segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sem família tradicional, nasce geração de vândalos na Inglaterra

Sem família, com celular e videojogo:
jovens depredam Londres
Anos de políticas anti-familiares criaram o “caldo de cultura” de onde saíram os baderneiros que incendiaram numerosos bairros de cidades inglesas, escreveu Max Hastings, do jornal “The Mail” de Londres.

Os depredadores obedeciam a palavras-de-ordem ideológicas esquerdistas e anticapitalistas. Eles agiram assim não porque fossem pobres ou marginados ou por alguma razão racial ou religiosa: “Nós fazemos o que nos dá na telha”, dizia, com um caro Blackberry na mão, uma agitadora à BBC.

Se havia iletrados ou desempregados era por desinteresse pessoal. Eram “animais selvagens” da era digital, escreveu o articulista. Por quê?

Porque não mostravam sequer percepção da diferença entre o bem e o mal, só respondendo a impulsos animais: embebedar-se, praticar sexo, destruir a propriedade dos outros.

Nem pobres, nem marginados:
mas produto de políticas contra a família
Seu único conhecimento profundo: videojogos digitais e redes sociais. Sua fonte de subsistência: planos sociais e, sobretudo, as pensões dos pais perpetuamente ausentes.

Eles são o produto de anos de políticas que foram desfazendo a família e promovendo falsas alternativas como sendo novas formas equiparáveis moral e legalmente: “famílias monoparentais”, maternidade ou paternidade solteira e a conseguinte desaparição da vida do lar onde se formam as crianças.

A geração selvagem assim formada voltou-se para o vandalismo, a insociabilidade, a obscenidade e a violência como se a vida se reduzisse a um videojogo de mata-mata e destrói-destrói.

A revolução nas escolas, paralela à revolução na família, promoveu a tolerância total, a ausência de disciplina, de juízo e de ordem.

As leis, os juízes e a polícia foram orientados contra os pais, as autoridades educativas contra os professores, e, por sua vez, os “direitos humanos” contra pais, educadores, Justiça, leis e polícia.

Para salvar a sociedade: promover o casamento tradicional
O resultado, conclui o jornalista, está agora evidente: uma vasta, amoral e brutal subcultura de jovens arredios ao trabalho ou aos afazeres domésticos, convencidos de que não há código moral que puna uma vida anti-social, ou até criminal de celular na mão.

O fabrico dessa geração custou bilhões de libras em planos ditos “sociais” para manter situações antifamiliares.

Os dogmas socialistas e libertários triunfaram: um dos produtos desse “triunfo” foi a explosão de vandalismo nos bairros “burgueses” de Londres.

É imperioso restaurar a família sobre suas bases mais sólidas ‒ o Sacramento do Matrimônio ‒ restaurando em sua devida dignidade o casamento tradicional.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Jovem católico martirizado no Cairo pelo fundamentalismo “democrático e liberal”

O jovem católico Abanob Karam, 18, aluno do Instituto Técnico Salesiano do Cairo foi morto durante os distúrbios populares promovidos pelos extremistas islâmicos que queimaram duas igrejas. A informação veio do diretor da comunidade salesiana na capital egípcia, Pe. Renzo Leonarduzzi e foi distribuída pela agência Zenit.

“Quando ele chegou a casa (no bairro popular de Munira – Imbaba, Cairo), percebeu que havia problemas na igreja vizinha, São Minas; deixou sua mochila e saiu para defender sua igreja, embora a mãe tivesse insistido para que ele não fosse, porque seria perigoso demais.”

Fanáticos islâmicos assaltavam a igreja pretextando que os cristãos seqüestraram na igreja uma garota cristã que teria se tornado muçulmana.

Abanob foi morto de um tiro. A escola salesiana é freqüentado por 700 alunos, dos quais 450 são cristãos e 250, muçulmanos. Abanob nasceu em 6 de outubro de 1992, perdeu seu pai no ano passado e agora estudava para ajudar sua mãe e seus irmãos.

“A situação do país está muito tensa e é muito difícil fazer previsões otimistas”, confessou o Pe. Renzo Leonarduzzi.

“Os cristãos estão sob constante pressão e assédio e, infelizmente, como já acontecia antes, os organismos competentes sempre chegam quando o jogo já acabou, prendendo os cristãos e os obrigando a ‘fazer as pazes' com a outra parte, impedindo assim qualquer pedido de indenização e de justiça.”

As revoluções em curso no Norte da África pretendem ser fruto do anseio por democracia e liberdade. Porém, está se verificando um engano: por trás dos movimentos populares agem agitadores articulados pelo grupo fundamentalista Fraternidade Muçulmana.

O fundamentalismo abandonou a imagem do terrorista fanático barbudo e adotou uma nova falaciosa aparência. Desta maneira, está fazendo progressos rápidos que a versão “a la Bin Laden” já não lhes estava permitindo realizar.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Repressão socialista mata dúzias de cristãos no Vietnam

Aldéia Hmong, montanheses.


Pelo menos 49 cristãos vietnamitas da etnia Hmong foram mortos, centenas ficaram feridos e um número inverificável deles foram presos ou estão desaparecidos.

Esse é o balanço da sanguinária repressão desencadeada pelos Exércitos do Povo do Vietnam e do Laos numa região de fronteira, noticiou AsiaNews.

Em 30 de abril, em Muong Nhe, província de Dien Bien, 8.500 Hmong se reuniram para rezar, pedir a devolução das terras e liberdade religiosa. Naquele momento sofreram o ataque militar. Segundo Christy Lee, diretor executivo de Hmong Advance Inc. (HAI), de Washington, D.C., os presos “poderão ser torturados ou assassinados, ou simplesmente desaparecer”. A energia elétrica e as comunicações foram interrompidas na região.

