quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Para nobre, governo que impôs o “casamento” homossexual prolonga o Terror da Revolução Francesa

Pierre-Louis de La Rochefoucauld, duque de Estissac,
e sua esposa a duquesa Sabine
Pierre-Louis de La Rochefoucauld, duque de Estissac, declarou ao jornal irlandês “The Irish Times”, que ele não comemora o aniversário da queda Bastilha, fato revolucionário que marcou o inicio da derrocada da monarquia na França.

O duque afirma que são muitos os nobres franceses que assumiram essa posição, e que o socialismo ovante do presidente François Hollande os vem reforçando nessa recusa.

“Na Revolução Francesa nós tínhamos que fugir, nos esconder ou sermos mortos”, explica. No dia da Bastilha, há 224 anos, seu antepassado François Alexandre Frédéric de La Rochefoucauld foi interrogado pelo decadente rei Luis XVI se havia uma revolta em Paris.

E ele respondeu com uma frase célebre: “Não, majestade. Não é uma revolta, é uma revolução”.

Desde então se sucederam nove gerações de La Rochefoucauld, família cuja linhagem está solidamente estabelecida pelo há menos mil anos, desde Foucaud I em 1019.

Cerca de 15 membros dessa família foram guilhotinados durante as criminosas jornadas revolucionárias.

Beato Pierre-Louis de La Rochefoucauld-Bayers (1744-1792),
bispo de Saintes, mártir da Revolução Francesa
O mais renomado é o Beato D. Pierre-Louis de La Rochefoucauld, Bispo de Saintes, assassinado no cruzamento das ruas de Assas e Vaugirard em Paris, após ser encarcerado com 150 outros clérigos na capela dos Carmelitas, durante as sanguinárias “jornadas de setembro” de 1792.

“Ordenaram a eles reconhecer a nova Constituição da Igreja sob a Revolução. E todos disseram ‘Não’. Eles foram levados um por um ao jardim, onde dúzias de ‘patriotas’ caíram acima deles matando-os com martelos e facas”.

D. Pierre-Louis de La Rochefoucauld foi beatificado em 1920 e seria canonizado não fosse o fato, segundo o duque, de o Episcopado temer o governo republicano.

“Na França, todo governo empossado julga que a Revolução Francesa foi uma coisa maravilhosa”, diz ele com tristeza.

Mas, “se o senhor for a um igreja, encontrará pessoas como eu. A cavalaria é a base da velha nobreza, e a fé católica é a base da cavalaria. Em toda Europa há famílias como a nossa”, acrescenta.

Manifestação contra o 'casamento' homossexual, Paris
O duque não é de ir a manifestações de rua, mas saiu duas vezes no inverno passado para protestar contra a legalização do “casamento” homossexual. Os manifestantes estavam “felizes e simpáticos, mas eu fiquei horrorizado com a conduta da polícia”, observou ele.

Se dúvida pudesse haver, o ministro da Educação socialista, Vincent Peillon, afastou-as de uma vez. No seu livro A Revolução Francesa não terminou, ele incita a acabar com a religião católica e os conservadores religiosos em geral, acusando-os de se oporem à ideologia de gênero e ao “casamento” homossexual.

Para o duque, o atual governo socialista é a continuidade hodierna do regime do Terror jacobino.

Na França, seis mil nobres lutam para frear tanto a erosão de suas propriedades – simbolizadas pelos seus castelos – quanto as suas tradições, inscritas em quase todos os cantos do país.

O duque gosta de caçar na floresta de Orleans, prática secular intimamente ligada aos primórdios da nobreza na Idade Media que a legislação socialo-ecologista quer proibir esta.

Castelo de Bonnétable: restaurado e mantido pela família La Rochefoucauld.
A nobreza mantém de iniciativa própria grande parte
do patrimônio histórico familiar da França
O duque vive de sua terra e tem em horror à expressão anglo-saxã “fazer dinheiro”. “Eu acho que é horrível, horrível. E eu não estou sozinho nisso”.

Ele objeta as fortunas baseadas nas finanças, pois provêm e produzem coisas que não têm realidade alguma.

Aparentemente, essa atitude dos nobres seria partilhável pelo presidente socialista Hollande, que se diz contrário ao capitalismo, bem como por muitos outros arautos que gostam de se exibir como defensores dos pobres.

Mas pode-se “tirar o cavalo da chuva”, pois esses “generosos” e “humildes” populistas odeiam as posições da nobreza, porque estas se inspiram verdadeira e sinceramente no exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Marcelo Dufaur, desde a França

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Imagens de Nossa Senhora de Lourdes, da Luz e do Sagrado Coração de Jesus admiravelmente salvas nas Filipinas

Com menos de um mês de intervalo, duas enormes calamidades caíram sobre as Filipinas, país muito populoso de maioria católica.

O país é um grande arquipélago exposto a fenômenos sísmicos e furacões de rara intensidade.

No dia 16 de outubro um terremoto de magnitude 7.2 atingiu especialmente a ilha de Bohol danificando severamente grandes e sólidas igrejas coloniais, de até 400 anos de antiguidade.

