terça-feira, 26 de novembro de 2024

“Guerra civil inevitável” no Reino Unido?

Assassinatos na punhalada tipico de islamistas provocaram respostas violentas
Assassinatos na punhalada típico de islamistas provocaram respostas violentas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Semanas de violência de rua aconteceram no Reino Unido, após o assassinato de três meninas na cidade de Southport, no noroeste da Inglaterra.

Os manifestantes atribuíram logo a autoria a terroristas islâmicos que cometem crimes nesse estilo há muito tempo.

Em consequência partiram para uma violência quase incontrolável sobre os muçulmanos que tanto fizeram para se forjar tão péssima fama.

A grande mídia bradou ao uníssono se tratar de militantes de extrema direita.

Segundo o “The New York Times”, a violência no até então ordeiro mundo britânico ficou angustiante.

De lado a lado incendiam-se carros, se assediam redutos islâmicos ou “direitistas”, se saqueiam lojas e se atacam mesquitas ou hotéis que abrigam imigrantes vindos de terra do Islã.

Num só fim de semana em agosto, houve mais de 50 protestos e quase 400 prisões, centenas de manifestantes foram acusados e dezenas condenados.

A loucura que atordoa o país não deveria surpreender, comenta o jornal novaiorquino. As autoridades achavam que com leis e regulamentos segurariam o povo britânico amante das normas.

Esquerdas entraram na briga em favor dos islâmicos
Esquerdas entraram na briga em favor dos islâmicos
Não viam que a barragem que erigiam um dia haveria de ceder e então ninguém conteria o “tsunami” do ódio acumulado contra a muçulmanos e migrantes.

Durante anos se disparavam os crimes em nome do islã conquistador e se agigantava o clamor de “parar os barcos” que traziam novas ondas de migrantes às costas britânicas.

A desinformação está furiosa e multiplica os incendiários tumultos. As redes sociais espalham alegações falsas ou não, inverificáveis, logo superadas por outras mais aterradoras.

Chats de Telegram, X, WhatsApp e outras redes sociais incitam à eliminação de “bases importantes”, apelam à ação, Ligas de Defesa pululam como fungos, despejam coisas inverossímeis, mas incendiárias, fomentam o ódio, pessoas invadem as ruas causando estragos.

E os grandes promotores do terrorismo islâmico veem sua meta fundamental sendo realizada: desarticular no caos um país que querem ver escravizado aos pés do Corão.

Quando as negras nuvens acumuladas há décadas descarregam cataratas de “grandine grossa, acqua nera e neve” como Dante Alighieri descreve a chuva que cai incessantemente no inferno, “putre la terra che questo riceve”, ou apodrece tudo o que toca.

Então as leis e forças públicas são também elas passadas por cima.

A legislação sobre segurança na Internet é obscura e confusa, diz o jornal americano.

Não há nenhuma referência clara na lei à desinformação e não adianta que o governo queira supostamente fortalece-la.

Instalou-se o caos num pais ordeiro, como queriam os mestres do terrorismo islâmico
Instalou-se o caos num pais ordeiro, como queriam os mestres do terrorismo islâmico
Num ambiente desequilibrado por décadas, tentar um equilíbrio artificial é até prejudicial.

As ferozes guerras de religião que deram em espantosas chacinas nos séculos XVI e XVII são um precedente a ter em vista.

Elon Musk, dono de X (ex-Twiter) aduz que “a guerra civil é inevitável”. Nisso concorda com o que está, do outro lado, no Corão segundo alegam os pregadores radicais islâmicos.

O primeiro-ministro Keir Starmer promete “trégua alguma” aos agitadores de um e outro lado, ameaça ações legais contra manifestantes, processos por ações online ou “offline”, anuncia criar mais um batalhão de combate contra os baderneiros.

Mas, o jornal novaiorquino reconhece que o governo pode fazer pouco.

A explosão desses tumultos, ódios raciais e religiosos turbinados pela tecnologia, era uma questão de tempo.

