Lucía Herrera junto com soldados da sua unidade. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A denominada “linguagem inclusiva” de tal maneira contraria a ordem natural e o bom senso que vem se prestando até a fatos, programas ou cenas cinematográficas cómicas.
Mais um caso caraterístico deu-se recentemente na Argentina.
A tendência adotada por altas autoridades políticas deram azo ao boato, depois negado, de que o governo reescreveria as marchas militares seguindo essa moda.
Uma mulher que trabalha no Hospital Militar de Salta como membro das Forças Armadas escreveu carta pública patenteado a anti-naturalidade da proposta.
Ela se sentiu ofendida por esse efeminamento antipatriótico e se definiu como soldado – nem “soldada” nem “soldade” – repelindo a linguagem “inclusiva”. A carta foi publicada na íntegra no “La Nación”.
“Meu nome é Lucía Zordán Herrera, sou um soldado de primeira classe, sim, um soldado, nem “soldada” nem “soldade”, sou um soldado.
“Somos soldados, tenho orgulho de pertencer a uma instituição tão majestosa, não tenho vergonha de dizer isso”, disse a mulher em um post no Facebook.
Zordán Herrera destaca com orgulho suas experiências nas Forças Armadas: “sei manejar as diferentes armas, tive a sorte de poder atirar com canhão, dirigi caminhões, conheci as diferentes facetas de ser soldado, com os serviços de armas, ir para o campo,...