terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Pais não querem celular nas escolas

Celulares afastam do acompanhamento da aula
Celulares afastam do acompanhamento da aula
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A grande mídia propaga que os brasileiros exigem tecnologias para seus filhos, se oporiam só os retrógrados ou broncos. Todas as crianças deveriam ser educadas nos métodos digitais do futuro.

Porém, entrevistas presenciais do Instituto Datafolha a 2.029 pessoas, de 113 municípios, apontaram que 62% dos brasileiros com 16 anos ou mais, querem a proibição dos celulares nas salas de aula e no recreio das escolas.

Aqueles que têm filhos de até 12 anos, o índice é maior, de 65%. O Ministério da Educação (MEC) decidiu então lançar um projeto de lei para banir o aparelho nos colégios do país, noticiou G1.

O próprio G1 visitou três escolas particulares em que os estudantes não podem usar o celular nas aulas.

Os testemunhos colhidos são eloquentes: crianças e adolescentes dizem terem descoberto o jogo, a brincadeira, o estudo, a amizade, etc., quando antes cada um ficava isolado absorto no celular.

Pesquisa análoga de TIC Educação divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil registrou que 28% das instituições de ensino urbanas e rurais já implementaram restrições rígidas aos smartphones.

Renúncia recomendada pela UNESCO
Renúncia recomendada pela UNESCO
Também a UNESCO, agência da ONU, divulgou relatório crítico contra essa tecnologia nas salas de aula e afirmou que seu uso não pode ser “soberano”.

Esse órgão internacional chamou a atenção para os prejuízos verificados na concentração dos estudantes.

Sugeriu então que os celulares sejam banidos das escolas, como está sendo feito em um em cada quatro países do mundo, como os EUA, França, Espanha, Finlândia, Itália, Holanda, Canada, Suíça, Portugal e México.

Outro estudo, feito pela Universidade de Stavanger, na Noruega, afirma que surfar num site em vez de virar a página de um livro físico, atrapalha a memória e prejudica a habilidade de interpretação.

A Universidade Harvard, nos EUA, mostrou que o excesso de tecnologia causa prejuízos à comunicação, problemas no sono e atrasos no desenvolvimento cognitivo.

Para Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação, o celular não pode continuar presente no ambiente escolar e servindo de meio para as relações de crianças e adolescentes, como está acontecendo. Também pediu medidas às autoridades de estados e municípios.

Nova Zelanda já interditou nas escolas
Nova Zelândia já interditou nas escolas
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) concluiu que celulares e aparelhos eletrônicos impactam negativamente na capacidade de os alunos prestarem atenção nas aulas.

Nos EUA o estado de Flórida exigiu em lei que escolas distritais barrem o uso de celulares nas aulas.

Na França, desde 2018, o uso é proibido aos menores de 15 anos.

Na Holanda, o governo determinou limitações com o consenso de pais, professores e alunos.

No Canadá, os smartphones foram banidos total ou parcialmente em algumas províncias.

O banimento do uso de celulares por estudantes em todas as escolas do país, públicas e privadas, estaria sendo preparado para melhorar a atenção dos alunos na aula, confirmou o MEC à “Globo”.

O ministro Camilo Santana, disse em Fortaleza, que os “estudos científicos” e a experiência mostram os prejuízos da libertação desses equipamentos nas escolas.

A única dúvida consistiria em saber as condições de aplicação da lei aprovada no Congresso Nacional.

Voltou o interesse pelo estudo, pelo jogo no recreio e pela amizade entre alunos
Voltou o interesse pelo estudo, pelo jogo no recreio e pela amizade entre alunos
Na rede pública municipal do Rio de Janeiro, o prefeito vetou o uso de aparelhos dentro e fora da sala de aula, ou seja, nos intervalos e recreio noticiou a “CNN”.

“Ficar no celular atrapalha a convivência social, deixa a criança isolada em sua própria tela... a tecnologia na educação precisa ser usada de forma consciente e responsável.

“Do contrário, em vez de uma aliada, ela pode se tornar uma vilã do processo educacional”, explicou Renan Ferreirinha, secretário de Educação do Rio.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Nicarágua: a Coreia do Norte tropical proibiu o Natal

Católicos tentam bloquear porta da igreja para conter ataque de forças do governo
Católicos tentam bloquear porta da igreja para conter ataque de forças do governo
Luis Dufaur
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A Nicarágua comunista amiga do PT enviou a seu vassalo o Congresso uma reforma constitucional que a tornará o país ainda mais repressivo que Venezuela e Cuba, tornando o país uma Coreia do Norte tropical, segundo Juan Pappier, diretor latino-americano do grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.

A ditadura do ex-guerrilheiro sandinista Daniel Ortega terá cobertura legal para prender opositores acusando-os de “traição” e retirar-lhes a nacionalidade.

O Partido Sandinista no poder e os seus aliados, todos eles gerados pela Teologia da Libertação, detêm 84 dos 90 assentos na Assembleia Nacional.

Um jornalismo minimamente independente ficou quase impossível na Nicarágua, disse Pappier.

Nas grandes manifestações de rua de 2018, os esquadrões paramilitares de Ortega mataram cerca de 350 manifestantes, na sua maioria pacíficos.

A dupla Ortega-Murillo fechou cerca de 5.000 organizações não governamentais, e retirou a cidadania de cerca de 450 opositores, jornalistas e ativistas dos direitos humanos.

Segundo o artigo 1º da reforma constitucional de Ortega, “todos aqueles que atacarem” os “direitos sagrados do povo nicaraguense serão considerados traidores do país”. De acordo com o artigo 17, “os traidores da pátria perdem a nacionalidade nicaraguense”.

