O esquadrão 14 da RAF da base de Lincolnshire não poderá mais usar o velho apelativo de 'Crusaders' para não ofender aos islâmicos!!! |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O tradicional 14 Squadron da Força Aérea Real (RAF) do Reino Unido, ficou proibido de seguir usando seu apelido de “Cruzados”. A interdição foi adotada após reclamações confidenciais que alegavam que era ofensivo. Para os muçulmanos obviamente!
Segundo a BBC, o 14 Squadron formado em 1915, ganhou o apelido “Cruzados” durante a Primeira Guerra Mundial realizando missões no Oriente Médio, Egito, Gaza e Palestina. Entre 2003 e 2011, o esquadrão também esteve ativo no Iraque.
O porta-voz da RAF abaixou a cabeça ante pressões externas às forças armadas e disse que, embora as tradições e apelidos informais tenham sua história na RAF, muitos deles não são mais adequados no século XXI.
Nas ruas das cidades inglesas os extremistas islâmicos proclamam em altas vozes as “glórias” de sua guerra santa ou “jihad” e a entrada no paraíso de Alá dos “guerreiros da guerra santa” ou mujaidins que caem apunhalando ou assassinando nas ruas de qualquer parte do mundo.
Tampouco o clube de rugby da Nova Zelândia poderá usar seu nome de 'Crusaders' |
A BBC espalhou abatimento moral e comemorou que, a pesar dos pesares, o esquadrão continuará usando o brasão real, aprovado pelo Rei George VI em maio de 1937.
Só faltará anunciar que a coroa do brasão foi substituída pelo Alcorão, alguma cimitarra islâmica ou a cabeça decapitada de algum cristão.
Mas, a decisão da RAF não é um fato isolado. Ela aconteceu num contexto de crescente apagamento e supressão de termos e imagens associados às Cruzadas medievais, que as organizações islâmicas consideram ofensivos.
Essa campanha cultural e psicológica está obtendo mais vitórias morais para a Meia Lua no reino Unido do III milênio do que no combate contra heróis cruzados como Ricardo Coração de Leão na idade medieval.
Tampouco a apresentação prévia aos jogos poderá ter lugar |
Dita tendência impôs que a equipe de rugby neozelandesa “Crusaders” que ganhou um recorde de nove campeonatos do Super Rugby desde que começou em 1996 tirasse de seu logotipo a imagem de um cavaleiro e da espada, noticiou o “New Zealand Herald”.
Antes do ingresso em campo, a equipe era precedida por cavaleiros montados no mais puro estilo guerreiro medieval.
Fanáticos continuarão a ser celebrados como heróis da 'guerra santa' islâmica |
Um torcedor queixou-se da unilateralidade da proibição dizendo: “um cavaleiro com uma espada não é o mesmo que um cara com uma arma”, em referência ao morticínio de 51 pessoas perto de uma mesquita.
E um usuário das redes chamou a decisão de “covardia vergonhosa escondida atrás de jargões corporativos vazios”. Outros viram uma capitulação.
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