A segunda grande calamidade foi provocada pelo tufão Haiyan (lá denominado Yolanda) em 8 de novembro que causou por volta de 2.500 mortes.

Nas duas imensas tragédias registrou-se o mesmo fenômeno: imagens de Nossa Senhora e do Sagrado Coração de Jesus ficaram admiravelmente indenes.

Por exemplo, a imagem pintada Ver foto ao lado.
numa igreja de Bohol: todo o muro da igreja caiu, mas a parte dele onde estava a imagem ficou surpreendentemente em pé.

No mesmo terremoto, informa a televisão filipina, diversas imagens, sobretudo de Nossa Senhora de Lourdes, também foram inexplicavelmente salvas.

“É um milagre” dizia Carol Ann Balansag ao jornal Inquirer News, apontando a imagem, intata no meio das ruínas, da padroeira da igreja da Santa Cruz, do século XVIII, em Barangay, província de Bohol.

Entre as ruínas da igreja de Nossa Senhora da Luz, na cidade de Loon, província de Bohol, os fiéis podiam invocar a misericórdia divina e o auxílio e o perdão diante da imagem da padroeira também assombrosamente salva.

Os fiéis fitavam com lágrimas nos olhos a gruta de Nossa Senhora da Luz arruinada, mas a imagem salva.

“O terremoto destruiu a igreja, mas não atingiu nossa padroeira”, dizia o Pe. Tom Balatayo.

Amélia Sevilla agradecia a Nossa Senhora por tê-la salvo a ela, o marido e os quatro filhos. Durante o terremoto, ela correu com eles para a igreja, temendo o tsunami que acostuma vir após a terra tremer.


Veja o vídeo: ele não tem som, pois segundo quem o postou na Internet, está em tagalo, língua incompreensível para nós ocidentais. Mas as imagens são suficientemente eloquentes.

Durante o tufão Haiyan a imagem do Sagrado Coração de Jesus cuja foto vemos ao lado, ficou em pé vencendo a fúria dos elementos.

Não haverá em todas estas proteções um ensinamento, e quiçá um aviso, para todos nós também?



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Europa: países em extinção?

Casa abandonada em Berlim
Casa abandonada em Berlim

A população alemã está encolhendo e as prefeituras se esforçam para ocultar o dramático minguamento, escreveu reportagem do “The New York Times”.

Na zona rural pode se encontrar filas de cassas vazias, quintais cobertos de mato, janelas fechadas com tábuas e sistemas de esgoto estragados por falta de uso.

Nas cidades, os operários envelhecem e as linhas de montagem reduzem ao mínimo as tarefas corporais, pois não há substitutos capacitados.

Esta diminuição silenciosa, ao longo do tempo é mais danosa e profunda que a guerra de extermínio dos cristãos tocada no Oriente pelos seguidores do Corão.

Segundo o último censo, a Alemanha perdeu 1,5 milhão de habitantes.

Em 2060 a população poderá ter encolhido mais 19%, caindo para 66 milhões.

A Alemanha elevou a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos. Mais isso não resolve o problema de fundo.

A faixa etária de 55 a 64 anos na força de trabalho passou de 38,9% em 2002 para 61,5% em 2012. E não há jovens suficientes para substituí-los.

Casas abandonadas no centro antigo de uma cidade europeia
Casas abandonadas no centro antigo de uma cidade europeia
A Alemanha se orgulhava, e com razão, de suas mulheres devotadas ao lar, à igreja e aos filhos.

A enganosa “modernização” do pós-guerra destruiu essa realidade social e religiosa favorecida pela Igreja.

Agora, o governo tenta colocar mais mulheres nas fábricas. Mas isso contradiz os estímulos a terem mais filhos. O país concede US$ 265 bilhões anuais em subsídios familiares, mas estes não revertem a tendência geral ao despovoamento.

Outros países europeus que adotaram a mesma agenda anti-vida caem pelo mesmo despenhadeiro. Sem braços os problemas econômicos ficam insolúveis e geram uma espiral de declínio.

As altas taxas de desemprego — mais de 50% entre jovens — em países como Grécia, Itália e Espanha, desestimulam ainda mais de ter filhos, sobre tudo porque a fé e a moral estão se apagando,.

Craco: cidade fantasma da Itália
Craco: cidade fantasma da Itália
Em 1960, nasceram 7,5 milhões de crianças em 27 países que hoje fazem parte da União Europeia – UE. Mas, em 2011 os nascimentos caíram para 5,4 milhões.

Hoje há quatro trabalhadores para cada aposentado na UE, mas 2060 a proporção será de dois a um, segundo a própria UE.

Por sua vez, os imigrantes islâmicos e da Europa Oriental estão ocupando os vazios nas cidades e no campo.

A solução só poderia vir da reforma de valores, costumes e atitudes em função da Lei de Deus.

Mas esta tábua de salvação não é focalizada pelo governo laicista alemão e nem mesmo pelo episcopado do país.