Atentados religiosos viraram procedimento comum da ditadura socialista
Atentados religiosos viraram procedimento comum da ditadura socialista
Entre outros destaques das 66 páginas do plano de reforma constitucional de Ortega, que leva a sua assinatura:

- Define a Nicarágua como um país “revolucionário” e diz que o Estado se baseia em um conjunto de princípios, incluindo “ideais socialistas”.

- Cria uma “polícia voluntária”, uma força paramilitar como a que agiu contra os protestos de rua em 2018.

- A “copresidência” Ortega-Murillo “coordenará” os órgãos legislativo, judicial e eleitoral, bem como as organizações autônomas.

- Afirma que criticar os “ideais socialistas” poderia tornar ilegais os partidos políticos ou os meios de comunicação independentes.

Na realidade, esta reforma constitucional é só formal, porque todos os atropelos nela incluídos já vinham sendo praticadas de forma irrestrita.

Em 2024 foram proibidas quaisquer celebrações do Natal fora do âmbito do templo e nem mesmo postá-las no site da paróquia, escreveu reportagem de "La Nación".

Iglesia de São João Batista, emMasaya. Nos últimos 4 anos houve pelo menos 190 invasões de igrejas
Igreja de São João Batista, em Masaya.
Nos últimos 4 anos houve pelo menos 190 invasões de igrejas
O Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou em relatório de setembro (2024) que o sandinismo lançou um “ataque sistemático contra organizações religiosas” com a expulsão de 42 padres e seminaristas do país só no último ano.

“A perseguição resultou no encerramento de pelo menos 1.103 entidades religiosas desde 2018”, disse o diretor de operações e cooperação técnica do escritório, Christian Salazar.

As autorizações para procissões ou atos religiosos fora dos templos só são concedidas aos prelados da Teologia da Libertação amigos de Daniel Ortega e sua esposa Rosario Murillo.

A perseguição contra os cristãos incluiu o sequestro, a prisão, o exílio e até a perda da nacionalidade de bispos, padres, freiras e leigos.

As milícias paramilitares também se dedicaram a queimar, profanar, roubar e saquear inúmeros templos, além de confiscar bens de diversas entidades religiosas classificadas como “sob controle estrangeiro”.

Nem mesmo funerais ou qualquer atividade religiosa podem ser realizados nos cemitérios. No Natal, foram proibidos os presépios vivos.

As crianças tampouco puderam 'pedir uma posada', devoção tradicional em que os pequenos andam pelo bairro cantando canções de Natal e 'pedindo uma posada' para o menino Jesus, disse a Dra. Martha Molina Montenegro, exilada no Texas.

Quando o sandinismo se apossou do poder contou com grande apoio de membros da Igreja Católica, seguidores da Teologia da Libertação.

Policia asedia uma igreja
Policia assedia uma igreja
Ortega fez mais de 500 mortos e mil detidos nos protestos populares que, segundo ele, faziam parte de uma conspiração dos EUA. Para ele, bispos e padres tornaram-se “assassinos” e “conspiradores golpistas” a serviço do “imperialismo americano”.

Yaxys Cires Dib, diretor de Estratégias do Observatório Cubano de Direitos Humanos, sustentou que a perseguição religiosa em Cuba “se caracteriza por ter boas relações com autoridades eclesiásticas como o Vaticano”, formalidades que o regime sandinista já não cuida.

Há bispos e prelados que flertam com o regime como o Cardeal Leopoldo Brenes e o bispo de Leão, monsenhor Sócrates René San Diego, que aparece publicamente junto às autoridades que prendem seus sacerdotes e coloca símbolos sandinistas no átrio da Catedral em nome do “diálogo”.

O sexto relatório da Dra Molina Montenegro sobre “uma Igreja perseguida” é devastador registra 266 religiosos no exílio: um núncio, quatro bispos, 146 sacerdotes, 3 diáconos, 13 seminaristas e 99 freiras.



Confisco de mosteiros, da cúria episcopal e de prédios de formação religiosa



terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Japão de passado militar fica sem jovens e sem soldados

Navio de guerra japonés supermoderno acabou parado porque não há jovens na Marinha para tripulá-lo
Navio de guerra japonês supermoderno acabou parado
porque não há jovens na Marinha para tripulá-lo
Luis Dufaur
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Como o controle da natalidade e o pacifismo podem desfazer um povo? O Japão está dando um exemplo horroroso disso. Ele é um povo que, para bem ou para mal, mostrou ser guerreiro e militarista.

Em 2021 botou no mar a moderna fragata Noshiro, orgulho da Marinha japonesa equipada com mísseis antinavio e sonares de rastreamento submarino.

Seu planejamento não imaginou que o país não teria suficientes marinheiros para fazer navegar essa joia da tecnologia naval militar, segundo explicou o “The New York Times”.

A fragata foi planejada para combater com cerca de dois terços da tripulação que era necessária para o modelo que a antecedeu.

Então, mas hoje ela tem uma dotação inferior ao nível minimalista prevista, e vai ao mar até com menos marinheiros do que precisa.

Tarefas anteriormente efetivadas por sete ou oito marinheiros ficaram para três ou quatro.

O enfermeiro do navio lava a louça e a cozinha. E foram montados dispositivos de combate a incêndios para compensar a falta de tripulantes a bordo em caso de incêndios no mar.

“Para ser honesto, uma pessoa está realizando duas ou três tarefas diferentes”, explicou o capitão Yoshihiro Iwata, no porto de Sasebo, no sudoeste do Japão.

