quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Perseguição aos cristãos sírios no Oriente e no Ocidente.
Crimes de guerra rusos visam forçar migrações

Na Síria, os católicos se voltam especialmente para Nossa Senhora de Lourdes
Na Síria, os católicos se voltam especialmente para Nossa Senhora de Lourdes
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Os cristãos na Síria “estão dispostos a dar suas vidas e a que suas cabeças sejam cortadas para testemunhar Jesus Cristo”, afirmou a religiosa missionária Maria de Guadalupe.

Ela está na cidade de Aleppo há cinco anos e vive o drama da perseguição cristã desencadeada pelo Estado Islâmico, informou ACI Digital.

A irmã, que é do Instituto do Verbo Encarnado (IVE), passou 18 anos na Terra Santa, no Egito, e desde 2011 está na Síria. Ela teve a possibilidade de ir embora deste país quando começou a guerra, mas decidiu ficar.

“Eu acredito realmente que Deus lhes dá, como retribuição pela sua generosidade, fortaleza para ir até as últimas consequências”, sustentou a religiosa.

Trata-se dos “mártires de nossos tempos”, que “estão dispostos a entregar tudo, inclusive o bem mais precioso que é a própria vida”. Eles também “confiam nas orações do resto do mundo cristão que os apoia”.

A missionária explicou que, pela primeira vez em alguns anos, o Estado Islâmico está retrocedendo e algumas cidades estão sendo recuperadas. Isto faz com que os rebeldes “queiram mais vingança e intensifiquem os ataques aos civis”.

Do mesmo modo, denunciou que “o cristianismo ocidental tem pouco acesso às informações do que realmente está acontecendo, porque os meios de comunicação internacionais mais importantes não estão divulgando as notícias e isto não é uma casualidade”.

A religiosa insistiu que “os cristãos perseguidos na Síria e no Iraque confiam nas orações do resto do mundo”. Portanto, concluiu a Irmã Maria de Guadalupe, “eu não considero uma ignorância culpável do mundo cristão ocidental”, mas uma “anestesia provocada”.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Robô mais avançado é menos autónomo que uma barata

O robô Atlas da Boston Dynamics impressiona pela técnica mas é menos autônomo que uma mísera barata.
O robô Atlas da Boston Dynamics impressiona pela técnica
mas é menos autônomo que uma mísera barata.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O cinema, certos cientistas e especuladores do futuro gostam de imaginá-lo povoado de robôs “inteligentes”, capazes até de se emanciparem do homem e levar uma vida autônoma com autoconsciência ou sentimentos.

Alguns os imaginam maléficos, outros benéficos, outros imprevisíveis, fazendo guerra ao homem ou entre eles, ao gosto da fantasia do escritor, do cientista, do jornalista ou do usuário de Playstation.

Os modelos mais avançados de robôs em desenvolvimento podem reforçar temores e fantasias. O robô Atlas da Boston Dynamics é um exemplo acabado disso.

Mas o que há de verdade nessas projeções, anúncios ou novelas?

O físico investigador da Universidade Politécnica de Madri, José Antonio Villacorta Atienza, fez cair uma “chuva de realidades”, segundo noticiou o jornal “El Mundo”, sobre as possibilidades acenadas pelas mídias convencionais ou virtuais.

Falando no reputado Curso de Verão da Universidade Complutense, ele explicou que “o robô mais avançado é menos autônomo que uma simples barata”. E ele pensava não apenas no presente, mas também no futuro.

Para Villacorta, “não parece plausível que no futuro apareçam robôs de forma autônoma, natural e produtiva”. “Nunca haverá robôs como os que aguardamos. O mais realista é pensar que teremos máquinas mais ou menos autônomas com uma margem de aplicabilidade muito limitada” – garantiu.

O investigador desenvolve há anos um robô capaz de esquivar obstáculos, detectar as emoções ou intenções dos humanos e agir em consequência. “O único robô que vocês vão ver em casa vai ser o aspirador”, brincou, antes de enumerar os motivos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Redes sociais: perigos concentrados entre os 8 e 12 anos

Micaela Ortega de 12 anos. Seu assassino (preso) a enganou por meio de Facebook.
Micaela Ortega de 12 anos. Seu assassino (preso) a enganou por meio de Facebook.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Um caso horrível verificou-se na Argentina. Micaela Ortega, de 12 anos, foi assassinada após encontrar-se com um homem de 26 que conheceu pelo Facebook.

As crianças de 8 a 12 anos presas à Internet constituem o grupo mais vulnerável para um abusador sexual, alertou o procurador argentino Horacio Azzolín, da Unidade Especializada em Ciberdelinquência (Ufeci).

Segundo especialistas citados pelo diário “La Nación” de Buenos Aires, os pais que começam a se preocupar com a vida virtual de seu filho quando esse faz 12 anos estão chegando tarde.

Ainda são crianças, mas não estão mais na infância. Tudo as encaminha precocemente para a vida adulta, mas não desenvolveram os mecanismos psicológicos para viver entre adultos.

Só viveram absorvidas por relações virtuais, quase sem contato com o mundo, e são ignorantes e inermes face aos perigos do mundo real.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

França: por cada sacerdote ordenado morrem oito!
Mas seminários tradicionais enchem

Num ambiente de 'Igreja jovem' sacerdotes idosos veem se extinguir o sonho de uma Igreja dessacralizada e igualitária.
Num ambiente de 'Igreja jovem' sacerdotes idosos
veem se extinguir o sonho de uma Igreja dessacralizada e igualitária.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O clero católico “modernizado” está em crise no preciso momento em que o número dos fiéis no mundo aumentou 1,5% no último ano.

Cresce assustadoramente na Europa o número das igrejas que são dessacralizadas e transformadas em hotéis, bares, mesquitas ou museus. Paróquias e até dioceses são fusionadas por falta de clero.

Dom Bernard Podvin, ex-portavoz da Conferência Episcopal da França, declarou à TV católica KTO, no final de 2014: “Carecemos de vocações... Quando em solo francês são ordenados cem sacerdotes por ano e morrem 800 no mesmo período, a conclusão é evidente. O déficit esta aí, e berrando”.

De fato, o desequilíbrio é evidente – comentou o site Boulevard Voltaire –, e atinge de cheio a chamada “Igreja conciliar”. Mas não é tanto assim para o setor do clero apelidado de “Igreja tradicionalista”.

Com efeito, os números dos “tradicionalistas” projetam conclusões também evidentes, porém esperançosas, que sobressaem em meio a um horizonte de devastação.

Continuando com a tendência inaugurada em tempos do Concílio Vaticano II, acrescenta o site, a França ficará logo sem padres e terá de mandá-los vir da África ou da Ásia.

Já são muitas as paróquias, inclusive em Paris, administradas por um sacerdote de outro continente.