terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Indignação do clero e dos fiéis faz bispo moderno renunciar

Seminário de San Rafael, Argentina, fechado pela cólera modernista do bispo renunciante
Seminário de San Rafael, Argentina, fechado pela cólera modernista do bispo renunciante
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O bispo da diocese de San Rafael, Argentina, Mons. Eduardo Maria Taussig, renunciou a seu cargo após enfrentar longamente à maioria de seus fiéis, sacerdotes, seminaristas e leigos. O enfrentamento final deu-se quando o bispo pretendeu obrigar a todos a comungar na mão alegando combate ao Covid, noticiou “Infocatólica”.

Na vida eclesial, as alegações sanitárias do bispo vinham sendo recusadas pelos fiéis como insinceras e abusivas. O prelado fechou o seminário pela oposição dos seminaristas e os dispersou em diversos endereços.

Arcebispos e bispos lhe aconselhavam moderação, mas o bispo renunciante prosseguiu lançando objurgações canônicas contra os sacerdotes que fundados no direito canônico, respeitavam o direito dos fiéis a comungar na boca.

Os comentários deixados pelos fiéis em “Infocatólica” são assustadores:

• “este homem foi autenticamente destrutivo. Aguardo que que seu sucessor possa reparar a devastação causada por esse insensato” (Albert L);
 
• “Estes heterodoxos não estão pelo diálogo que preconizam (...) são autênticos ditadores” (Juan Mariner);
 
• “fechou o seminário porque formava sacerdotes e não assistentes sociais, e isso era muito perigoso [para ele]” (Fernando);
 
• “destroem e depois vão embora. Aguardamos um santo bispo e não como os que vem designando” (Maria);
 
• “o único propiciado pela pandemia foi a multiplicação dos sacrilégios. Não tem temor de Deus” (José Luis);
 
• “colaborou para destruir a tradição e atropelou toda uma Comunidade. Isso é demoníaco” (Manu);
 
• “os seminaristas e sacerdotes não entraram em rebelião e o maligno agiu sem freio Não há desculpa para sua obsessiva pretensão de atropelar as almas que não faziam mal algum” (Pedro);
 
• “Mons Taussig foi péssimo, mas da máfia da CEA [CNBB argentina] pode vir algo melhor? Não nos enganem com as luzes e os venenos de doutrinas perversas de sinodalidade” (El rigido porteño);
 
• “Veremos se [o próximo] é lobo traidor como Taussig ou se reabre o seminário. Temo o primeiro, Dios queira que me equivoque!” (Martin);
 
• “quando virá a reparação pelas injustiças?” (penc).

 
Uma só expressão vinda de um pontífice sintetiza a obra acima descrita e que está sendo praticada por toda parte: “autodemolição da Igreja”.


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