A cidade de Ichinono encheu locais públicos com manequins para fingir que tem crianças
O caso da Noshiro reflete a grave depressão demográfica do Japão. Nunca o país esteve tão ameaçado com ações navais tão provocativas pela China e pelo crescente arsenal nuclear da Coreia do Norte.

Porém, o Ocidente precisa que o Japão seja uma garantia confiável para conter o expansionismo da China.

O Japão tem o terceiro maior orçamento de defesa no mundo.

Mas a população encolhe, perto de um terço dos japoneses tem mais de 65 anos, e no ano passado os nascimentos caíram ao menor nível já registrado.

As Forças Armadas temem não serem capazes de reunir contingente para operar frotas e preencher os postos nos esquadrões do Exército.

O Exército, a Marinha e a Força Aérea do Japão há anos que não atingem as metas de recrutamento, e o número de militares na ativa — cerca de 247 mil — é quase 10% mais baixo que em 1990.

O Japão aumentou seu orçamento de defesa e os investimentos em equipamentos militares, além de acelerar os exercícios militares com os EUA.

O Japão precisa de novos batalhões habilidosos em tecnologia para operar equipamentos sofisticados, guiar drones ou proteger o país de ciberataques.

Acresce que no império do sol nascente, o pacifismo pregado a todos os níveis, desarmou psicologicamente à população. Essa acabou se opondo à aquisição de mísseis.

Mas, agora, está se vendo que a China é uma ameaça muito real, e isso reanima o militarismo.

Controle da natalidade gerou crise demográfica que afeta até as Forças Armadas
Controle da natalidade gerou crise demográfica que afeta até as Forças Armadas
A nova tendência, contudo, não se traduz em um aumento no alistamento às Forças de Autodefesa do Japão, as Forças Armadas japonesas.

O general Yoshihide Yoshida, chefe do Estado Maior Conjunto do Japão, reconheceu que “estamos enfrentando enormes dificuldades no recrutamento” e propõe aumentar a proporção de mulheres até 2030.

As forças armadas tentam atrair mulheres e recrutas com mais idade, priorizando a na burocracia e assim permitir que os uniformados homens jovens possam ser transferidos a postos de combate.

Mas, não é só questão de número. A guerra moderna demanda capacidades de alto nível para operar armamentos e equipamentos de vigilância avançados.

Acontece que o Japão desmilitarizado ficou atrás de seus aliados em termos de proteção contra a guerra cibernética.

“Não existe nenhuma estrutura militar para defender os cidadãos japoneses contra ciberataques”, afirmou o cientista de computação Hideto Tomabechi, pesquisador da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh.

O governo quer expandir sua força militar cibernética para até 4 mil agentes, porém muitos japoneses acreditam que o poder informático militar possa invadir sua privacidade.

“Há muita preocupação sobre o governo ser capaz de vigiar todos os e-mails, dados e buscas na internet dos cidadãos privados”, afirmou o ex-ministro da Defesa Itsunori Onodera.

Japão precisa soldados e recorre a mulheres e idosos
Japão precisa soldados e recorre a mulheres e idosos
O general Yoshida deu a entender que seria preciso oferecer salários mais altos ou alojamentos melhores.

Recrutadores da Marinha, por exemplo, têm dificuldades em atrair candidatos. Os marinheiros americanos, em contraste, conseguem acessar suas redes sociais e em certas ocasiões até receber encomendas da Amazon a bordo.

Algumas táticas de recrutamento fracassaram, como foi o thriller The Silent Service, ambientado em um submarino nuclear, que procurava atrair candidatos com essa peças publicitária.

Esse leque de fatores põe em dúvida que o Japão possa barrar eficazmente a agressão chinesa comunista que vai se adensando no horizonte.


terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Progressismo católico não quer batismos e protestantes batizam dezenas de milhares na Amazônia

Pajé Barbosa anfitrião do Iº Encontro de Caciques e Pajés do Ceará
Pajé Barbosa anfitrião do Iº Encontro de Caciques e Pajés do Ceará.
"Batizar" turistas pode ser bom negócio
Luis Dufaur
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Por ocasião do Sínodo da Amazônia, um missionário católico comemorou que em sua área há trinta anos não se batizam na Igreja moradores locais, sendo aplaudido pelos presentes.

A espantosa afirmação vai contra séculos de obra missionária de sacerdotes e religiosas, alguns dos quais chegaram a padecer o martírio para a salvação das almas e educar os aborígenes, lhes ensinar profissões e ajuda-los a sair do primitivismo.

Mas a animadversão “comuno-tribalista” contra as águas salvíficas do sacramento batismal que transformam o pagão num filho de Cristo é uma bandeira da Revolução na Igreja Católica.

Não fazem assim as falsas religiões que se ufanam de batizar amazonenses às dezenas de milhares com ampla repercussão internacional.

É preciso ver em cada caso se esses batismos são válidos e não uma enganação para arrebanhar prosélitos e afastá-los da verdadeira Igreja que é a Católica.

Uma “igreja” autodenominada Igreja Quadrangular, filial de Belém, se ufanou ante a emissora americana CBN News de “estar remodelando o tecido espiritual da região”.

Ela disse ter estabelecido 3.200 congregações quadrangulares na região, e que nos primeiros seis meses de 2024 batizou 14.500 pessoas com objetivo de batizar mais de 30.000 pessoas até o fim do ano, segundo a “Web Gospel Ipiaú”.

O sociólogo José Eustáquio Alves, apontou a ausência da labor apostólica dos padres católicos na região que tem 30 milhões de habitantes.

