Seminário de San Rafael, Argentina, fechado pela cólera modernista do bispo renunciante |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O bispo da diocese de San Rafael, Argentina, Mons. Eduardo Maria Taussig, renunciou a seu cargo após enfrentar longamente à maioria de seus fiéis, sacerdotes, seminaristas e leigos. O enfrentamento final deu-se quando o bispo pretendeu obrigar a todos a comungar na mão alegando combate ao Covid, noticiou “Infocatólica”.
Na vida eclesial, as alegações sanitárias do bispo vinham sendo recusadas pelos fiéis como insinceras e abusivas. O prelado fechou o seminário pela oposição dos seminaristas e os dispersou em diversos endereços.
Arcebispos e bispos lhe aconselhavam moderação, mas o bispo renunciante prosseguiu lançando objurgações canônicas contra os sacerdotes que fundados no direito canônico, respeitavam o direito dos fiéis a comungar na boca.
Os comentários deixados pelos fiéis em “Infocatólica” são assustadores:
• “este homem foi autenticamente destrutivo. Aguardo que que seu sucessor possa reparar a devastação causada por esse insensato” (Albert L);
• “Estes heterodoxos não estão pelo diálogo que preconizam (...) são autênticos ditadores” (Juan Mariner);
• “fechou o seminário porque formava sacerdotes e não assistentes sociais, e isso era muito perigoso [para ele]” (Fernando);
• “destroem e depois vão embora. Aguardamos um santo bispo e não como os que vem designando” (Maria);
• “o único propiciado pela pandemia foi a multiplicação dos sacrilégios. Não tem temor de Deus” (José Luis);
• “colaborou para destruir a tradição e atropelou toda uma Comunidade. Isso é demoníaco” (Manu);
• “os seminaristas e sacerdotes não entraram em rebelião e o maligno agiu sem freio Não há desculpa para sua obsessiva pretensão de atropelar as almas que não faziam mal algum” (Pedro);
• “Mons Taussig foi péssimo, mas da máfia da CEA [CNBB argentina] pode vir algo melhor? Não nos enganem com as luzes e os venenos de doutrinas perversas de sinodalidade” (El rigido porteño);
• “Veremos se [o próximo] é lobo traidor como Taussig ou se reabre o seminário. Temo o primeiro, Dios queira que me equivoque!” (Martin);
• “quando virá a reparação pelas injustiças?” (penc).
Uma só expressão vinda de um pontífice sintetiza a obra acima descrita e que está sendo praticada por toda parte: “autodemolição da Igreja”.