Marcelo Dufaur, desde a França


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Só 600 “casamentos” homossexuais em três meses na França desanima socialistas

Ministro Peillon: leis como as de “casamento” homossexual
visam enxotar o catolicismo
Passados três meses da entrada em vigor da lei que legalizou o casamento homossexual, apenas 600 “casamentos” foram realizados em toda a França, segundo dados das 50 maiores cidades do país, informou a rádio pública France Inter.

Desde o primeiro “casamento” sodomita celebrado em Montpellier com grande espalhafato midiático, 596 uniões semelhantes aconteceram em todo o país.

O número corresponde a apenas 1% dos casamentos registrados no período, acrescentou a rádio.

O jornal Le Monde acha que os homossexuais franceses estão intimidados pelas gigantescas manifestações populares contra esse “casamento”.

Apenas 1% em três meses é pouco, reconheceu a rádio do governo que impôs esse alardeado “casamento”.

É largamente afirmado, até por ativistas da agenda homossexual, que os LGBT não desejam casar pois preferem a frenética rotatividade de parceiros em que consomem sua vida.

O próprio ministro socialista de Educação Vincent Pellion, no entanto, se encarregou de esclarecer o fundo do assunto.

Para ele, leis como as de “casamento” homossexual visam enxotar o catolicismo da moral pública e instalar em seu lugar uma religião laica e ateia, que realize assim plenamente o sonho da Revolução Francesa de 1789. VEJA AS PALAVRAS DO MINISTRO PELLION


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Tristes por não verem mais o rosto de suas mães

Semana Santa em Islamabad, Paquistão
O sonho do avô – que vive em país muçulmano – de algum dia ver o papa foi realizado pelo neto A., de 24 anos, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

Ele é um dos 40 peregrinos de países onde há perseguição religiosa e conflitos armados que estão pedindo asilo ao governo brasileiro.

A. foi jurado de morte só por participar do evento. Por isso, ele não quer ir embora.

“Não posso voltar. Já avisaram que matam não só a mim, mas toda a minha família”, contava ontem, chorando, na Casa de Acolhida da Caritas Arquidiocesana do Rio, segundo reportagem de “OESP”.

“Estou triste por não ver mais o rosto da minha mãe antes de dormir, mas lá não consigo um bom emprego pelo simples fato de ser cristão, mesmo tendo estudado toda a minha vida e me formado em Artes e Jornalismo”.

Alguns trazem marcas de tortura no corpo. O histórico de mortes de familiares e de humilhações é comum. O contato com a família é raro: por telefone e internet. Pediram para não ter o nome nem nacionalidade publicados, para resguardar a integridade dos parentes que ficaram em seus países.

“Aqui as pessoas são muito felizes. É o paraíso. Na minha comunidade, se você é cristão e não muçulmano, não te dão nem um copo d'água. Sou coagido o tempo todo a virar muçulmano, mas podem cortar a minha cabeça que eu não viro, pois tenho muito orgulho da minha fé”, disse outro rapaz.

“Mataram meu pai e minha irmã quando ela tinha 7 anos. Minha mãe teve de fugir da nossa cidade”, relatou outro refugiado. 

Os jovens já marcaram entrevistas na Polícia Federal para dar início ao processo de candidato a refugiado. Os casos serão analisados pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare).

Segundo Andrés Ramirez, representante no Brasil do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, seus casos se enquadram na lei 9.474, que reconhece como refugiado todo indivíduo que com fundados temores de perseguição por motivos de religião “encontre-se fora de seu país e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país.”

E ainda há quem diga que o Islã é uma “religião de paz”, e que a religião de Cristo pode subsistir de algum modo no paganismo.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Rede social produz efeito inverso, dizem cientistas

“Quanto mais se utiliza Facebook menos bem se sentem as pessoas”
Em vez de melhorar o bem-estar das pessoas, o Facebook produz o efeito inverso” – constatou Ethan Kross, psicólogo da Universidade de Michigan e principal autor de um estudo publicado pelo jornal científico PLOS.“

A notícia é do matutino parisiense “Le Monde”.

Os pesquisadores analisaram 82 jovens com smartphones e contas no Facebook, no intuito de avaliar se eles se sentiam melhor enviando textos cinco vezes por dia durante duas semanas, além de calcular o número de seus acessos à rede social.

Os resultados apontaram que “quanto mais se utiliza o Facebook, menos as pessoas se sentem bem. (...) Quanto mais o utilizam, mais declina seu nível de satisfação”.

Em sentido contrário, o relacionamento real com as pessoas contribui para melhorar o bem-estar pessoal.

Estes são resultados da mais alta importância, pois tocam no próprio cerne de influência que as redes sociais podem exercer na vida das pessoas”, sublinhou John Jonides, especialista em neurociências da Universidade de Michigan e coautor do estudo. Os cientistas notaram que as pessoas recorrem mais à rede social quando se sentem privadas do relacionamento normal.

O estudo foi publicado uma semana depois de sair um inquérito de pesquisadores britânicos sobre a postagem frequente de fotos no Facebook como motivo de deterioração das relações humanas na vida real.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mais martírios de católicos na Síria


Verdadeiros martírios de católicos em mãos de fundamentalistas islâmicos aconteceram em Maalula, aldeia situada ao norte de Damasco, na Síria.

