quarta-feira, 29 de abril de 2015

Vice-presidente da Google alerta para inimaginada perda
de todos os dados virtuais do planeta

Vicepresidente da Google podemos perder todos os dados virtuais planetários num 'buraco preto' da informação
Vice-presidente da Google: podemos perder todos os dados virtuais do planeta
num 'buraco preto' de software e/ou hardware



O novelista Júlio Verne (1828—1905) imaginou um misterioso relojoeiro que cuidava dos relógios às mil maravilhas, mas mantinha uma curiosa relação com eles.

É o conto do “Mestre Zacarias ou o relojoeiro que perdeu sua alma”. Um belo dia todos os relógios deixaram de funcionar e o mestre ficou impotente para atender às reclamações dos clientes.

Falando na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em San José, Califórnia, Vint Cerf fez uma advertência evocativa do conto de Júlio Verne.

Vint Cerf não é relojoeiro, mas vice-presidente da Google, o gigante da Internet.

Ele disse que o imenso acúmulo de material digitalizado – blogs, tweets, fotos e vídeos, documentos oficiais, processos judiciais, contabilidades, bibliotecas e e-mails – pode se perder para sempre, segundo noticiou The Guardian de Londres.

Todos os dados que a humanidade confiou ao mundo digital poderiam se evaporar para sempre e ficar inacessíveis aos historiadores do futuro.

Vint Cerf disse que corremos o risco de nos tornarmos “a geração esquecida, ou inclusive o século esquecido”.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O exemplo da China: Estado Islâmico
extrai à força órgãos de prisioneiros vivos

Hu Jie, 25, aceitou ser doador de órgãos, mas mudou de ideia. Não adiantou. Tiraram-lhe um rim com base no papel assinado.
Hu Jie, 25, aceitou ser doador de órgãos,
mas mudou de ideia. Não adiantou.
Tiraram-lhe um rim com base no papel assinado.



O diplomata iraquiano Mohamed Alhakim denunciou na ONU que o Estado Islâmico (EI, ou ISIS) arranca órgãos vitais de suas vítimas para contribuir no financiamento da organização terrorista, escreveu o Epoch Times.

Alhakim fez a denúncia sobre a extração forçada de órgãos em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O ISIS pratica terríveis métodos de execução de seus prisioneiros, como decapitações, crucifixões ou incineração de pessoas vivas. Mas também copia o perverso esquema do Partido Comunista Chinês.

Segundo Alhakim, corpos encontrados em valas comuns evidenciam partes retiradas através de incisões cirúrgicas. Os órgãos teriam sido vendidos para lucro do Estado Islâmico.

Na China, as alegações da extração forçada de órgãos remontam a 2006. Os órgãos são vendidos por mais de cem mil dólares a estrangeiros e chineses ricos, em hospitais estatais. As vítimas são prisioneiros de consciência como cristãos, tibetanos, uigures, ativistas de direitos humanos.

A China promove o “turismo de transplantes”, destinado a estrangeiros ricos que viajam para fazer transplantes por vias imorais, porém mais em conta.

Ethan Gutmann, analista especializado em China e investigador de direitos humanos, autor do livro O Massacre: Assassinatos em massa, extração forçada de órgãos, e a solução secreta da China para o seu problema de dissidentes, calcula que mais de 65 mil opositores chineses sofreram essa cruel forma de extermínio.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

461 sacerdotes britânicos pedem ao Sínodo
uma “clara e firme proclamação” da doutrina
e da pastoral milenar da Igreja

461 sacerdotes ingleses pediram ao Sínodo sobre a Família,
uma “clara e firme proclamação” da doutrina e da
pastoral tradicional da Igreja sobre o casamento e a família.



461 sacerdotes da Inglaterra e de Gales assinaram uma carta aberta solicitando ao Sínodo sobre a Família, a realizar-se em outubro de 2015, uma “clara e firme proclamação” da doutrina e da pastoral milenar da Igreja sobre o casamento e a família.

A carta aberta foi publicada no semanário Catholic Herald, um dos mais antigos (1888) e mais respeitados daquele país.

Eis o texto completo do documento:

Senhor,

Após o Sínodo Extraordinário dos Bispos em Roma, em outubro de 2014, surgiu muita confusão a respeito do ensinamento moral católico. Nesta situação, nós queremos, enquanto sacerdotes católicos, reafirmar a nossa fidelidade inabalável às doutrinas tradicionais relativas ao casamento e ao verdadeiro significado da sexualidade humana, fundamentadas na Palavra de Deus e ensinadas pelo Magistério da Igreja durante dois milênios.

Nós nos engajamos mais uma vez na tarefa de apresentar esse ensinamento na sua integridade, abordando com a compaixão do Senhor aqueles que lutam para obedecer às exigências e aos desafios do Evangelho numa sociedade crescentemente secularizada.