terça-feira, 5 de novembro de 2024

A Sodoma mundial que não quer ouvir

O coração dos homens se endureceu à palavra divina como outrora Ssodoma  e Gomorra
O coração dos homens se endureceu à palavra divina como outrora Ssodoma  e Gomorra
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Nosso mundo é um compêndio do que aconteceu em Nínive. Sodoma e Gomorra que foram cidades pecaminosas. O homem abandonou Deus e divinizou-se, desfrutando da sua habilidade técnica e da sua capacidade de controlar e até modificar a natureza, escreveu “Infovaticana”.

Em meio a essa falsa euforia consigo mesmo, o homem criou o monstro do comunismo, que visa acabar com todos os vestígios de religiosidade e exterminou mais de 120 milhões de pessoas (O Livro Negro do Comunismo, Harvard University Press).

O comunismo é mutante como um vírus. Os regimes de planeamento estatal, falharam, mas o vírus mutou, tornou-se muito mais perigoso.

Na China por exemplo, explorou a fórmula de “capitalismo de estado selvagem” que agora está desabando.

No resto do mundo o marxismo cultural visa destruir a cultura cristã, e/ou civilização ocidental, instala o seu ódio ao homem fazendo do crime do aborto um direito.

Visa o mesmo com a agenda LGBTQ+, a eutanásia, e promove os movimentos anti-sistema para apagar os vestígios da civilização.

Adoração do ídolo panteísta da Pachamama em igreja romana
Adoração do ídolo panteísta da Pachamama em igreja romana
O homem, transformado em seu próprio deus, busca destruir a natureza criada por Deus e substituí-la por sua falsificação ecologista ou Pachamama.

Chamam a isto de nova ordem mundial, continua “Infovaticana”.

Seriam mais sinceros se dissessem o verdadeiro nome que, aliás sopram em reuniões fechadas: o reino do demônio no caos instalado no mundo.

Na Igreja Católica, que deveria ser o principal baluarte contra o mal, as forças dissolventes do modernismo se assanham na “autodemolição”.

Elas substituem Deus pela Pachamama preferida do ecologismo panteísta e promovem movimentos de imigração de massa que desagregam a unidade dos países receptores.

Essas afastam a Igreja para muito longe da finalidade de salvação das almas para o que Jesus Cristo a instituiu.

O Sínodo da Sinodalidade não ousou proclamar as piores abominações morais, mas deixou tudo pronto para faze-lo
O Sínodo da Sinodalidade não ousou proclamar as piores abominações morais,
mas deixou tudo pronto para faze-lo
Nínive e Sodoma são jardins de infância do mal, comparados com a cidade mundial corroída por esses mais e outros.

A reação dominante é a indiferença da maioria dos habitantes, cujas consciências estão anestesiadas pela mídia, pela propaganda e pelos divertimentos tecnológicos.

Os “crentes” realmente agem como se não acreditassem em coisa alguma e criam uma religião à medida de suas fantasias cultuando novos bezerros de ouro.

O culto católico está revolucionado, os sacramentos são abandonados ou profanados em massa; não há fé em doutrinas fundamentais, como a Presença Real na Eucaristia, a existência do inferno e a possibilidade da condenação eterna.

Não há consciência do pecado e o prazer torpe é rei, prossegue “Infovaticana”.

A pequena minoria que tenta permanecer fiel à tradição e ao ensinamento milenar da Igreja, é desprezada, marginalizada e perseguida até pelos supremos representantes da hierarquia eclesiástica.

Deus, como em Nínive, nos avisou repetidamente.

Lot foi a exeção que ouviu a advertência
Lot foi a exceção que ouviu a advertência
Desde 1830, na Rue du Bac, em Paris, ocorreram pelo menos 28 aparições marianas verificadas, como as de La Salette, Lourdes, Pontmain, Fátima, Amsterdã, Akita, apontando a premência da conversão, arrependimento, penitência, oração.

Mas face ao anúncio das catástrofes que se adensam sobre o mundo, a reposta enganadora no melhor dos casos está no Youtube com as visões mais falsificadas e deturpadas e concluídas com um clique para qualquer outro entretenimento.

Os ninivitas, com o seu rei à frente, fizeram penitência e a cidade foi salva.

Não foi o caso de Sodoma e Gomorra, que pereceram sob um dilúvio apavorante de fogo exterminador.

Onde estão os justos que poderiam atrair o perdão para o oceano de maldade da cidade mundial?

E se eles estão advertindo, sua voz quase ninguém ouve, conclui “Infovaticana”.