O testemunho de uma mulher católica, cujo nome é preservado no anonimato por razões de segurança, permitiu à agencia vaticana Fides reconstituir detalhadamente o martírio.

No dia 7 de setembro, os seguidores de Maomé foram violando casas dos católicos: destruíam imagens religiosas, objetos familiares e semeavam o terror.

Numa casa estavam os católicos Mikhael Taalab, seu sobrinho Antoun Taalab e seu neto Sarkis el Zakhm, além da mulher A., única sobrevivente.

Os devotos do Corão intimaram os presentes a se perverterem ao Islã, ameaçando matá-los se não o fizessem.

Sarkis respondeu alto e bom som: “Sou cristão, e se quereis me matar-me porque sou cristão, fazei-o!”.

O jovem e seus parentes foram fuzilados a sangue frio. A mulher ficou ferida, mas foi salva num hospital de Damasco como que por milagre.

“O que aconteceu com Sarkis é um verdadeiro martírio, um assassinato por ódio à fé (in odium fidei)”, disse à Fides a Irmã Carmel.

Houve grande emoção entre os cristãos de Damasco – onde há muitos fugitivos de Maalula –, especialmente entre os presentes ao funeral.

As exéquias foram celebradas pelo Patriarca Gregório III Laham na catedral católica do rito greco-melquita.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Na Síria, fiéis islâmicos juram estuprar 200 mulheres cristãs até a morte

Igreja católica arruinada por islâmicos em Homs, Síria

Da Síria chegam apelos patéticos como o do Pe. Nader Jbeil, diretor da Radio Sawt el Samae.

Segundo ele, os rebeldes islâmicos desencadearam um oceano de violência contra os cristãos em Homs, e na aldeia católica de Marmarita onde há um santuário de Nossa Senhora.

Os islamitas ocuparam um antigo castelo e o transformaram em covil de onde partem para às massacres.

O sacerdote descreve esses rebeldes como “animais” sedentos de sangue. Ele os responsabiliza pela morte de 35 cristãos com requintes de sadismo.

Também raptaram mais de 200 mulheres (na sua maioria moças) e reduziram-nas à escravidão na aldeia de Der al Zor, baluarte dos que seguem ao pé da letra as incitações do Islã contidas no Alcorão.

Esses sádicos seguidores de Maomé fizeram saber que as sequestradas serão estupradas até a “morte”.

O objetivo dos fiéis do Islã é aniquilar os locais que há dois mil anos testemunharam o nascimento da Igreja e forçar todos a adotar a lúbrica religião de Maomé.

O sacerdote, abalado pelas cenas de atrocidades corânicas apela aos católicos de Ocidente a elevarem orações fervorosas ao Imaculado Coração de Maria.

Com efeito, em Fátima, Nossa Senhora prometeu o triunfo de seu Imaculado Coração, mas não sem antes o mundo passar por purificadoras provações.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Martírio dos cristãos no Egito e na Síria

Cidade de Maalula, Síria, devastada por islamitas que obedecem o Corão à risca
Cidade de Maalula, Síria, devastada por islamitas que obedecem o Corão à risca
A igreja de Amir Tadros, no Egito, ficou reduzida a destroços chamuscados. Ali o padre Kyrolos Ghindi Yacub, 58, apontava para o telhado desmoronado e para as vigas retorcidas e dizia: “Foi a Irmandade Muçulmana”, seita que interpreta o Corão ao pé da letra.

“Copta” significa “cristão do Egito” e o termo se aplica a católicos que são muito minoritários e cismáticos que constituem o grupo maior. No total os cristãos formam o 10% da população.

Os islâmicos radicais, ou os “irmãos” como são denominados com pavor, atacaram ao menos 38 igrejas em duas semanas com o pretexto de que o cristãos apoiaram a deposição do presidente fundamentalista Mursi.

No interior agrário do Egito, a “Folha de S.Paulo” (25/8/2013) visitou três igrejas coptas atacadas por islamitas.

Em Amir Tadros, os “irmãos” destruíram a igreja principal, uma capela e duas pousadas. Eles não fazem distinção entre católicos e cismáticos, mas aplicam simplesmente o que está escrito no Alcorão: é preciso, humilhar, perseguir, escravizar ou matar a todos, sem exceção.

O “ecumenismo” não tem por onde se relacionar com o Alcorão. Para os pregadores corânicos os apelos pela paz vindos do lado católico são sinal de que estão ganhando a batalha e podem seguir adiante com seus crimes.

Segundo o padre, centenas de islamitas pularam os muros da igreja após um enlouquecido líder muçulmano pedir vingança. O crime foi incitado desde os alto-falantes de mesquitas.

O copta Mabul Megali, 65, diz que as provocações aos cristãos nas aldeias são frequentes. O motorista cristão que levou a reportagem da “Folha” estava assustado também: não havia policiais ou soldados na região.