Chegou o tempo e o mais assustador é o quão pouco podemos fazer para detê-los, conclui.


terça-feira, 19 de novembro de 2024

“Cruzada” é nome proibido, mas “guerra santa” islâmica não

O esquadrão 14 da RAF da base de Lincolnshire não poderá mais usar o velho apelativo de 'Crusaders'
O esquadrão 14 da RAF da base de Lincolnshire
não poderá mais usar o velho apelativo de 'Crusaders' para não ofender aos islâmicos!!!
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O tradicional 14 Squadron da Força Aérea Real (RAF) do Reino Unido, ficou proibido de seguir usando seu apelido de “Cruzados”. A interdição foi adotada após reclamações confidenciais que alegavam que era ofensivo. Para os muçulmanos obviamente!

Segundo a BBC, o 14 Squadron formado em 1915, ganhou o apelido “Cruzados” durante a Primeira Guerra Mundial realizando missões no Oriente Médio, Egito, Gaza e Palestina. Entre 2003 e 2011, o esquadrão também esteve ativo no Iraque.

O porta-voz da RAF abaixou a cabeça ante pressões externas às forças armadas e disse que, embora as tradições e apelidos informais tenham sua história na RAF, muitos deles não são mais adequados no século XXI.

Nas ruas das cidades inglesas os extremistas islâmicos proclamam em altas vozes as “glórias” de sua guerra santa ou “jihad” e a entrada no paraíso de Alá dos “guerreiros da guerra santa” ou mujaidins que caem apunhalando ou assassinando nas ruas de qualquer parte do mundo.

Tampouco o clube de rugby da Nova Zelandia poderá usar seu nome de 'Crusaders'
Tampouco o clube de rugby da Nova Zelândia poderá usar seu nome de 'Crusaders'
Desde 2016, o 14 Squadron está sediado na base Waddington em Lincolnshire. Ele já tinha ficado sem aviões de combate e dispõe apenas de aviões de vigilância Shadow R1.

A BBC espalhou abatimento moral e comemorou que, a pesar dos pesares, o esquadrão continuará usando o brasão real, aprovado pelo Rei George VI em maio de 1937. 

Só faltará anunciar que a coroa do brasão foi substituída pelo Alcorão, alguma cimitarra islâmica ou a cabeça decapitada de algum cristão.

Mas, a decisão da RAF não é um fato isolado. Ela aconteceu num contexto de crescente apagamento e supressão de termos e imagens associados às Cruzadas medievais, que as organizações islâmicas consideram ofensivos.

Essa campanha cultural e psicológica está obtendo mais vitórias morais para a Meia Lua no reino Unido do III milênio do que no combate contra heróis cruzados como Ricardo Coração de Leão na idade medieval.

Tampouco a apresentação prévia aos jogos poderá ter lugar
Tampouco a apresentação prévia aos jogos poderá ter lugar
Nesse cenário, a RAF adere a uma tendência mais ampla de censurar símbolos e tradições históricas à luz de vilanias contemporâneas. “As tradições e os apelidos informais usados pela RAF não são mais apropriados no século XXI”, frisou o porta-voz da RAF.

Dita tendência impôs que a equipe de rugby neozelandesa “Crusaders” que ganhou um recorde de nove campeonatos do Super Rugby desde que começou em 1996 tirasse de seu logotipo a imagem de um cavaleiro e da espada, noticiou o “New Zealand Herald”.

Antes do ingresso em campo, a equipe era precedida por cavaleiros montados no mais puro estilo guerreiro medieval. 

Fanáticos continuarão a ser celebrados como heróis da 'guerra santa' islâmica
Fanáticos continuarão a ser celebrados como heróis da 'guerra santa' islâmica
A ação tipicamente propagandística era muito do gosto dos torcedores. Esses até endossavam símbolos guerreiros medievais nas tribunas e agora ficaram proibidos de faze-lo.

Um torcedor queixou-se da unilateralidade da proibição dizendo: “um cavaleiro com uma espada não é o mesmo que um cara com uma arma”, em referência ao morticínio de 51 pessoas perto de uma mesquita.

E um usuário das redes chamou a decisão de “covardia vergonhosa escondida atrás de jargões corporativos vazios”. Outros viram uma capitulação.


