terça-feira, 30 de março de 2021

Em 2021 o aborto matou o triplo que a pandemia desde o início

Aborto matou o triplo que a pandemia
Aborto matou o triplo que a pandemia, mas 'cultura da morte' e mídia silenciam
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






No dia 10 de março (2021), a soma das mortes provocadas pela Covid-19 em todo o planeta desde o começo da pandemia estava perto de 2,625 milhões.

Nessa mesma data o total de abortos perpetrados no mundo somente em 2021, portanto em menos de 2 meses e meio, superou o triplo dessa sinistra marca: mais de 7,985 milhões de abortos desde o 1º de janeiro, informou “Aleteia”.

Isso mesmo: em menos de 2 meses e meio de 2021, as vítimas de abortos propositais triplicavam o total de mortes decorrentes da peste histórica do Covid-19 ao longo de mais de 14 meses desde seu início na China.

Os números foram calculados pelo site Worldometers.info, um painel de estatísticas mundiais que apresenta números a partir de fontes oficiais em constante atualização.

Ele mostra, por exemplo, que do dia 1º de janeiro de 2021 até o dia 10 de março, nasceram 26,2 milhões de pessoas, enquanto faleceram 11 milhões de seres humanos, sem contar os abortos.

Os números do Worldometers, por mais chocantes e inacreditáveis que pareçam, guardam coerência com os dados da própria Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo as estatísticas da OMS confirmadas pelo Instituto Guttmacher, entre 2015 e 2019 foram provocados em média 73,3 milhões de abortos não espontâneos POR ANO, ou seja, uma média de 6,10 milhões de abortos POR MÊS.

Além disso, dados de 2018 do Center for Disease Control (Centro de Controle de Doenças) dos EUA, mostram que 33,6% dos bebês mortos em abortos eram negros, embora a população dessa cor no país represente apenas 12,3% da população.


quarta-feira, 17 de março de 2021

Festa de São José, rei a três títulos sublimes,
Padroeiro da Igreja

São José, escola de Cuzco, século XVIII, Denver Art Museum.
São José, escola de Cuzco, século XVIII, Denver Art Museum.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







São José era, ao mesmo tempo, trabalhador manual, carpinteiro e como tal pertencente à camada mais modesta da sociedade.

Mas de outro lado, ele era descendente do rei Davi, e de toda uma linhagem de reis de Israel.

A Casa de Davi decaiu e, com o tempo, perdeu o trono, afastou-se do poder. Sua família continuou a morar em Israel, em Judá, mas cada vez menos influente, menos poderosa e menos rica.

Quando afinal nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo a Casa de Davi estava no auge de sua decadência.

Então, São José Operário pode ser e deve ser cultuado enquanto operário.

Mas pode e deve também ser cultuado enquanto príncipe da Casa de Davi.

terça-feira, 16 de março de 2021

Papa Francisco troca hostilidade por simpatía aos EUA de Biden

Francisco mostrou simpatía com a eleição de Biden, arauto da cultura da morte
Francisco mostrou simpatia com a eleição de Biden, arauto da cultura da morte
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Vaticano sempre agiu com prudência diplomática ao divulgar audiências papais pessoais concedidas a personagens proeminentes da vida pública, sobretudo quando estão em conflito com dogmas da Igreja, observou o “National Catholic Register”.

Assim foi feito numa audiência concedida em 2011 ao então vice-presidente Joe Biden que se professa católico mas promove políticas cruamente contrárias ao ensino da Igreja Católica.

São Pio X recebeu ao Kronprinz, herdeiro do império alemão protestante que aplicava a política dita Kulturkampf abertamente hostil à Igreja.

Em tempos mais próximos, Bento XVI recebeu em Castel Gandolfo ao teólogo suíço dissidente Pe. Hans Küng em 2005, ou no mesmo ano à jornalista ateísta Oriana Fallaci, encontro esse nunca anunciado publicamente.

A administração pro-vida dos EUA não tinha as simpatias do Papa Francisco
A administração pro-vida dos EUA não tinha as simpatias do Papa Francisco
EO apoio de Biden ao aborto legalizado era bem conhecido em 2011 e não houve menção oficial alguma ao encontro e apenas uma fotografia e uma pequena legenda foram publicadas no L'Osservatore Romano.

m 2009, Bento XVI recebeu em audiência privada à presidente da Câmara, Nancy Pelosi, ardida postuladora de leis anti-vida. Nenhuma foto ou repórter foi permitida no encontro de 15 minutos.

No pontificado de Francisco, o Vaticano diminuiu visivelmente sua abertura aos proeminentes políticos católicos dos EUA que durante a administração Trump assumiram posições pela vida, contra a agenda LGBT e o ambientalsimo radical, entre outros pontos candentes.

A cautela foi substituída até pelo espalhafato. Ele passou a receber recebe visitas frequentes de personagens altamente contenciosos com o ateu Eugenio Scalfari, e até a comentá-las e propagandeá-las.