Os filhos de Girgus Bushra, 55, foram atacados com barras de metal, no bairro ao redor da igreja da Virgem Maria, do séc. 10º. A construção está aos pedaços, após o incêndio dos “fiéis do Corão”.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sacrílego atentado contra monumento aos heróis que deram a vida pelo Papa-rei

Mais uma profanação cristofóbica visou uma imagem de Nossa Senhora na Villa Doria Pamphilj, em Roma, de onde se tem uma vista magnífica sobre a cúpula de São Pedro, segundo informou o diário romano “Il Messaggero”.

No aniversário da queda da Bastilha em Paris, dia 14 de julho, os profanadores “jogaram um líquido semelhante a sangue contra a estátua da Virgem, cujo rosto e vestimentas ficaram sujos de sulcos vermelhos”, denunciou a associação “Pela Villa Pamphilj”.

A imagem de Nossa Senhora profanada está no centro do monumento aos soldados austríacos, franceses, italianos e espanhóis que em 1849 lutaram e contra as tropas anticatólicas lideradas por Garibaldi, Mazzini, Saffi e Armellini, e que chegaram a instalar uma espúria República Romana.

O bem-aventurado Pio IX, legítimo monarca dos Estados Pontifícios, havia partido para o exílio poucos meses antes da proclamação dessa sacrílega Republica.

Os republicanos o declararam deposto da condição de Rei de Roma. Ora, o Santo Padre é o Rei dos Estados Pontifícios desde a doação da cidade e das províncias vizinhas feita pelo Imperador Constantino em 315 ao Papa São Silvestre I e ratificada pelo rei Pepino, o Breve, em 756 ao Papa Estêvão II.

VEJA COMO SE DEU A DOAÇÃO DE ROMA POR PARTE DE CONSTANTINO AOS PAPAS. CLIQUE AQUI

Em 1975, mãos ignotas, mas sempre sacrílegas, cortaram a cabeça e as mãos da Virgem. Agora “um novo e vil ataque somou-se às ações vandálicas que estão na ordem do dia, e que estamos denunciando, apontando e documentando repetidamente às autoridades competentes”, disse a associação.

Os Papas sempre protestaram contra a espoliação anticristã dos Estados Pontifícios e nunca deixaram de reivindicar seu direito monárquico de governá-los.

Na Concordata do século XX esse direito foi reconhecido, tendo sido instituído o Estado da Cidade do Vaticano.

Os autores do atentado cristofóbico julgaram talvez que agora existe clima propício contra a monarquia do Papa.

Com efeito, uma chuva deletéria de informações acena para uma iminente democratização do governo da Igreja e do rebaixamento do Papa a uma mera condição de monarca constitucional.

Isto obviamente é incompatível com a tradição bimilenar da Igreja, mas a blasfêmia ganhou novo e satânico fôlego que explodiu contra os heróis da luta pelo Papa-rei.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Homens atuais são menos inteligentes que os da era vitoriana

Na era das tecnologias inteligentes, nós, humanos, estamos ficando mais inteligentes que nossos antepassados?

Infelizmente um novo estudo produzido por pesquisadores europeus concluiu que a media do Coeficiente de Inteligência (QI) no Ocidente caiu 14,1 pontos em relação ao século XIX, noticiou Yahoo! News.

“Nós avaliamos que os homens da era vitoriana eram mais clarividentes que as populações modernas, utilizando instrumentos de alta qualidade, especialmente para mensurar as reações visuais num estudo meta-analítico”, dizem os especialistas.

Os resultados foram obtidos comparado dados colhidos desde 1889 até 2004 e foram analisados pelo Profs. Michael A. Woodley da Universidade Vrije de Bruxelas, Jan te Nijenhuis da Universidade de Amsterdam e Raegan Murphy da Universidade College Cork da Irlanda.

Pior que há quase dois séculos
A média da queda da inteligência das populações consideradas foi de 1, 23 pontos por década.

“Estes achados apontam fortemente que com o devido respeito à inteligência geral dos homens hoje, a população da era vitoriana era substancialmente maior que a das populações do Ocidente moderno”, afirma o estudo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ministro francês: Estado laico ensina uma nova religião que bane a Igreja Católica

Vincent Peillon: revolução moral laicista exige acabar com a Igreja
A polêmica na França sobre o “casamento” homossexual contribuiu para desvendar o pensamento oculto de inimigos da Igreja Católica.

Por exemplo, Vincent Peillon, ministro de Educação, explicitou o ódio de fundo anticatólico – diríamos satânico – do laicismo de Estado.

Em recente entrevista deixou claro esse fundo com palavras que dispensam comentários:

“Não se pode fazer uma revolução que consista unicamente em realizações materiais; é necessário fazê-la nos espíritos.

“Ora, até agora foi feita uma revolução essencialmente política, mas não a revolução moral e espiritual.

“Portanto, deixamos à Igreja Católica o controle da moral e do espiritual. Agora é preciso substituir isso [...].

Decapitação do rei Luís XVI: modelo para o laicismo
“Jamais poderemos construir um país de liberdade com a religião católica. Como tampouco se pode aclimatar o protestantismo na França, como foi feito em outras democracias.

“É preciso inventar uma religião republicana. Essa religião republicana que deve ir junto com a revolução material, mas que de fato é uma revolução espiritual, é a laicidade.