Também está progredindo uma cerimônia supersticiosa e de cunho satânico: é o “batismo indígena”, em todo oposto ao Batismo católico e combatido desde sempre pelos bons missionários.

Padres salesianos no Alto Rio Negro, em 1914 catequizando  povos indígenas da região
Padres salesianos no Alto Rio Negro, em 1914 catequizando  povos indígenas da região.
Este apostolado é execrado pelo Sínodo da Amazônia
Não há padrinhos, o nome escolhido faz referência a animais ou plantas, os batizados são pintados com símbolos da bruxaria por um pajé, a água é objeto de estranhos misturas prévias, invoca-se deuses que lembram a macumba e é um bom negócio com os turistas estrangeiros que em número crescente pagam para receber esse sinal dos infernos.

Uma exceção digna de grande louvor foi dada pela Capelania Militar Católica da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) que realizou em 8 de outubro a cerimônia de administração do Sacramento do Batismo de a crianças, um adolescente e um adulto na Capela do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, na zona sul de Manaus.

Os batizados católicos da PMAM ocorrem durante o ano, administrando-o aos familiares do efetivo militar e civil mas também a todos aqueles que procuram a Capelania Militar para receber o sacramento fundamental do Batismo que torna crianças e adultos membros da Igreja Católica.

Precisamente a força policial contra a qual ressoam as críticas do comuno-progressismo católico, está fazendo, dentro de seus limites, aquilo que os maus sacerdotes se recusam a fazer.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Por que líderes católicos ignoram o martírio de seus irmãos na Fé?

Luis Dufaur
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O jornalista árabe muçulmano Bassam Tawil externou seu pasmo vendo a apatia do mundo católico ocidental quando um míssil teleguiado do grupo terrorista Hisbolá atingiu em cheio a Igreja Greco-Católica de Santa Maria em Iqrit, norte de Israel.

O ataque feriu gravemente um fiel de 85 anos. O Hisbolá se vangloriou do crime num vídeo dos seus mísseis demolindo a igreja.

Enquanto isso acontecia o Papa Francisco I insinuava que Israel é culpado do assassinato de duas mulheres católicas no complexo da Paróquia Católica da Sagrada Família, na Faixa de Gaza.

O papa ecoou falsas alegações do Hamas e de outros grupos terroristas. Mas não foi um fato isolado, explicável por razões pontuais, mas corresponde a uma linha de conduta que já tem vários anos, observou o muçulmano Tawil.

Quando os maometanos martirizam católicos no Oriente, os líderes de sua Igreja fingem não tomar conhecimento. Por quê?

Cada vez há mais provas de que terroristas islâmicos do Hamas utilizam igrejas para lançar seus foguetes, como revelou sem vergonha até Mons. Alexios, arcebispo grego ortodoxo de Gaza.

Fontes militares europeias e dos EUA atribuíram o ataque ao Hospital Al-Ahli na Faixa de Gaza, a um foguete árabe e desqualificaram o número de mortos aduzido pelo Hamas.

Porém, o Patriarcado Latino de Jerusalém adotou em comunicado a fake dos terroristas corânicos de que as vítimas “foram baleadas a sangue frio”, e tudo sem qualquer prova, exclama Tawil.

Apontando com dedo acusatório ao lado não culpado, o Papa e o Patriarcado Latino em Jerusalém adotam as falsas alegações do Hamas. Num piscar de olhos, levantaram falso testemunho e nem se incomodaram com a investigação do incidente da igreja em Gaza.

Assim também age a grande mídia no Ocidente.

Onde estavam o Papa e demais organizações católicas quando seus irmãos na Fé eram sistematicamente visados e perseguidos pela ramificação da Irmandade Muçulmana? Perguntou o muçulmano Tawil.

“O Hamas está transformando (as áreas controladas pelos palestinos) numa teocracia islâmica, e os cristãos são continuamente discriminados.

Grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica conceberam uma cultura de ódio contra os cristãos que produz numerosos atentados, escreveu o advogado internacional de direitos humanos Justus Reid Weiner.

Weiner diz que esses crimes religiosos se inspiram no pensamento primordial do Islã:

“no Islã cristãos e judeus recebem o status social inferior ou dhimmitude.

“A dhimma é um contrato legal de submissão imposto a judeus e cristãos que os sujeita a restrições legais e culturais sob a lei islâmica.

“Os muçulmanos podiam andar a cavalo, mas cristãos e judeus só podiam montar burros.

“Os muçulmanos podiam usar tecidos finos, mas cristãos e judeus só podiam usar tecidos grossos”.

Weiner observa que: “na sociedade palestina, os cristãos árabes não têm voz nem proteção. 70% dos cristãos árabes da Cisjordânia e Gaza agora vivem no exterior”.

No Natal, na Nigéria, 160 cristãos foram assassinados em ataques coordenados por grupos islamitas.

Em 2022 a Nigéria foi o nº 1 do mundo no sinistro ranking de cristãos martirizados pela sua fé.

Porém, quando se cometem essas atrocidades, raramente se ouve as vozes dos próprios líderes católicos ocidentais que dizem se preocupar com o bem-estar e a segurança de todos os homens.

Esses líderes estão causando enormes danos aos seus rebanhos, diz perplexo Tawil. E acrescentamos nós, escandalizam até muitos muçulmanos cultos como Tawil.

A insensibilidade desses líderes faz e ainda fará que os cristãos sejam alvo de ataques mais ferozes do que nunca.

Eles estão dando luz verde ao Hamas, ao Hezbolá e a outros terroristas islâmicos para que assassinem e destruam locais sagrados dos católicos.