Ou, em grau menor, ao transgênero espanhol Diego Neria Lejárraga em 2015, e à filantropa católica pró-aborto e pró-contracepção Melinda Gates em novembro de 2019 .

Antes e depois da eleição presidencial de 2020, Biden passou a receber um tratamento do pontífice mais favorável do que seu oponente, o presidente Donald Trump.

O Vaticano de Francisco que se reputa mais aberto e acolhedor existe, sim, para Biden e sua crescente divergência com o magistério da Igreja sobre os principais ensinamentos morais católicos observa o o “National Catholic Register”.

Política da mão estendida ao demoledor da vida e da família
Política da mão estendida ao demolidor da vida e da família
Em menos de uma semana na Casa Blanca, o candidato preferido do pontífice argentino se engajou na mais radical agenda pró-aborto e teoria do gênero assumida por um presidente americano, em oposição às medidas pro-vida de seu antecessor, Donald Trump, pelo qual Francisco não poupou antipatia.

Outras questões-chave alineiam Francisco com Biden como a imigração e o combate às mudanças climáticas.

Nesses pontos – bandeiras das esquerdas – o papa Francisco em pessoa ou pela voz de sua equipe vaticana, criticou insistentemente a administração Trump. Isso desde a campanha presidencial de 2016, durante toda sua administração e para rematar na campanha presidencial de 2020.

Portanto, não é surpresa que o segundo presidente católico dos Estados Unidos apareça sem escrúpulos demolindo os fundamentos da família, da moral e da vida, dizendo levar um terço no bolso e contar com a benção da Santa Sé.



terça-feira, 2 de março de 2021

Enclaustrados pela pandemia: cérebros cada vez mais exaustos pelo uso intensivo da informática

Loren Frank, profesor de fisiologia: um dos cientistas consultados.
Loren Frank, profesor de fisiologia: um dos cientistas consultados.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Os cérebros têm cada vez menos tempo para repouso e saem danificados por causa do uso intensivo de equipamentos digitais, explicaram cientistas citados pelo “The New York Times” já em 2010 quando as pessoas tinham liberdade para espairecer, viajar, mudar de locais, se reunir com amigos, passar momentos distendedores. 

Mas agora, com a extensão continuada dos lockdowns, quarentenas e regimes amarelos e vermelhos pelo coronavírus o problema está gerando uma multiplicação assustadora de psicopatias e milhares de doentes psiquiátricos.

As pessoas querem remédio para o tédio, mas a invasão digital impede que elas aprendam melhor, memorizem a informação e gerem novas idéias. E para pior dificilmente podem sair de casa a vontade.

Experiências de cientistas da Universidade de Califórnia, San Francisco, apontaram como certo que o repouso “permite ao cérebro aproveitar as experiências, solidificá-las e transformá-las em memória permanente”, disse Loren Frank, professor do Departamento de Fisiologia. Porém, quando o cérebro está continuamente estimulado “impede-se este processo de aprendizado”.

Estudo da Universidade de Michigan comprovou que as pessoas aprendem mais após um passeio pela natureza do que após um passeio num ambiente densamente tecnológico urbano.

Refeição sem distensão e relacionamento: danos cerebrais
Refeição sem distensão e relacionamento: danos cerebrais
“As pessoas acham que estão se refrescando a mente, mas na realidade estão se fatigando a sim próprias”, explicou Marc Berman, neurocientista da Universidade de Michigan.

Por exemplo, “em lugar de terem longos períodos de distensão, como é o caso de uma refeição de duas horas” as pessoas apelam para videojogos especialmente concebidos para todas as ocasiões.

Os fabricantes de jogos digitais como Electronic Arts, acrescentou Berman, “reinventaram os jogos para se encaixar até nos micro-momentos da vida diária”. O prejudicado é o cérebro.

A consulta assídua dos celulares traz dano mental, sobre tudo quando é feita nos momentos em que o homem deveria se distender.

Apagar e-mails enquanto ouve-se a rádio num café é hoje banal.

A pessoa acredita estar aproveitando o tempo, mas ela está negando a seu sistema nervoso um indispensável momento de recuperação.

Falar no celular enquanto se guia o carro, se faz compras ou qualquer outra atividade; ler ou ouvir livros digitais ou surfar na esteira parece trazer vantagens de tempo.

Surfando numa academia: exemplo de dano às funções cerebrais
Surfando numa academia: já era exemplo de dano às funções cerebrais.
Imagine-se uma pessoa na solidão do isolamento forçado
Mas, no fim de um dia de “multitasking” o cérebro está exausto.

O mesmo vale para o uso prolongado de computadores ou equivalentes na solidão em casa em quarentenas que prometiam serem limitadas e vão se extendendo indefinidamente ao capricho de políticos.

Além do mais com estas práticas, os pesquisadores acham que ficam anulados os benefícios das novas tecnologias.