“E é por causa disso, aliás, que no início do século XX se começou a falar de fé laica, de religião laica, e que a laicidade pretendia criar um espírito público, uma moral laica e, portanto, a adesão a um certo número de valores.”

E ainda escreve em seu recente livro:

“A Revolução Francesa é a irrupção no tempo de algo que não pertence ao tempo; é um começo absoluto, é a presença da encarnação de um sentido, de uma regeneração e de uma expiação do povo francês.

“1789, o ano sem igual, é o ano do engendramento de um homem novo por meio de um brusco salto da História.

Ministro de Educação socialista: matar a religião nas almas das crianças
“A Revolução é um acontecimento meta-histórico, quer dizer, um acontecimento religioso.

“A Revolução implica o esquecimento total daquilo que precedeu a Revolução. Em consequência, a escola tem um papel fundamental, porque a escola deve despojar a criança de todos seus apegos pré-republicanos para educá-la até virar um citoyen.

“É bem um novo nascimento, uma transubstanciação que se opera na escola e por meio da escola gera esta nova igreja com seu novo clero, sua nova liturgia e suas novas Tábuas da Lei.” (Vincent Peillon, La Révolution française n’est pas terminée, Le Seuil, Paris, 2008).


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Milhões de Obama não vergam países africanos que recusam a agenda homossexual


Em mais uma viagem pela África, o presidente americano Barack Hussein Obama voltou a verberar os países que o acolheram, mas não aceitam o “casamento” homossexual, informou a agência LifeSiteNews.

Obama se engajou na promoção da agenda homossexual numa viagem onde levava US$ 100 milhões para seduzir o continente africano.

Nos discursos, como de costume, Obama disse que respeitava a fé das pessoas, etc. acrescentando que a igualdade da família homossexual e tradicional é “um princípio que acho que deve se aplicar universalmente”.

Numa clave mais composta, William Ruto, Presidente do Quênia lhe respondeu durante uma Missa de domingo na igreja católica de São Gabriel em Maili Kumi.

Ele mostrou-se muito agradecido pelas contribuições econômicas dos EUA que foram tão benéficas para o Quênia, mas, esclareceu a respeito do problema moral que seu país está empenhado em defender a família segundo os ensinamentos da Escritura.

“Os que acreditam em outras coisas, esse é um assunto deles”, acrescentou o presidente Ruto na igreja católica. “Nós acreditamos em Deus”.

“Esta nação, a nação de Quênia”, sublinhou, é “soberana e teme a Deus”. “Mas no que concerne a essas outras coisas que ouvimos, nenhuma é do nosso interesse porque vão contra nossos costumes e tradições”.

O presidente Obama também aprontou um atrito com o presidente do Senegal, Macky Sall, fazendo comentários pro-homosesxuais no primeiro dia de sua viagem. O presidente senegalês respondeu serenamente que seu país “não é homofóbico”, e até é “muito tolerante”, por exemplo, não praticando a pena de morte.

Na viagem, a filha de Obama, Sasha, carregava uma sacola estampada com o arco-íris homossexual para patentear seu apoio astucioso à agenda repelida pelos países africanos anfitrioes.

O homossexualismo está proibido na África. 90% dos quenianos e 96% dos senegaleses o consideram imoral. Mas o presidente americano decidiu fazer da agenda homossexual um ponto chave de sua política exterior atropelando com dinheiro e pressões o sentimento religioso de nações inteiras, por vezes pobres e necessitadas. Nesta hora nenhum arauto dos pobres lembra dos pobres!

Nos países africanos que visitou, uma enquete Gallup mostrou que a aprovação de Obama está mais baixa que em qualquiera de seus anteriores viagens, especialmente quando assumiu o poder.


Vídeo: Presidentes do Quênia e Senegal respondem a Obama: "nós acreditamos em Deus"






quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Católicos franceses pedem a seus bispos que abandonem letargia danosa

'Veilleurs debout' na Place Vendôme diante do Ministério da Justiça, de Mme Taubira,  promotora da lei de "casamento igualitário" ou "casamento homossexual"
'Veilleurs debout' na Place Vendôme diante do Ministério da Justiça, de Mme Taubira,
promotora da lei de "casamento igualitário" ou "casamento homossexual"
A polêmica originada pelo “casamento” homossexual aprovado na França está longe de ter concluído.

Católicos franceses estão multiplicando vigílias diurnas e noturnas em locais públicos para protestar contra essa lei.

Entre os locais públicos escolhidos figura a sede da Conferência dos Bispos da França – CEF, em Paris, hoje presidida pelo arcebispo de Marselha, Mons. Pontier.

Os católicos fazem a vigília segundo o estilo dos veilleurs debout [vigilantes de pé]. Eles ficam de pé, porém separados.

Desta maneira, a polícia não tem como alegar pretextos para prendê-los ou praticar violências, aliás já já tentadas em alguns locais.

Os católicos pedem de um modo mudo, mas muito expressivo ao Episcopado francês que saia de seu silêncio sobre a escandalosa lei do “casamento” homossexual e sobre as arbitrariedades policiais contra os fiéis que defendem a família nas ruas da França.