Qual é então a sinceridade de suas exigências pela paz, pela vida, pelos direitos do homem, pelo ecumenismo, quando não parecem se importar até quando o banho de sangue de mártires os salpica sem cessar?




terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Saudade dos presépios e do Natal cheios de unção católica

Luis Dufaur
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Postamos uma lembrança do tempo em que o autor das linhas era criança. Entretanto, é muito oportuna para o tempo de Natal.

Na festa de Natal, católicamente vivida, se concentram como em seu fulcro os aspectos mais maravilhosos que todos os contos podem conter.

Copiamos o post do blog "Luzes de Esperança".

Eis um artigo tocante sobre o Natal publicado num jornal que com freqüência vem carregado de notícias em sentido oposto:


MENINO, LÁ EM MINAS , eu tinha inveja dos católicos. Eu era protestante sem saber o que fosse isso.

Sabia que, pelo Natal, a gente armava árvores com flocos de algodão imitando neve que não sabíamos o que fosse. Já os católicos faziam presépios.

Os pinheiros eram bonitos, mas não me comoviam como o presépio: uma estrela no céu, uma cabaninha na terra coberta de sapé, Maria, José, os pastores, ovelhas, vacas, burros, misturados com reis e anjos numa mansa tranqüilidade, os campos iluminados com a glória de Deus, milhares de vagalumes acendendo e apagando suas luzes, tudo por causa de uma criancinha.

Veja vídeo
Como a Igreja Católica
canta o Natal
A contemplação de uma criancinha amansa o universo.

O Natal anuncia que o universo é o berço de uma criança.

Até os católicos mais humildes faziam um presépio.

As despidas salas de visita se transformavam em lugares sagrados.

As casas ficavam abertas para quem quisesse se juntar aos reis, pastores e bichos.

E nós, meninos, pés descalços, peregrinávamos de casa em casa, para ver a mesma cena repetida e beijar a fita.

Nós fazíamos os nossos próprios presépios. Os preparativos começavam bem antes do Natal. Enchíamos latas vazias de goiabada com areia, e nelas semeávamos alpiste ou arroz.

Logo os brotos verdes começavam a aparecer. O cenário do nascimento do Menino Jesus tinha de ser verdejante.

Sobre os brotos verdes espalhávamos bichinhos de celulóide.

Veja vídeo
A Igreja Católica
alma do Natal
CLIQUE PARA VER
Naquele tempo ainda não havia plástico. Tigres, leões, bois, vacas, macacos, elefantes, girafas.

Sem saber, estávamos representando o sonho do profeta que anunciava o dia em que os leões haveriam de comer capim junto com os bois e as crianças haveriam de brincar com as serpentes venenosas.

A estrebaria, nós mesmos a fazíamos com bambus. E as figuras que faltavam, nós as completávamos artesanalmente com bonequinhos de argila.

Tinha também de haver um laguinho onde nadavam patos e cisnes, que se fazia com um pedaço de espelho quebrado.

Não importava que os patos fossem maiores que os elefantes. No mundo mágico tudo é possível. Era uma cena "naïve". Um presépio verdadeiro tem de ser infantil.

E as figuras mais desproporcionais nessa cena tranqüila éramos nós mesmos. Porque, se construímos o presépio, era porque nós mesmos gostaríamos de estar dentro da cena. (Não é possível estar dentro da árvore!).

Éramos adoradores do Menino, juntamente com os bichos, as estrelas, os reis e os pastores.

Será que essa estória aconteceu de verdade? Foi daquele jeito descrito pelas escrituras sagradas?

As crianças sabem que isso é irrelevante. Elas ouvem a estória e a estória acontece de novo.

Não querem explicações. Não querem interpretações. A beleza da estória lhes basta.

O belo é verdadeiro. Os teólogos que fiquem longe do presépio. Suas interpretações complicam o mundo.

O presépio nos faz querer "voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Estamos encantados. Adivinhamos que somos de um outro mundo." (Octávio Paz )

Seria tão bom se os pais contassem essa estória para os seus filhos!"

Autor: Rubem Alves, Folha de S.Paulo, 23.12.2008

E, acrescentamos nós do blog, como seria bom que os sacerdotes contassem essa estória para os fiéis nas igrejas!!!


terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Centenas de igrejas à venda nos EUA

Igreja de Cahills convertida em casa de família
Igreja de Cahills convertida em casa de família
Luis Dufaur
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Em Green Mountain, um casal que converteu o prédio da igreja em um lar, outrora tinha doado muitos dos bancos para os membros da congregação, e agora consertaram o antigo campanário, que passou anos em e o tocam aos domingos para preencher o patético vazio religioso.

A Kidder Mathews estima que haja cerca de 1.100 antigas igrejas atualmente à venda nos EUA e há compradores privados que gostam de campanários e grandes fachadas, e trazem ideias para transformar o prédio de referência de uma religião em qualquer outra coisa, segundo pormenorizada reportagem do “The New York Times”.

Não é a Rússia dos sovietes nem terra conquistada pelo Islã: é o espantoso ateísmo que resulta de igrejas modeladas segundo o capricho dos leigos que pretendem instituir o que bem entendem por cima da vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A igreja de Santa Maria Madalena, em Homestead, Pensilvânia, faz concursos de exercícios sobre de cordas. A abandonada igreja católica de São Libório em St. Louis é parque de skate.

Em Utica, Michigan, Mike Messier vendedor de igrejas há mais de diz que “agora há muitas em escolas, creches e residências”. 