Propaganda comunista oficial
Entre os presos há alguns ministros extraordinários da Eucaristia que atendem quatro comunidades católicas da região.

Na região os fiéis católicos praticam a religião na clandestinidade porque a violação da liberdade religiosa é a mais violenta do país.

Os últimos sacerdotes católicos só conseguiram entrar em Muong Nhe se apresentando como turistas. Mas, ficaram sob vigilância ininterrupta sendo acompanhados por policiais que os vigiavam para impedir qualquer tentativo de evangelização.

Os Hmong são perto de 790 mil e durante as guerras lutaram do lado anticomunista. Entre eles há muitas conversões ao catolicismo.

Lar Hmong católico
Segundo Philip Smith, diretor executivo do Center for Public Policy Analysis (CPPA), Washington, D.C., a repressão socialista utilizou até “helicópteros de ataque ao solo para caçar, prender e matar aqueles que tentavam fugir da região do conflito”, informou a agencia VietCatholic News.

Também foram utilizados blindados numa repressão “horrorosa”. Alguns fugitivos conseguiram atravessar a fronteira da Tailândia fugindo pela selva.

Mùa A Sơn, governador da província de Dien Bien justificou o massacre porque “forças hostis se infiltraram para pregar ilegalmente e incitar o povo a aderir a um movimento independentista que visa criar um reino separado de Hmongs”. O linguajar parece repetir alguma cartilha chinesa ou alguma ainda mais antiga soviética.

O porta-voz do ministério de Relações Exteriores, Nguyen Phuong Nga, deu uma explicação diversa poucos dias depois, apontando como causa das mortes a “procura ilusória da religião” e “condições anti-higiênicas de vida”.

Fontes católicas informaram que o incidente foi provocado por uma série de violações da propriedade da terra e de atentados contra a liberdade religiosa.

O governo quer forçar a população a trabalhar no domingo e lhe impede assistir a Missa ou a serviços religiosos para obrigá-la a renunciar à fé.

O governo socialista proíbe a presença de jornalistas estrangeiros na região. O porta-voz atribuiu a interdição ao mau clima e ao mal estado das estradas.

Por sua vez, o chefe do Exército do Povo do Laos foi acusado por ONGs humanitárias por atrocidades contra civis que incluem violação, assassinato e mutilação de crianças e mulheres Hmong, acrescentou VietCatholicNews.

Entretanto, otimistas empresários ocidentais e dialogantes clérigos vaticanos são recebidos amistosamente pelos carrascos de Hanói e retornam esperançosos nas promessas dos carrascos e insensíveis ao morticínio dos fiéis da Igreja.


domingo, 7 de agosto de 2011

Filme proibido no Rio revela metas extremadas da Cristofobia


Crimes, aberrações e perversões fizeram do filme “A Serbian Film: Terror sem Limites” um dos mais reprováveis dos últimos tempos. E, tal vez, sem desejá-lo, um dos mais reveladores dos rumos da Cristofobia no Ocidente.

Planejado para ser exposto no festival carioca RioFan, ele foi forçado nos últimos 16 anos a atenuar sua violência e depravação até em países liberais como o Reino Unido.

O filme foi proibido na Noruega, o diretor do festival que o exibiu na Espanha foi processado, e o laboratório que fez suas cópias na Alemanha as destruiu após dar-se conta do conteúdo.

O diretor de seu cortejo de atrocidades, Srdjan Spasojevic, declarou à “Folha de S. Paulo” estar “espantado” com as críticas, que seriam fruto de “uma caça às bruxas” em pleno século XXI. Não há de faltar quem ache que exibi-lo é uma vitória dos “direitos humanos”.

O filme explora morbidamente o incesto, a pedofilia, a necrofilia, a violência em granel e até um chocante estupro de um recém-nascido.

O longa-metragem aparece como ponta de lança do mesmo movimento que promove o aborto, o casamento homossexual, a liberação das drogas e o banimento dos símbolos religiosos cristãos dos locais públicos.

“A Serbian Film” avança “direitos humanos” que serão reivindicados no futuro, inserindo-se numa insidiosa campanha de “revolução cultural”.

Ele predispõe antecipadamente a opinião pública para a aceitação de crimes e aberrações morais que serão protegidos mais tarde por leis contrárias à Lei de Deus.

O personagem central do filme é um “astro” que, além de pornográfico, aceita participar de filmagens drogado e cometendo atrocidades sexuais.

“É um pesadelo de horror pornô com má atuação e mal dirigido, o qual aspira a ser uma sátira”, escreveu Peter Bradshaw no jornal britânico “The Guardian”.

“O horror é empregado num crescendo, que acompanha o cinismo do diretor pornô tanto quanto o cinismo do próprio espectador, real destinatário das imagens de choque”, escreveu Alexandra Moraes, editora-adjunta da “Folha Ilustrada”.

Para o diretor, o filme perverso é uma alegoria política relativa a seu país.

De fato, a exibição dessas perversões tem um fundo político. Mas não se reduz à Servia; impacta em todas partes onde o filme é projetado e seu efeito é demolidor do fundo moral dos assistentes.

A implantação de um mundo de horrores e a exaltação do príncipe das trevas que os inspira são opostos à doçura da ordem da Igreja e de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o supremo objetivo da Cristofobia crescente no mundo.

Prudentementee, a Caixa Econômica Federal que financia a RioFan mandou tirar o longa de exibição. Por sua vez, a juíza Katerine Jatahy Nygaard, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio de Janeiro, proibiu a projeção em salas de cinema.

Entretanto, certas metas extremadas da Cristofobia, anti-vida e anti-Igreja, ficaram desvendadas.