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Alemães saem da Igreja e bispos pedem aumentar as causas da apostasia

As igrejas na Alemanha se esvaziam e o episcopado acentua as causas
As igrejas na Alemanha se esvaziam e o episcopado acentua as causas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A forte crise dos abusos sexuais e a deriva sinodal da Igreja na Alemanha liderada pela maioria do episcopado heterodoxo que busca o confronto contínuo com Roma está fazendo com que a Igreja na Alemanha perca mais fiéis ano após ano, registrou “Infovaticana”.

A Conferência Episcopal Alemã comunicou que 2023 terminou com 20.345.872 católicos professos (24% da população alemã). Portanto, 402.694 pessoas deixaram a Igreja Católica nesse ano.

Mas o episcopado alemão não lamentou nada, antes bem comemorou que o número de apostasias fosse inferior ao das de 2022, quando 522.821 renegaram a Igreja.

Após os sinistros números de 2022, os de 2023 foram os piores da história alemã.

Em 2023 na queda chegou a 131.245 batismos contra 155.173 em 2022. O número de casamentos na Igreja caiu para 27.565 em comparação com 35.467 em 2022.

Em 2023, 151.835 crianças comungaram pela primeira vez, mas em 2022 foram 162.506.

105.942 jovens foram confirmados em todo o país, contra 110.942 em 2022.

O número de enterros religiosos caiu para 226.179 contra 240.144 em 2022.

Ainda segundo a Conferência Episcopal Alemã, as paróquias foram reduzidas em número com reformas estruturais das dioceses: ficaram 9.418, com cerca de 200 a menos que em 2022.

As igrejas vão sendo abandonadas, transformadas em locais de prazer, hoteis ou moradias.
As igrejas vão sendo abandonadas, transformadas em locais de prazer, hotéis ou moradias.
E também caiu o número de sacerdotes a 11.702 dos 11.987 de 2022.

Nem mesmo os badalados diáconos permanentes compensaram as perdas em 2023 com 3.146 e abaixo dos 3.184 de 2022.

Em 2023 houve 38 ordenações sacerdotais longe dos 105 ordenados no mesmo ano na França.

Números assaz raquíticos em ambos países e incapazes de tampar os vazios que se abriram.

O próprio bispo de Limburgo e presidente da Conferência Episcopal Alemã, Mons. Georg Bätzing, reconheceu que as estatísticas apresentavam quadros alarmantes.

“Os números mostram que a Igreja está numa crise geral”, disse e se resignou a constatar que “os números são um indicador da realidade”.

O bispo Bätzing tentou transmitir um artificioso otimismo dizendo que ainda quando a Igreja se torna menor conserva a tarefa de “anunciar a boa nova de um Deus amoroso, criativo e libertador”.

Mons. Georg Bätzing, presidente da Conferencia Episcopal acompanha alegremente a derrubada da Igreja que Cristo fundou no Calvário
Mons. Georg Bätzing, presidente da Conferencia Episcopal
acompanha alegremente a derrubada da Igreja
que Cristo fundou no Calvário
E é precisamente o que os fiéis não veem mais que venha sendo feito!

O presidente da Conferência dos Bispos apelou a fazer urgentemente mais reformas na Igreja, as mesmas que estão afastando os fiéis dos clérigos tendo perdido a confiança dos velhos tempos.

“As reformas por si só não podem resolver a crise da Igreja, mas sem reformas a crise irá piorar e é por isso mudanças devem ser feitas”, disse Bätzing, omitindo que as que estão sendo feitas são comprovadamente erradas, a acreditar nas estatísticas dos promotores dessas reformas.


terça-feira, 5 de novembro de 2024

A Sodoma mundial que não quer ouvir

O coração dos homens se endureceu à palavra divina como outrora Ssodoma  e Gomorra
O coração dos homens se endureceu à palavra divina como outrora Ssodoma  e Gomorra
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Nosso mundo é um compêndio do que aconteceu em Nínive. Sodoma e Gomorra que foram cidades pecaminosas. O homem abandonou Deus e divinizou-se, desfrutando da sua habilidade técnica e da sua capacidade de controlar e até modificar a natureza, escreveu “Infovaticana”.

