terça-feira, 13 de abril de 2021

Neurocientistas detectam estragos mentais da “vida digital”

Cinco neurocientistas passaram um mês numa região remota e agreste para experimentar males dos artefatos digitais
Cinco neurocientistas passaram um mês numa região remota e agreste
para experimentar males dos artefatos digitais
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Cinco neurocientistas americanos passaram um mês numa região remota e agreste do estado de Utah, para tentar compreender o quanto o uso intenso de artefatos digitais e outras tecnologias cibernéticas mudam o modo pensar e a conduta dos homens.

Eles queriam ver também se um retiro ajuda a reverter os maus efeitos.

A experiência foi em 2010, porém hoje seus resultados estão cada vez mais atuais, sobre tudo com a dependência dos dispositivos virtuais estimulada pela pandemia. A reportagem foi publicada no The New York Times.

Na região escolhida não há antena para celulares e os emails não chegam.

Os especialistas deixaram os laptops na cidade e partiram para uma “viagem ao coração do silêncio” através do rio San Juan que atravessa canhões inóspitos.

Os professores descobriram que dormiam melhor, mesmo em regime de acampamento, e perderam a ansiedade para consultar incessantemente o celular.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Perdura o atrativo da Legião Estrangeira

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Há uma unidade de combate aureolada de prestígio e mistério malgrado suas singularidades: a Legião Estrangeira, que é da França, mas é integrada por não-franceses.

O jornal parisiense “Le Figaro” lhe dedicou mais uma reportagem consciente de que o público não se cansa de ouvir falar dela.

O jornal admira o ambiente em que se forma o legionário: um luxo modesto na limpeza de um mosteiro.

A Legião tem uma liturgia própria que não é o sacrifício do sacerdote no altar, mas do herói nos campos de combate mais extremos.

O antigo e natural mecanismo de hierarquização define quem manda e quem obedece, quem se distancia e quem assume a defesa.