Igrejas da Holanda estão dando o péssimo exemplo
Igrejas da Holanda estão dando o péssimo exemplo
Os compradores instalam cozinhas, banheiros e quartos num ambiente que conserva o estilo sagrado.

Num outro caso, o pastor Oliverio, de Key West, Flórida, enfrentou muitas pessoas que se opunham à venda porque tinha ligação com o templo como batizados, casamentos e funerais. 

Mas ele a está reformando para criar plataformas de aluguel de curto prazo.

Em outras regiões, igrejas vazias aguardam comprador ou até são leiloada para pagar dívidas.


terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Islâmicos em pé de guerra dentro da Europa

Luis Dufaur
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Nova e abrangente pesquisa de opinião mostrou que 49% dos muçulmanos franceses querem que os católicos se convertam ao Islã, 36% querem transformar as igrejas católicas em mesquitas e 25% deles rejeitam a palavra “França”.

A pesquisa foi publicada no fim de janeiro de 2024 pelo jornal dominical francês Le Journal du Dimanche, e foi comentada por Guy Millière, professor da Universidade de Paris, autor de 27 livros sobre a França e a Europa, no reputado Gatestone Institute.

O prof. Millière observa que na França do século XXI esses sentimentos islâmicos ultrapassaram o ódio comum.
Quarenta e cinco por cento dos muçulmanos franceses diz querer a total destruição de Israel. Se for com esse fim, aprovam o massacre, estupro, tortura, decapitação e a queima de inimigos vivos como um “ato de resistência”.

Na França homens vêm sendo decapitados por muçulmanos radicalizados, inclusive são vitimados sacerdotes católicos ecumenistas com o Islã e outras religiões.

O Pe. Jacques Hamel, para citar só um exemplo, foi decapitado em 26 de julho de 2016 em Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, enquanto celebrava uma missa numa igreja quase vazia.

E os assassinos foram muçulmanos cuja comunidade o vitimado sacerdote beneficiava.

A França com pelo menos 751 “zonas proibidas sensíveis” é o país europeu com o maior número dessas zonas. Os verdadeiros mandantes nelas são gangues muçulmanas e imãs radicais.

Os não-muçulmanos ainda podem morar ali, sob a condição de aceitarem o status de dhimmi (tolerados como cidadãos de segunda categoria), baixarem a cabeça e admitirem residir em jurisdição do Islã.

As gangues não respeitam mais a polícia. Não estranha que mais de 70% dos presidiários sejam maometanos.

Os cristãos franceses são insultados caso ostentem uma cruz na rua. A cada ano, dezenas de igrejas francesas são profanadas e saqueadas.

Mais de 120 ataques com facadas ocorrem todos os dias e podem acontecer a qualquer hora em qualquer lugar.

Os criminosos dizem à polícia que esfaquearam as vítimas porque odeiam os infiéis e odeiam a França.

Os jornais só informam dos ataques mais sanguinários e envolvem com um véu de silêncio estupros, agressões e espancamentos, e demais atentados.

Éric Zemmour, único político que falou que um crescente perigo islâmico ameaça a França apanhou inúmeras condenações judiciárias e pesadas multas por “provocar a discriminação e o ódio em relação à comunidade muçulmana”.

Até os padres 'ecumênicos' e dialogantes acabam sendo assassinados
Em 2020 o presidente francês Emmanuel Macron disse que combateria o “separatismo islâmico” sem sequer enxergar que os islâmicos não querem se “separar”, mas sim sujeitar a população francesa sob seu arbítrio, alerta o prof. Millière.

No livro “A guerra civil está vindo” publicado em 2016, o jornalista francês Ivan Rioufol, escreveu: “Se não forem tomadas decisões emergenciais com extrema rapidez e se não cessar a virtual cegueira voluntária generalizada dos líderes do país, o futuro da França será trágico e violento”.

Cerca de 10% da população francesa de 67,75 milhões é composta por muçulmanos e por volta de 2050, a percentagem pulará para 17%, de acordo com o Pew Research Center.

Situação parecida se verifica em outros países da Europa Ocidental. Melanie Phillips, jornalista britânica, em seu livro “Londonistan” de 2006, registrou zonas de Londres controladas pela lei islâmica, a Sharia, que “60% dos muçulmanos querem estabelecer na Grã-Bretanha”.

Na Alemanha, Bélgica, Suécia e Holanda já há zonas onde se impõe a Sharia.

O ex-chefe da Agência de Inteligência Interna da Alemanha, órgão federal para a proteção da Constituição, Hans-Georg Maaßen, enfatizou em entrevista que os “europeus irão sucumbir ao Islã”.

Em 2015, o escritor argelino Boualem Sansal em “2084: O fim do Mundo” prevê um futuro totalitário no qual um califado opressor abole a liberdade de pensamento e de ação.

Sobre a França de 2084 respondeu sem pestanejar “será islamita e a Europa também”.

Se os europeus não quiserem abrir os olhos e agir, diz o prof. Millière, poderá se dizer que nós testemunhamos o fim da civilização europeia cristã.


terça-feira, 26 de novembro de 2024

“Guerra civil inevitável” no Reino Unido?

Assassinatos na punhalada tipico de islamistas provocaram respostas violentas
Assassinatos na punhalada típico de islamistas provocaram respostas violentas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Semanas de violência de rua aconteceram no Reino Unido, após o assassinato de três meninas na cidade de Southport, no noroeste da Inglaterra.

Os manifestantes atribuíram logo a autoria a terroristas islâmicos que cometem crimes nesse estilo há muito tempo.

Em consequência partiram para uma violência quase incontrolável sobre os muçulmanos que tanto fizeram para se forjar tão péssima fama.

