terça-feira, 29 de setembro de 2020

Mulher soldado repele
efeminação antipatriótica da ‘linguagem inclusiva’

Lucía Herrera junto com soldados da sua unidade.
Lucía Herrera junto com soldados da sua unidade.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A denominada “linguagem inclusiva” de tal maneira contraria a ordem natural e o bom senso que vem se prestando até a fatos, programas ou cenas cinematográficas cómicas.

Mais um caso caraterístico deu-se recentemente na Argentina.

A tendência adotada por altas autoridades políticas deram azo ao boato, depois negado, de que o governo reescreveria as marchas militares seguindo essa moda.

Uma mulher que trabalha no Hospital Militar de Salta como membro das Forças Armadas escreveu carta pública patenteado a anti-naturalidade da proposta.

Ela se sentiu ofendida por esse efeminamento antipatriótico e se definiu como soldado – nem “soldada” nem “soldade” – repelindo a linguagem “inclusiva”. A carta foi publicada na íntegra no “La Nación”.

“Meu nome é Lucía Zordán Herrera, sou um soldado de primeira classe, sim, um soldado, nem “soldada” nem “soldade”, sou um soldado.

“Somos soldados, tenho orgulho de pertencer a uma instituição tão majestosa, não tenho vergonha de dizer isso”, disse a mulher em um post no Facebook.

Zordán Herrera destaca com orgulho suas experiências nas Forças Armadas: “sei manejar as diferentes armas, tive a sorte de poder atirar com canhão, dirigi caminhões, conheci as diferentes facetas de ser soldado, com os serviços de armas, ir para o campo,...

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Platão ensinava mais e melhor que o computador

Solidão e perplexidades não resolvidas diante da tela.
Solidão e perplexidades não resolvidas diante da tela.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Platão (427-347 a.C.), o filósofo grego que triunfa no topo dos melhores mestres da humanidade, defendia a primazia da oralidade sobre o escrito, sobretudo quando a letra em tinta prejudica o relacionamento entre professores e alunos.

Nunca foi possível encontrar um estímulo mais belo para o ensino, e falamos do moderno também, que a comunicação moral e intelectual entre o mestre e o discípulo.

“O intercambio oral recíproco é uma ocupação séria; disse Nietzsche, escrever é apenas um jogo”.

Por isso, a educação a distância, que alguns acham ideal, seria um desastre, argumenta o filósofo Philippe Nemo, diretor da Faculdade de Paris, autor de inúmeros livros sobre o tema, em artigo para “Le Figaro”.

As novas mídias eletrônicas e a Internet, em nome da modernidade, podem substituir a Escola e o Professor?

Se alguém se apoia na definição de ensino dada por Santo Agostinho em De Magistro, que não envelhece há mil e seiscentos anos, o ensino consiste em dirigir o olhar do estudante para a verdade. E isso requer sobre tudo fala, tempo e adequação ao olhar do principiante.