quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Para nobre, governo que impôs o “casamento” homossexual prolonga o Terror da Revolução Francesa

Pierre-Louis de La Rochefoucauld, duque de Estissac,
e sua esposa a duquesa Sabine
Pierre-Louis de La Rochefoucauld, duque de Estissac, declarou ao jornal irlandês “The Irish Times”, que ele não comemora o aniversário da queda Bastilha, fato revolucionário que marcou o inicio da derrocada da monarquia na França.

O duque afirma que são muitos os nobres franceses que assumiram essa posição, e que o socialismo ovante do presidente François Hollande os vem reforçando nessa recusa.

“Na Revolução Francesa nós tínhamos que fugir, nos esconder ou sermos mortos”, explica. No dia da Bastilha, há 224 anos, seu antepassado François Alexandre Frédéric de La Rochefoucauld foi interrogado pelo decadente rei Luis XVI se havia uma revolta em Paris.

E ele respondeu com uma frase célebre: “Não, majestade. Não é uma revolta, é uma revolução”.

Desde então se sucederam nove gerações de La Rochefoucauld, família cuja linhagem está solidamente estabelecida pelo há menos mil anos, desde Foucaud I em 1019.

Cerca de 15 membros dessa família foram guilhotinados durante as criminosas jornadas revolucionárias.

Beato Pierre-Louis de La Rochefoucauld-Bayers (1744-1792),
bispo de Saintes, mártir da Revolução Francesa
O mais renomado é o Beato D. Pierre-Louis de La Rochefoucauld, Bispo de Saintes, assassinado no cruzamento das ruas de Assas e Vaugirard em Paris, após ser encarcerado com 150 outros clérigos na capela dos Carmelitas, durante as sanguinárias “jornadas de setembro” de 1792.

“Ordenaram a eles reconhecer a nova Constituição da Igreja sob a Revolução. E todos disseram ‘Não’. Eles foram levados um por um ao jardim, onde dúzias de ‘patriotas’ caíram acima deles matando-os com martelos e facas”.

D. Pierre-Louis de La Rochefoucauld foi beatificado em 1920 e seria canonizado não fosse o fato, segundo o duque, de o Episcopado temer o governo republicano.

“Na França, todo governo empossado julga que a Revolução Francesa foi uma coisa maravilhosa”, diz ele com tristeza.

Mas, “se o senhor for a um igreja, encontrará pessoas como eu. A cavalaria é a base da velha nobreza, e a fé católica é a base da cavalaria. Em toda Europa há famílias como a nossa”, acrescenta.

Manifestação contra o 'casamento' homossexual, Paris
O duque não é de ir a manifestações de rua, mas saiu duas vezes no inverno passado para protestar contra a legalização do “casamento” homossexual. Os manifestantes estavam “felizes e simpáticos, mas eu fiquei horrorizado com a conduta da polícia”, observou ele.

Se dúvida pudesse haver, o ministro da Educação socialista, Vincent Peillon, afastou-as de uma vez. No seu livro A Revolução Francesa não terminou, ele incita a acabar com a religião católica e os conservadores religiosos em geral, acusando-os de se oporem à ideologia de gênero e ao “casamento” homossexual.

Para o duque, o atual governo socialista é a continuidade hodierna do regime do Terror jacobino.

Na França, seis mil nobres lutam para frear tanto a erosão de suas propriedades – simbolizadas pelos seus castelos – quanto as suas tradições, inscritas em quase todos os cantos do país.

O duque gosta de caçar na floresta de Orleans, prática secular intimamente ligada aos primórdios da nobreza na Idade Media que a legislação socialo-ecologista quer proibir esta.

Castelo de Bonnétable: restaurado e mantido pela família La Rochefoucauld.
A nobreza mantém de iniciativa própria grande parte
do patrimônio histórico familiar da França
O duque vive de sua terra e tem em horror à expressão anglo-saxã “fazer dinheiro”. “Eu acho que é horrível, horrível. E eu não estou sozinho nisso”.

Ele objeta as fortunas baseadas nas finanças, pois provêm e produzem coisas que não têm realidade alguma.

Aparentemente, essa atitude dos nobres seria partilhável pelo presidente socialista Hollande, que se diz contrário ao capitalismo, bem como por muitos outros arautos que gostam de se exibir como defensores dos pobres.

Mas pode-se “tirar o cavalo da chuva”, pois esses “generosos” e “humildes” populistas odeiam as posições da nobreza, porque estas se inspiram verdadeira e sinceramente no exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Marcelo Dufaur, desde a França

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Imagens de Nossa Senhora de Lourdes, da Luz e do Sagrado Coração de Jesus admiravelmente salvas nas Filipinas

Com menos de um mês de intervalo, duas enormes calamidades caíram sobre as Filipinas, país muito populoso de maioria católica.

O país é um grande arquipélago exposto a fenômenos sísmicos e furacões de rara intensidade.

No dia 16 de outubro um terremoto de magnitude 7.2 atingiu especialmente a ilha de Bohol danificando severamente grandes e sólidas igrejas coloniais, de até 400 anos de antiguidade.

A segunda grande calamidade foi provocada pelo tufão Haiyan (lá denominado Yolanda) em 8 de novembro que causou por volta de 2.500 mortes.

Nas duas imensas tragédias registrou-se o mesmo fenômeno: imagens de Nossa Senhora e do Sagrado Coração de Jesus ficaram admiravelmente indenes.

Por exemplo, a imagem pintada Ver foto ao lado.
numa igreja de Bohol: todo o muro da igreja caiu, mas a parte dele onde estava a imagem ficou surpreendentemente em pé.

No mesmo terremoto, informa a televisão filipina, diversas imagens, sobretudo de Nossa Senhora de Lourdes, também foram inexplicavelmente salvas.

“É um milagre” dizia Carol Ann Balansag ao jornal Inquirer News, apontando a imagem, intata no meio das ruínas, da padroeira da igreja da Santa Cruz, do século XVIII, em Barangay, província de Bohol.

Entre as ruínas da igreja de Nossa Senhora da Luz, na cidade de Loon, província de Bohol, os fiéis podiam invocar a misericórdia divina e o auxílio e o perdão diante da imagem da padroeira também assombrosamente salva.

Os fiéis fitavam com lágrimas nos olhos a gruta de Nossa Senhora da Luz arruinada, mas a imagem salva.

“O terremoto destruiu a igreja, mas não atingiu nossa padroeira”, dizia o Pe. Tom Balatayo.

Amélia Sevilla agradecia a Nossa Senhora por tê-la salvo a ela, o marido e os quatro filhos. Durante o terremoto, ela correu com eles para a igreja, temendo o tsunami que acostuma vir após a terra tremer.


Veja o vídeo: ele não tem som, pois segundo quem o postou na Internet, está em tagalo, língua incompreensível para nós ocidentais. Mas as imagens são suficientemente eloquentes.

Durante o tufão Haiyan a imagem do Sagrado Coração de Jesus cuja foto vemos ao lado, ficou em pé vencendo a fúria dos elementos.

Não haverá em todas estas proteções um ensinamento, e quiçá um aviso, para todos nós também?