quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Vertiginosa queda dos jesuítas em número e reputação

Jesuítas idosos. Segundo o Vaticano, entre 2005 e 2015,
a Ordem perdeu 3.110 sacerdotes e irmãos.
De 1965 a 2015, a Companhia de Jesus caiu de 36.038 para 16.740.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No momento em que a Companhia de Jesus tem um Papa pertencente à gloriosa ordem fundada por Santo Inácio, sua crise e decadência internas atingem patamares inauditos em matéria doutrinária e em número de membros, observou a revista americana “National Catholic Register”.

Nos EUA, Canadá e Haiti só foram ordenados 20 novos jesuítas em 2015. Um dirigente da Ordem reconheceu ao “National Catholic Register” que “as tendências de novas vocações apontam para uma estabilização numérica no horizonte”.

Entretanto, a comemoração pelas 20 ordenações do último ano parece exagerada, pois no mesmo período faleceram 65 padres da Ordem.

Em 2013, Matthew Archbold, da “Cardinal Newman Society”, apontou outros sinais da decadência nas ordenações de novos jesuítas: os ex-jesuítas eram mais numerosos do que os jesuítas em atividade nos EUA. Estatísticas de 2011 elaboradas pelo Georgetown University’s Center for Applied Research in the Apostolate (CARA) apoiaram a assertiva.

Estatísticas mais recentes da Companhia e do Vaticano fornecem números assustadores. O número vem caindo nos últimos 50 anos, propulsionado pelos efeitos do período “pós-conciliar”.

Em 1982 entraram 102 novos candidatos. Em 2010, apenas 45.

Entre 2008-2013, a Companhia contabilizou 445 religiosos mortos nos EUA, uma média de 89 por ano.

Somando e subtraindo, o “National Catholic Register” conclui que os jesuítas nos EUA estão em queda livre. Pelos números do CARA, perderam mais da metade em apenas 25 anos, precipitando-se de 4.823 em 1988 para 2.395 em 2013.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Cardeal de Praga pede não aceitar muçulmanos, mas só cristãos

Cardeal Dominik Duka, arcebispo de Praga: “uma cultura de boas-vindas poderá levar a uma catástrofe monumental”
Cardeal Dominik Duka, arcebispo de Praga:
“a cultura de boas-vindas pode levar a uma catástrofe monumental”
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Cardeal Dominik Duka, arcebispo de Praga, em entrevista ao jornal Lidove Noviny de seu país deixou claro que sua opiniao sobre os imigrantes islâmicos difere do parecer do Papa Francisco, noticiou “Religión Digital”.

Falando das viagens do Papa ao Mediterrâneo para manifestar solidariedade aos migrantes e a decisão do Pontífice de acolher algumas famílias deles no Vaticano, Duka disse que ele se emocionou, mas logo percebeu que “essa não é uma solução completa”.

Mais ainda, prosseguiu o cardeal, “uma cultura de boas-vindas” irrefletida na Europa, aplicada como quer Francisco, poderá levar a uma “catástrofe humanitária e econômica monumental”.

“Quando alguns de nossos cidadãos se manifestam pela acolhida de um milhão ou até de um número ilimitado de refugiados, nós deveríamos lhes perguntar também se estão dispostos a prescindir da quarta parte de seus ingressos”.

O cardeal de Praga falou em sentido contrário à pregação do Papa Francisco por uma “forte integração cultural” dos migrantes na Europa, como explicou na hora de receber o “Prêmio Carlos Magno” da União Europeia.

O purpurado checo defendeu que a melhor solução para os migrantes “é restabelecer os aparelhos do Estado em seus países de origem para lhes garantir uma vida digna lá”.

Obviamente, a proposta do cardeal seria recebida pelas esquerdas comuno-progressistas como “colonialista” e “imperialista”, não obstante tenha dado ótimos frutos no passado.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

“Pastoras nunca mais!”, pedem luteranos.
“Sacerdotisas e diaconisas!”, pede o “progressismo católico”

Aija Graham, obispa' da 'Igreja Evangélica Luterana Unida da Letônia', eleita em 2014. Desacordo geral.
Aija Graham, obispa' da 'Igreja Evangélica Luterana Unida da Letônia',
eleita em 2014. Desacordo é geral.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Sínodo da igreja evangélica luterana da Letônia aprovou, com maioria de 77%, a interdição de nomear mulheres pastoras.

Ela anulou assim a norma de 1975, emanada ainda sob a dominação soviética, informou Riforma.it, quotidiano das igrejas protestantes da Itália.

A velha norma foi repelida em proporções massivas. De fato, já não havia condições para uma mulher ser aceita como pastora.