Em meio a essa falsa euforia consigo mesmo, o homem criou o monstro do comunismo, que visa acabar com todos os vestígios de religiosidade e exterminou mais de 120 milhões de pessoas (O Livro Negro do Comunismo, Harvard University Press).

O comunismo é mutante como um vírus. Os regimes de planeamento estatal, falharam, mas o vírus mutou, tornou-se muito mais perigoso.

Na China por exemplo, explorou a fórmula de “capitalismo de estado selvagem” que agora está desabando.

No resto do mundo o marxismo cultural visa destruir a cultura cristã, e/ou civilização ocidental, instala o seu ódio ao homem fazendo do crime do aborto um direito.

Visa o mesmo com a agenda LGBTQ+, a eutanásia, e promove os movimentos anti-sistema para apagar os vestígios da civilização.

Adoração do ídolo panteísta da Pachamama em igreja romana
Adoração do ídolo panteísta da Pachamama em igreja romana
O homem, transformado em seu próprio deus, busca destruir a natureza criada por Deus e substituí-la por sua falsificação ecologista ou Pachamama.

Chamam a isto de nova ordem mundial, continua “Infovaticana”.

Seriam mais sinceros se dissessem o verdadeiro nome que, aliás sopram em reuniões fechadas: o reino do demônio no caos instalado no mundo.

Na Igreja Católica, que deveria ser o principal baluarte contra o mal, as forças dissolventes do modernismo se assanham na “autodemolição”.

Elas substituem Deus pela Pachamama preferida do ecologismo panteísta e promovem movimentos de imigração de massa que desagregam a unidade dos países receptores.

Essas afastam a Igreja para muito longe da finalidade de salvação das almas para o que Jesus Cristo a instituiu.

O Sínodo da Sinodalidade não ousou proclamar as piores abominações morais, mas deixou tudo pronto para faze-lo
O Sínodo da Sinodalidade não ousou proclamar as piores abominações morais,
mas deixou tudo pronto para faze-lo
Nínive e Sodoma são jardins de infância do mal, comparados com a cidade mundial corroída por esses mais e outros.

A reação dominante é a indiferença da maioria dos habitantes, cujas consciências estão anestesiadas pela mídia, pela propaganda e pelos divertimentos tecnológicos.

Os “crentes” realmente agem como se não acreditassem em coisa alguma e criam uma religião à medida de suas fantasias cultuando novos bezerros de ouro.

O culto católico está revolucionado, os sacramentos são abandonados ou profanados em massa; não há fé em doutrinas fundamentais, como a Presença Real na Eucaristia, a existência do inferno e a possibilidade da condenação eterna.

Não há consciência do pecado e o prazer torpe é rei, prossegue “Infovaticana”.

A pequena minoria que tenta permanecer fiel à tradição e ao ensinamento milenar da Igreja, é desprezada, marginalizada e perseguida até pelos supremos representantes da hierarquia eclesiástica.

Deus, como em Nínive, nos avisou repetidamente.

Lot foi a exeção que ouviu a advertência
Lot foi a exceção que ouviu a advertência
Desde 1830, na Rue du Bac, em Paris, ocorreram pelo menos 28 aparições marianas verificadas, como as de La Salette, Lourdes, Pontmain, Fátima, Amsterdã, Akita, apontando a premência da conversão, arrependimento, penitência, oração.

Mas face ao anúncio das catástrofes que se adensam sobre o mundo, a reposta enganadora no melhor dos casos está no Youtube com as visões mais falsificadas e deturpadas e concluídas com um clique para qualquer outro entretenimento.

Os ninivitas, com o seu rei à frente, fizeram penitência e a cidade foi salva.

Não foi o caso de Sodoma e Gomorra, que pereceram sob um dilúvio apavorante de fogo exterminador.

Onde estão os justos que poderiam atrair o perdão para o oceano de maldade da cidade mundial?

E se eles estão advertindo, sua voz quase ninguém ouve, conclui “Infovaticana”.