Até colegas do episcopado nigeriano ficaram espantados pela intrepidez do bispo da “capital do terror”. Sua iniciativa parecia “louca” aos olhos do mundo e dos católicos moles.

Mas agora que o exército nigeriano liquidou inesperadamente os assassinos insurgentes, o povo se volta para Dom Dashe Doeme e sua pregação. E ele diz que o mérito todo é de Nossa Senhora.

“Antes – declarou ele ao Catholic Herald – os milicianos do Boko Haram estavam por toda parte. Agora eles não estão em lugar nenhum. O Boko Haram será liquidado logo, sobretudo por causa das orações de nosso povo”.

Segundo o bispo, Jesus Cristo lhe teria dado uma espada, e ao pegá-la ela se transformou imediatamente num terço. E Nosso Senhor lhe disse: “O Boko Haram irá embora”.

Dom Oliver levou a mensagem a sério, “consolando o povo de que Nossa Mãe está conosco”.

O povo de sua vasta diocese ficou com a certeza de “que o Rosário nos dará a vitória sobre todas as formas de mal. O Boko Haram é o mal, ISIS é o mal.

“À medida que abrimos espaço para Nossa Senhora, especialmente rezando o Rosário, que é a mais rezada das devoções marianas, nós sairemos vitoriosos”.

Dom Oliver instalou a recitação do Rosário diário em todas as escolas, famílias e paróquias da diocese.

E explicou ao Catholic Herald, referido por Life Site News, que o Rosário “fez maravilhas, liberou nações”.

Ele citou como exemplo a batalha de Lepanto, em 1571, quando as forças navais católicas derrotaram uma frota do Império Otomano muito mais numerosa.

E aqui no Ocidente, onde estão os bispos ou mais altos hierarcas que preguem o Terço para acabar com a praga do terrorismo e da cristofobia?

Onde está a fé e a devoção a Nossa Senhora?

Emporcalhada no contexto neopagão do Carnaval por mãos sacerdotais, arcebispais e cardinalícias?

O que pode atrair esse emporcalhamento blasfemo?


segunda-feira, 6 de março de 2017

Freira revolucionária blasfema na TV contra Nossa Senhora ecoando teólogo, mas é repudiada por irmãs

Sor Lucía Caram. faz a ponte entre a revolução social e a blasfêmia.
Sor Lucía Caram. faz a ponte entre a revolução social e a blasfêmia.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Sorriso alvar de orelha a orelha, simpatia artificiosamente imitada das estrelas do jet-set, engajada em “movimento sociais” e no separatismo esquerdista da Catalunha, a freira dominicana Lucía Caram vem dando grandes escândalos na Espanha.

Nascida na Argentina, ela teve que sair porque seu extremismo ideológico lhe atraiu as ameaças do populismo kirchnerista hoje em desgraça, que a considerou esquerdista demais, noticiou Infobae.

Após numerosos escândalos, agora saiu blasfemando contra a Virgem Maria e São José no programa de televisão Chester in love, dizendo que não foram nem virgens nem castos.

A freira blasfema acusou a Igreja de ter apresentado negativamente o tema do sexo, como um “tabu considerado supersticiosamente como algo sujo e oculto”. Ela cavalga espalhafatosamente a onda libertária que diz inspirar-se na exortação post-sinodal Amoris Laetitia.

Pouco antes, o teólogo jesuíta espanhol Juan Masia sofismou contra a virgindade de Nossa Senhora no site Periodista Digital. 

O jesuíta escarneceu ainda dos catecismos tradicionais que ensinavam o dogma tradicional da Igreja sobre a gloriosa virgindade da Mãe de Deus. Ele criticou os bons manuais católicos, porque “diziam inapropriadamente ‘virgem, antes, depois e durante o parto’; hoje não podemos pensar assim”.

A religiosa dominicana debochou do Espírito Santo como se fosse o “avô” de Jesus, e acrescentou que Nossa Senhora e seu castíssimo esposo viviam um namoro, como hoje é dito, “normal”.

O bispado de Vic desautorizou a soror Lucía, sem nomeá-la pessoalmente nem reparar as ofensas feitas à Virgem e a São José. Ela respondeu com escusas esfarrapadas.

Horrorizadas pelo escândalo degradante e blasfemo de uma irmã religião 'novo estilo'.
Horrorizadas pelo escândalo degradante e blasfemo de uma irmã religião 'novo estilo'.
Com espírito de fé e devoção a Nossa Senhora, as religiosas dominicanas de Caleruega, Espanha, cidade natal de São Domingos de Gusmão, fundador dos dominicanos, condenaram os insultos da religiosa “novo estilo”, noticiou o site Infobae.

“Com imensa dor, vemo-nos na necessidade de nos pronunciarmos sobre o escandaloso programa televisivo protagonizado por uma ‘irmã’ nossa de hábito, que demonstrou que sequer partilha o nosso Credo.

“Condenamos e recusamos as palavras e o péssimo exemplo de soror Lucia Caram. (...) vivemos com grande sofrimento esta agitação midiática que está destruindo nossa imagem e, mais grave ainda, confundindo o povo cristão, que não deixou de ter discernimento para saber que essa mulher não nos representa”.

As religiosas deploram o “espetáculo degradante e humilhante para toda a Ordem Dominicana, cujo fundador se destacou por um grande amor à Virgem Maria”. Aliás, foi Nossa Senhora quem deu o Rosário a Santo Domingo, devoção que ele promoveu em toda a Igreja.

“Não podemos continuar silenciando algo que causa tanto escândalo. Os superiores devem tomar as medidas oportunas, pelo dever de correção e exemplo para os que estão sendo enganados”.

Infelizmente é de se temer que a falsa máxima “quem sou eu para julgar” acabe prevalecendo, deixando a blasfêmia impune ou promovendo-a, e as boas religiosas de Caleruega acabem sendo punidas.