A grande mídia bradou ao uníssono se tratar de militantes de extrema direita.

Segundo o “The New York Times”, a violência no até então ordeiro mundo britânico ficou angustiante.

De lado a lado incendiam-se carros, se assediam redutos islâmicos ou “direitistas”, se saqueiam lojas e se atacam mesquitas ou hotéis que abrigam imigrantes vindos de terra do Islã.

Num só fim de semana em agosto, houve mais de 50 protestos e quase 400 prisões, centenas de manifestantes foram acusados e dezenas condenados.

A loucura que atordoa o país não deveria surpreender, comenta o jornal novaiorquino. As autoridades achavam que com leis e regulamentos segurariam o povo britânico amante das normas.

Esquerdas entraram na briga em favor dos islâmicos
Esquerdas entraram na briga em favor dos islâmicos
Não viam que a barragem que erigiam um dia haveria de ceder e então ninguém conteria o “tsunami” do ódio acumulado contra a muçulmanos e migrantes.

Durante anos se disparavam os crimes em nome do islã conquistador e se agigantava o clamor de “parar os barcos” que traziam novas ondas de migrantes às costas britânicas.

A desinformação está furiosa e multiplica os incendiários tumultos. As redes sociais espalham alegações falsas ou não, inverificáveis, logo superadas por outras mais aterradoras.

Chats de Telegram, X, WhatsApp e outras redes sociais incitam à eliminação de “bases importantes”, apelam à ação, Ligas de Defesa pululam como fungos, despejam coisas inverossímeis, mas incendiárias, fomentam o ódio, pessoas invadem as ruas causando estragos.

E os grandes promotores do terrorismo islâmico veem sua meta fundamental sendo realizada: desarticular no caos um país que querem ver escravizado aos pés do Corão.

Quando as negras nuvens acumuladas há décadas descarregam cataratas de “grandine grossa, acqua nera e neve” como Dante Alighieri descreve a chuva que cai incessantemente no inferno, “putre la terra che questo riceve”, ou apodrece tudo o que toca.

Então as leis e forças públicas são também elas passadas por cima.

A legislação sobre segurança na Internet é obscura e confusa, diz o jornal americano.

Não há nenhuma referência clara na lei à desinformação e não adianta que o governo queira supostamente fortalece-la.

Instalou-se o caos num pais ordeiro, como queriam os mestres do terrorismo islâmico
Instalou-se o caos num pais ordeiro, como queriam os mestres do terrorismo islâmico
Num ambiente desequilibrado por décadas, tentar um equilíbrio artificial é até prejudicial.

As ferozes guerras de religião que deram em espantosas chacinas nos séculos XVI e XVII são um precedente a ter em vista.

Elon Musk, dono de X (ex-Twiter) aduz que “a guerra civil é inevitável”. Nisso concorda com o que está, do outro lado, no Corão segundo alegam os pregadores radicais islâmicos.

O primeiro-ministro Keir Starmer promete “trégua alguma” aos agitadores de um e outro lado, ameaça ações legais contra manifestantes, processos por ações online ou “offline”, anuncia criar mais um batalhão de combate contra os baderneiros.

Mas, o jornal novaiorquino reconhece que o governo pode fazer pouco.

A explosão desses tumultos, ódios raciais e religiosos turbinados pela tecnologia, era uma questão de tempo.

Chegou o tempo e o mais assustador é o quão pouco podemos fazer para detê-los, conclui.


terça-feira, 19 de novembro de 2024

“Cruzada” é nome proibido, mas “guerra santa” islâmica não

O esquadrão 14 da RAF da base de Lincolnshire não poderá mais usar o velho apelativo de 'Crusaders'
O esquadrão 14 da RAF da base de Lincolnshire
não poderá mais usar o velho apelativo de 'Crusaders' para não ofender aos islâmicos!!!
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O tradicional 14 Squadron da Força Aérea Real (RAF) do Reino Unido, ficou proibido de seguir usando seu apelido de “Cruzados”. A interdição foi adotada após reclamações confidenciais que alegavam que era ofensivo. Para os muçulmanos obviamente!

Segundo a BBC, o 14 Squadron formado em 1915, ganhou o apelido “Cruzados” durante a Primeira Guerra Mundial realizando missões no Oriente Médio, Egito, Gaza e Palestina. Entre 2003 e 2011, o esquadrão também esteve ativo no Iraque.

O porta-voz da RAF abaixou a cabeça ante pressões externas às forças armadas e disse que, embora as tradições e apelidos informais tenham sua história na RAF, muitos deles não são mais adequados no século XXI.

Nas ruas das cidades inglesas os extremistas islâmicos proclamam em altas vozes as “glórias” de sua guerra santa ou “jihad” e a entrada no paraíso de Alá dos “guerreiros da guerra santa” ou mujaidins que caem apunhalando ou assassinando nas ruas de qualquer parte do mundo.

Tampouco o clube de rugby da Nova Zelandia poderá usar seu nome de 'Crusaders'
Tampouco o clube de rugby da Nova Zelândia poderá usar seu nome de 'Crusaders'
Desde 2016, o 14 Squadron está sediado na base Waddington em Lincolnshire. Ele já tinha ficado sem aviões de combate e dispõe apenas de aviões de vigilância Shadow R1.

A BBC espalhou abatimento moral e comemorou que, a pesar dos pesares, o esquadrão continuará usando o brasão real, aprovado pelo Rei George VI em maio de 1937. 

Só faltará anunciar que a coroa do brasão foi substituída pelo Alcorão, alguma cimitarra islâmica ou a cabeça decapitada de algum cristão.