Os luteranos não conseguiam fugir com honradez dos ensinamentos de São Paulo na sua primeira carta a Timóteo:

11. A mulher ouça a instrução em silêncio, com espírito de submissão.

12. Não permito à mulher que ensine nem que se arrogue autoridade sobre o homem, mas permaneça em silêncio.

Ignorantes do verdadeiro sentido dos textos evangélicos, os setores mais avançados do luteranismo acusavam estultamente de “machista” a voz do Espírito Santo, expressa através da pena do Apóstolo das Gentes.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Bancos sem fiéis: Igreja Católica alemã
naufraga no vazio da modernidade e do relativismo moral

Bancos sem fiéis: cena cada vez mais frequente nas igrejas alemãs.
Bancos sem fiéis: cena cada vez mais frequente nas igrejas alemãs.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Na Alemanha, a Igreja Católica, altamente modernizada e cada vez mais distante de suas gloriosas tradições, vive grave crise, de acordo com relatório apresentado pelo presidente da Conferência Episcopal Alemã (CEA), Cardeal Reinhard Marx: cada vez menos fiéis, sacerdotes que não se confessam e uma queda geral dos batizados e casamentos, informou a agência ACI Prensa.

Na Alemanha há 23,7 milhões de católicos – 29% da população – mas em 2015 perdeu 181.925.

Em relação a 20 anos atrás, o número de batizados e casamentos revela uma preocupante tendência geral de queda.

Em 1995 260 mil crianças receberam o Batismo, mas em 2015 apenas 167 mil. Em 1995 houve 85.456 casamentos na Igreja, mas em 2015 o número caiu para quase a metade: somente 44.928.

Se até divorciados recasados podem receber a comunhão e concubinos podem estar “bem casados”, segundo afirmações do clero progressista, muitos dispensam essa cerimônia ineficaz.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Arquidiocese de Bruxelas planeja fechar maioria das paróquias

Bruxelas: missa em local subterrâneo e apinhado no estilo 'pobre' da reforma. Fiéis acham que reforma terá efeitos contrários aos anunciados.
Bruxelas: missa em local subterrâneo e apinhado no estilo 'pobre' da reforma.
Fiéis acham que reforma terá efeitos contrários aos anunciados.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A maioria das 108 igrejas paroquiais de Bruxelas está ameaçada de fechamento a prazo breve ou médio, segundo projeto pastoral estimulado pelo novo arcebispo.

Os fiéis estão chocados e acham quase indecente esse fechamento maciço, quando milhares de cristãos morrem a cada dia no Oriente para que seus templos prossigam abertos, escreveu o blog Riposte-Catholique.

De fato, na capital da Bélgica e da União Europeia, aos domingos está havendo cada vez menos missas, em virtude de um projeto pastoral pouco conhecido dos fiéis na época da “sinodalidade”.

O referido projeto visa fundir as paróquias e concentrar as missas de domingo com o argumento de agrupar mais os fiéis e assim conseguir maior movimentação. As igrejas dos bairros correm mais risco.

Para os fiéis, o projeto vai criar grandes circunscrições impessoais que extinguirão a vida paroquial.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Muçulmanos tornam-se cristãos e ingressam na “Igreja das Catacumbas” no Oriente… e no Ocidente!

O Pe Gottfried Martens batiza família iraniana em Berlim. Ex-muçulmanos constituem maioria dos 900 paroquianos.
Batismo de uma família iraniana em igreja de Berlim.
Ex-muçulmanos constituem maioria dos 900 membros.
Luis Dufaur
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A grande mídia fala muito pouco, mas um número crescente de refugiados muçulmanos na Europa está se convertendo ao cristianismo, escreveu o jornal britânico “The Guardian”, citado pelo site “Aleteia”.

Na Áustria, por exemplo, só no primeiro trimestre de 2016 a Igreja Católica registrou 300 pedidos de batismo de adultos, 70% dos quais eram refugiados.

Os fiéis da igreja da Trindade, em Steglitz, Berlim, aumentaram há dois anos de 150 para 700, devido, segundo o encarregado, às conversões de muçulmanos.

Em Liverpool, Inglaterra, a maioria das cerca de 100 a 140 pessoas que assistem à missa semanal em língua farsi é constituída por imigrantes do Irã e do Afeganistão. Um em cada quatro deles é convertido do islã, conforme levantamento realizado pelo bispo de Bradford, Dom Toby Howarth.

A conversão é uma questão delicada, porque o Corão rotula de apóstatas aqueles que se tornam cristãos e manda matá-los.