quarta-feira, 19 de abril de 2017

Quebec: paradigma de
um mundo que clama por um milagre para se salvar

A igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Montreal foi transformada no Teatro Paradoxe.
A igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Montreal
foi transformada no Teatro Paradoxe.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Desde 1966 o catolicismo em Quebec, Canadá, entrou numa espiral de decadência.

Uma das regiões mais católicas do globo se tornou uma parábola do que pode vir a acontecer no Ocidente do ponto de vista religioso, cultural e demográfico, sem um milagroso auxílio de Nossa Senhora.

Quebec se esvazia. A escalada dos óbitos serve de pretexto para as esquerdas, lideradas pelo primeiro-ministro Justin Trudeau, atraírem ondas de imigrantes muçulmanos.

O passado católico do Quebec corre assim grave risco de ser apagado, escreveu Giulio Meotti, editor cultural do diário “Il Foglio” da Itália, ecoado pelo Gatestone Institute.

A resistência ao dramático colapso do cristianismo em Quebec não é imaginável sem um novo afervoramento do velho catolicismo, contrariamente ao que pregam até certos “direitistas” que têm os olhos postos na Rússia “ortodoxa” e neocomunista.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Ressurreição: o reinício de todas as esperanças

Ressurreição, basílica de São Pedro e São Paulo, Malta
Ressurreição, basílica de São Pedro e São Paulo, Malta
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Correu-se a laje. Pareceu tudo acabado.

Mais foi o momento em que tudo recomeçou. O reagrupamento dos Apóstolos. O renascer das dedicações, das esperanças.

Na dor, nas trevas, na incompreensão, a grande Páscoa se aproximava.

O ódio dos inimigos rondava em torno do Santo Sepulcro e de Maria Santíssima e dos Apóstolos.

Mas Eles não temiam. Porque em pouco raiaria a manhã da Ressurreição.

Possa também eu, Senhor Jesus, não temer. Não temer quando tudo parecer perdido irremediavelmente.

Não temer quando todas as forças da Terra parecerem postas em mãos de vossos inimigos.

Não temer porque estou aos pés de Nossa Senhora, junto da qual se reagruparão sempre, e sempre mais uma vez, para novas vitórias, os verdadeiros seguidores da vossa Igreja.

(Autor: Plínio Corrêa de Oliveira, Via Sacra, Catolicismo, março 1951, com ligeiras adaptações. Foto: Ressurreição, basílica de São Pedro e São Paulo, Malta)


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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Muçulmanos invadem espaços desertados pelos italianos

Número de bebes tem queda recorde na Itália, população diminui e média de idade aumenta.
Número de bebes tem queda recorde na Itália, população diminui e média de idade aumenta.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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No ano de 2016, o número de nascimentos na Itália caiu a um ponto tão baixo que é inédito na história, segundo a agência Reuters.

Obviamente, caiu junto o número da população do país, outrora famosa pelas suas famílias de abundante prole que enchiam a península com seu talento, arte e riqueza.

Em 2016 nasceram cerca de 12.000 crianças a menos que no ano anterior, que já tinha registrado números muito baixos. No total vieram, à luz 474.000 crianças, o número mais fraco desde 1861, ano marco da unificação italiana, segundo observou Reuters.

O índice de natalidade atingiu uma média 1,34 em nível nacional, com variações regionais. Mas região alguma atingiu o limite fundamental a partir do qual a população pelo menos se mantém estável.

O ISTAT informou que o número de óbitos em 2016 atingiu 608.000. O simples cômputo de nascimentos e mortes aponta uma perda de 134.000 habitantes. O número oficial, porém, é de menos 86.000, pois acrescenta os imigrantes que receberam visto de permanência.

Também pesam na balança negativa da vida real, mas não estão incluídos nos cálculos acima, os 115.000 italianos que partiram para se instalar no exterior, sem perder a nacionalidade.

Esses emigrantes aumentaram 12,6% em relação a 2015, enquanto o país vai sendo invadido pelos muçulmanos que praticam prescrições religiosas de conquista mandadas no Corão.

O país, outrora jovem e fervilhante de atividade, envelheceu e vai se apagando. Pois a média da idade, já muito alta, aumentou sensivelmente no mesmo ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística (ISTAT).

Muçulmanos rezam diante do Coliseu de Roma onde milhares ofereceram suas vidas por Cristo em séculos passados.
Muçulmanos rezam diante do Coliseu de Roma
onde milhares ofereceram suas vidas por Cristo em séculos passados.
A média de idade este ano atingiu 44 anos e nove meses. Mais de 22% da população é idosa, com mais de 65 anos. É o índice mais elevado, e por certo mais alarmante, de todos os países da União Europeia.

As estatísticas oficiais são as piores registradas desde a unificação política da Itália, ou Rissorgimento, efetivada pelo rei Vítor Emanuel II da Saboia, que usurpou os Estados da Igreja em 1870, auxiliado pelas guerrilhas de Giuseppe Garibaldi, que agiam como uma espécie de FARC da época.

O bem-aventurado Papa Pio IX excomungou esses usurpadores, não reconheceu a espoliação da soberania dos Estados Pontifícios, e condenou seus fautores com solenes atos que pesaram na balança de Deus e da História como verdadeiras maldições.

Agora, o país unificado esvazia-se de filhos e abre espaço para a imigração anticristã militante que, apoiada por altos hierarcas da Igreja, o está fazendo invadir por massas de muçulmanos com abundante prole.

A justiça de Deus pode demorar, mas chega com força tremenda.

Onde estão os sacerdotes que deveriam implorar a genuína misericórdia divina e conduzir o povo pelas vias da penitência e da expiação, como pediu Nossa Senhora em La Salette e em Fátima?