Mas, a decisão da RAF não é um fato isolado. Ela aconteceu num contexto de crescente apagamento e supressão de termos e imagens associados às Cruzadas medievais, que as organizações islâmicas consideram ofensivos.

Essa campanha cultural e psicológica está obtendo mais vitórias morais para a Meia Lua no reino Unido do III milênio do que no combate contra heróis cruzados como Ricardo Coração de Leão na idade medieval.

Tampouco a apresentação prévia aos jogos poderá ter lugar
Tampouco a apresentação prévia aos jogos poderá ter lugar
Nesse cenário, a RAF adere a uma tendência mais ampla de censurar símbolos e tradições históricas à luz de vilanias contemporâneas. “As tradições e os apelidos informais usados pela RAF não são mais apropriados no século XXI”, frisou o porta-voz da RAF.

Dita tendência impôs que a equipe de rugby neozelandesa “Crusaders” que ganhou um recorde de nove campeonatos do Super Rugby desde que começou em 1996 tirasse de seu logotipo a imagem de um cavaleiro e da espada, noticiou o “New Zealand Herald”.

Antes do ingresso em campo, a equipe era precedida por cavaleiros montados no mais puro estilo guerreiro medieval. 

Fanáticos continuarão a ser celebrados como heróis da 'guerra santa' islâmica
Fanáticos continuarão a ser celebrados como heróis da 'guerra santa' islâmica
A ação tipicamente propagandística era muito do gosto dos torcedores. Esses até endossavam símbolos guerreiros medievais nas tribunas e agora ficaram proibidos de faze-lo.

Um torcedor queixou-se da unilateralidade da proibição dizendo: “um cavaleiro com uma espada não é o mesmo que um cara com uma arma”, em referência ao morticínio de 51 pessoas perto de uma mesquita.

E um usuário das redes chamou a decisão de “covardia vergonhosa escondida atrás de jargões corporativos vazios”. Outros viram uma capitulação.


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Alemães saem da Igreja e bispos pedem aumentar as causas da apostasia

As igrejas na Alemanha se esvaziam e o episcopado acentua as causas
As igrejas na Alemanha se esvaziam e o episcopado acentua as causas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A forte crise dos abusos sexuais e a deriva sinodal da Igreja na Alemanha liderada pela maioria do episcopado heterodoxo que busca o confronto contínuo com Roma está fazendo com que a Igreja na Alemanha perca mais fiéis ano após ano, registrou “Infovaticana”.

A Conferência Episcopal Alemã comunicou que 2023 terminou com 20.345.872 católicos professos (24% da população alemã). Portanto, 402.694 pessoas deixaram a Igreja Católica nesse ano.

Mas o episcopado alemão não lamentou nada, antes bem comemorou que o número de apostasias fosse inferior ao das de 2022, quando 522.821 renegaram a Igreja.

Após os sinistros números de 2022, os de 2023 foram os piores da história alemã.

Em 2023 na queda chegou a 131.245 batismos contra 155.173 em 2022. O número de casamentos na Igreja caiu para 27.565 em comparação com 35.467 em 2022.

Em 2023, 151.835 crianças comungaram pela primeira vez, mas em 2022 foram 162.506.

105.942 jovens foram confirmados em todo o país, contra 110.942 em 2022.

O número de enterros religiosos caiu para 226.179 contra 240.144 em 2022.

Ainda segundo a Conferência Episcopal Alemã, as paróquias foram reduzidas em número com reformas estruturais das dioceses: ficaram 9.418, com cerca de 200 a menos que em 2022.

As igrejas vão sendo abandonadas, transformadas em locais de prazer, hoteis ou moradias.
As igrejas vão sendo abandonadas, transformadas em locais de prazer, hotéis ou moradias.
E também caiu o número de sacerdotes a 11.702 dos 11.987 de 2022.

Nem mesmo os badalados diáconos permanentes compensaram as perdas em 2023 com 3.146 e abaixo dos 3.184 de 2022.

Em 2023 houve 38 ordenações sacerdotais longe dos 105 ordenados no mesmo ano na França.

Números assaz raquíticos em ambos países e incapazes de tampar os vazios que se abriram.

O próprio bispo de Limburgo e presidente da Conferência Episcopal Alemã, Mons. Georg Bätzing, reconheceu que as estatísticas apresentavam quadros alarmantes.

“Os números mostram que a Igreja está numa crise geral”, disse e se resignou a constatar que “os números são um indicador da realidade”.

O bispo Bätzing tentou transmitir um artificioso otimismo dizendo que ainda quando a Igreja se torna menor conserva a tarefa de “anunciar a boa nova de um Deus amoroso, criativo e libertador”.

Mons. Georg Bätzing, presidente da Conferencia Episcopal acompanha alegremente a derrubada da Igreja que Cristo fundou no Calvário
Mons. Georg Bätzing, presidente da Conferencia Episcopal
acompanha alegremente a derrubada da Igreja
que Cristo fundou no Calvário
E é precisamente o que os fiéis não veem mais que venha sendo feito!

O presidente da Conferência dos Bispos apelou a fazer urgentemente mais reformas na Igreja, as mesmas que estão afastando os fiéis dos clérigos tendo perdido a confiança dos velhos tempos.

“As reformas por si só não podem resolver a crise da Igreja, mas sem reformas a crise irá piorar e é por isso mudanças devem ser feitas”, disse Bätzing, omitindo que as que estão sendo feitas são comprovadamente erradas, a acreditar nas estatísticas dos promotores dessas reformas.