Pajé Barbosa anfitrião do Iº Encontro de Caciques e Pajés do Ceará. "Batizar" turistas pode ser bom negócio |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Por ocasião do Sínodo da Amazônia, um missionário católico comemorou que em sua área há trinta anos não se batizam na Igreja moradores locais, sendo aplaudido pelos presentes.
A espantosa afirmação vai contra séculos de obra missionária de sacerdotes e religiosas, alguns dos quais chegaram a padecer o martírio para a salvação das almas e educar os aborígenes, lhes ensinar profissões e ajuda-los a sair do primitivismo.
Mas a animadversão “comuno-tribalista” contra as águas salvíficas do sacramento batismal que transformam o pagão num filho de Cristo é uma bandeira da Revolução na Igreja Católica.
Não fazem assim as falsas religiões que se ufanam de batizar amazonenses às dezenas de milhares com ampla repercussão internacional.
É preciso ver em cada caso se esses batismos são válidos e não uma enganação para arrebanhar prosélitos e afastá-los da verdadeira Igreja que é a Católica.
Uma “igreja” autodenominada Igreja Quadrangular, filial de Belém, se ufanou ante a emissora americana CBN News de “estar remodelando o tecido espiritual da região”.
Ela disse ter estabelecido 3.200 congregações quadrangulares na região, e que nos primeiros seis meses de 2024 batizou 14.500 pessoas com objetivo de batizar mais de 30.000 pessoas até o fim do ano, segundo a “Web Gospel Ipiaú”.
O sociólogo José Eustáquio Alves, apontou a ausência da labor apostólica dos padres católicos na região que tem 30 milhões de habitantes.
Também está progredindo uma cerimônia supersticiosa e de cunho satânico: é o “batismo indígena”, em todo oposto ao Batismo católico e combatido desde sempre pelos bons missionários.
Padres salesianos no Alto Rio Negro, em 1914 catequizando povos indígenas da região. Este apostolado é execrado pelo Sínodo da Amazônia |
Uma exceção digna de grande louvor foi dada pela Capelania Militar Católica da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) que realizou em 8 de outubro a cerimônia de administração do Sacramento do Batismo de a crianças, um adolescente e um adulto na Capela do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas, na zona sul de Manaus.
Os batizados católicos da PMAM ocorrem durante o ano, administrando-o aos familiares do efetivo militar e civil mas também a todos aqueles que procuram a Capelania Militar para receber o sacramento fundamental do Batismo que torna crianças e adultos membros da Igreja Católica.
Precisamente a força policial contra a qual ressoam as críticas do comuno-progressismo católico, está fazendo, dentro de seus limites, aquilo que os maus sacerdotes se recusam a fazer.
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