Em blogs e redes sociais, os comentários populares são claros. Por exemplo, no popularíssimo “Le Salon Beige”:

/ “nossos bispos dormem quando deveriam estar na frente de batalha!”;

"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
/ “eu aguardo sempre uma resposta da CEF, que está imersa na letargia”;

/ “como é possível que os bispos da França sequer venham cumprimentar os católicos que fazem vigília?”;

/ “é realmente o cúmulo ficar obrigado a acordar o clero para que ele não deixe de ser católico. Parece que para eles a destruição de Sodoma só foi uma lenda”;

/ “vemos bem o mal que causou ao povo francês o silêncio dos bispos sobre a lei Veil [lei do aborto]!”;

/ “deputados, senadores e bispos abaixaram os braços, só fica o povo da França aguentando o combate, e a vitória será só dele”;

/ “os tíbios são piores que os inimigos francamente declarados e a mensagem da CEF é mais bem inaudível ou muito pouco compreensível”;

/ “a CEF vive soltando declarações sobre assuntos que não são de sua competência. Ela, agora, só vai se mexer se sentir constrangida pelos fiéis, e o fará de má vontade”;

/ “eu não aguardava nada dos políticos e da mídia, mas esperava um pouco mais de coragem dos clérigos. Que eles depois não venham lacrimejar nas folhinhas paroquiais. Se os bispos tivessem ido todos à testa da passeata, esta teria tido uma outra força”;

"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
/ “precisamente quando eles proíbem ‘fazer política’, se conduzem como vulgares deputados prestes antes a garantir a própria reeleição do que defender suas convicções”;

/ “todos devemos ir diante da CEF para cessar o escândalo de seu silêncio”;

/ “eu agora percebi o que acontece com alguns de nossos bispos. Com a lei Taubira [“casamento” igualitário ou homossexual] tudo o que estava escondido, larvado, dissimulado, aparece a plena luz do dia”;

/ “temos mais de 120 bispos e só uma dezena reagiu. Estes bispos não agem como Pastores, um bispo que estava saindo da CEF nos tratou de extremistas”.

Na tradicional grande passeata militar do dia 14 de Julho na avenida dos Champs Elysées, o presidente socialista François Hollande teve que ouvir amargurado vaias e assovios de reprovação provenientes do público que ostentava bandeirolas do movimento anti-“casamento” homossexual.

Preso por usar blusão com símbolo pela família normal
Preso por usar blusão com símbolo pela família normal
Por sua vez, a Polícia Nacional fez sentir seu descontentamento porque se sente manipulada pelo governo socialista para impor uma agenda ideológica.

Notadamente dois editoriais coletivos da revista “Tribune du Commissaire”, do sindicato dos delegados dessa Polícia (SCPN), sublinharam “o crescente mal-estar” entre os delegados forçados a reprimir as manifestações contra o “casamento” homossexual, segundo informou o grande diário de Paris “Le Figaro” (12.07.2013).

“Nunca vimos algo parecido”, disse um membro desse sindicato que representa o 60% dos delegados do país, segundo “Le Figaro”.

Sindicato da polícia se sente fadado a uma “missão ridícula”  de fundo ideológico socialista
Sindicato da polícia se sente fadado a uma “missão ridícula”
de fundo ideológico socialista
Poucos dias antes, informou o jornal parisiense, o sindicato Alliance dos muito conhecidos CRS (Compagnies Républicaines de Sécurité, tropa de choque da polícia nacional) fez circular um folheto manifestando indignação e qualificando de “missão ridícula” a tarefa encomendada pelo governo contra os “veilleurs debout”.

A polêmica está despertando o senso da verdadeira família e as respostas do governo socialista estão assumindo o ar de gestos totalitários inclusive para aqueles que devem executá-los.

Infelizmente não pode se dizer o mesmo da Conferencia Episcopal Francesa que, após muitos anos de aproximação com o socialismo e o comunismo, continua imersa num enigmático silêncio diante da demolição da vida e da família.


quarta-feira, 31 de julho de 2013

UE: Tentativa de proibir azeite em galheteiro indigna os ingleses

Caiu como a gota que faz transbordar o copo: a Comissão Europeia, órgão máximo da União Europeia, anunciou a proibição de servir azeite em galheteiros nos restaurantes.

Este costume é largamente generalizado, sobretudo na região do Mediterrâneo. Mas o é também em muitos restaurantes populares, e por vezes até nos mais requintados, do resto da Europa.

Segundo a UE, o azeite só poderá ser servido em vidros com a etiqueta de fábrica, noticiou o jornal londrino “The Telegraph”.

A anunciada resolução reforçava a invasão dos controles da UE até nos mais minúsculos costumes da vida cotidiana. Para muitos, foi o sinal do pior dos despotismos.

Sam Clark, um dos mais cotados cozinheiros britânicos, qualificou a decisão de autoritária e danosa para os fabricantes de produtos alimentares artesanais.

Com mais compromissos políticos e tentando amenizar a indignação, Danny Alexander, ministro do Tesouro inglês, declarou à BBC que a decisão era “bastante tonta”. Mas tentou defender a UE.

O Partido pela Independência da Grã-Bretanha (UKIP), que vem obtendo votações recordes e ameaçando a primazia do Partido Conservador, apontou a decisão como sendo um exemplo da ingerência do governo europeu de Bruxelas na vida cotidiana.

A secção do UKIP de Derbyshire ofereceu aos novos membros do partido um galheteiro com azeite.

Nigel Farage, líder do UKIP, fustigou o Partido Conservador que governa o país, dizendo que eles deveriam se insurgir contra Bruxelas.

“Conservadores veteranos até a semana passada qualificavam aos eurocéticos de ‘malucos'”, mas hoje “aquiescem silenciosamente que essa proibição do azeite é a loucura total ao pé da letra”.

Um obscuro comitê na babilônica sede do Comissariado supremo da UE na capital belga fixará o dia 1º de janeiro de 2014 como data limite em que a guilhotina da nova norma passará a funcionar. Embora as razões alegadas fossem higiênicas, na realidade os motivos eram outros.

Babilônica Comissão Europeia governa despoticamente a UE
Para os europeus, o governo da UE age à maneira de um misterioso OVNI pairando a milhares de quilômetros de altura sobre o continente e do qual descem objurgatórias desligadas da realidade e às quais todos devem obedecer para não serem punidos.

Diante da indignação suscitada, a Comissão Europeia cancelou o diktat. Dacian Cioloş, comissário do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Agricultura, declarou em conferencia de imprensa que a proposta havia sido abolida, informou a agência Euronews.

Porém, um porta-voz do mesmo comissariado disse, astutamente, que a UE teve de ceder diante das queixas inglesas, mas que novas propostas conducentes aos objetivos almejados estão em andamento mediante acordos com as indústrias.

Em outras palavras, os lobistas da indústria não cessaram de trabalhar com os autocratas. A vítima será o cidadão europeu, o qual vê cada vez mais na UE a imagem de seu carcereiro.



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Apostasia coletiva marca ativismo por Estado laico na Argentina

Ativistas pelo Estado laico tiram foto fazendo fila para apostatar
A ficção de um “Estado laico” está mostrando todo seu rosto na Argentina, o qual não é outro senão um rosto anticatólico.

Não obstante a Constituição argentina reconhecer oficialmente a Igreja Católica, os propugnadores do “Estado laico” querem que a legislação seja indiferente em relação a toda posição religiosa, inclusive a do ateísmo.

O artifício anticatólico do movimento Apostasia Coletiva deixou claro que essa suposta “neutralidade” é uma falácia. O referido movimento organizou apostasias em grupo de pessoas que pedem às dioceses para serem “dadas de baixa” dos registros de batismo.

Trata-se de um estapafúrdio, pois o batismo é um sacramento indelével. E se eles não acreditam na Igreja, deveriam achar que esse sacramento não tem importância alguma. Mas, ao organizar essas paródias, eles deixam manifesta sua percepção de que o batismo é, sim, algo importante, como também o é a Igreja que o administra.

“É uma expressão coletiva de desacordo, de protesto”, tentou explicar Andrés Miñones, do Apostasia Coletiva, em entrevista a Opera Mundi.

Segundo dados do Conicet (equivalente ao CNPq), 76,5% dos entrevistados em 2008 se reconhecem católicos. Ateus, agnósticos e sem religião constituem 11,3%, enquanto os evangélicos somam 9% do total.

Para Fernando Lozada, um dos fundadores da Associação Civil Ateus de Mar del Plata, a apostasia é uma forma de retirar apoio à Igreja”. Na prática, o movimento visa apagar a presença da Igreja no país.

Contradições verbais refletem fundo velado de erradicar a Igreja
O artigo 2º da Constituição argentina diz que é dever do governo federal “sustentar o culto católico apostólico romano.” As leis 21.540 e 21.950 concedem salários e aposentadorias aos membros do clero. Arcebispos e bispos recebem o equivalente a 80% do salário de um juiz federal de primeira instância, e seus auxiliares o equivalente a 70%. A educação confessional católica também é subsidiada pelo governo.

“Nós não queremos apenas que anulem nosso batismo, exigimos que nossos nomes sejam apagados dos registros da Igreja”, reclama Paola Paola Raffetta ex-professora da Universidade do Salvador, dos jesuítas, em Buenos Aires.

A Direção Nacional de Proteção a Dados Pessoais considerou que as listas de apóstatas da Igreja Católica na Argentina não configuram registros porque não estão sistematizadas, constituindo dados espalhados pelas paróquias.

Mas aqueles que pedem a anulação de seu vínculo com a Igreja Católica inventaram que não desejam sua inclusão em “listas negras”, que na realidade só existem nas más consciências desses infortunados apóstatas.

O movimento Apostasia Coletiva não apresenta o número de seus seguidores. O ativismo por um Estado laico se concentra na oposição ao catolicismo em debates sobre leis como a legalização do aborto, perdendo toda neutralidade e voltando ao velho anticlericalismo de sempre.

Andrés acredita que com Francisco I no Vaticano, a Igreja avançará sobre temas como o aborto ou a educação sexual nas escolas públicas.