Real Academia Espanhola |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A Real Academia Espanhola (RAE) cujo juízo sobre a língua espanhola tem valor legal sobre a segunda língua mais falada no mundo, depois do mandarim, ou pelo menos 406 milhões de falantes em 22 países onde é língua oficial voltou a recusar a “linguagem inclusiva”, noticiou “La Nación”.
Em resposta a uma consulta à RAE que vigia pelo bom uso da língua espanhola destacou que a gramática masculina “está firmemente estabelecida” e “não implica qualquer discriminação sexista”.
A RAE explicou que o “que se costuma usar como 'linguística inclusiva' e um conjunto de estratégias para evitar o uso genérico da gramática masculina, mecanismo firmemente estabelecido na linguagem e que não implica qualquer discriminação sexista”.
Não é a primeira vez que a instituição madrilena com autoridade universal sobre a língua espanhola repele o uso dito “inclusivo” na língua.
O “inclusivo” é uma forma de expressão que muda a letra final das palavras que concluem em “o” para fecha-las com uma “e”, ou algo mais confuso como a arroba @.
Real Academia Espanhola |
Em dezembro de 2020, a RAE também mostrou que:
“O uso da letra ‘e’ como sinal de gênero supostamente inclusiva é alheio à morfologia do espanhol, além de desnecessário, uma vez que o masculino gramatical (por exemplo em ‘meninos’) já cumpre essa função como termo general”.
A Real Academia também se manifestou contra a tentativa de a Espanha mudar os textos da Constituição nacional para incorporar a “linguagem inclusiva”.
Na ocasião, em janeiro de 2020, o pronunciamento da entidade afastou as modificações como carentes de inteligibilidade gramatical ou semântica.
A paz de Cristo.
ResponderExcluirEnquanto que por aqui, no Brasil, já tem escolas com o "e" neutro, no lugar do "o" ou "a". A esquerda provocou isso na cabeça das pessoas ocas, rasas, sem conhecimento das Leis de Deus. Lamentável!
Eu vi ontem uma charge, com fotos, muito oportuna: era em dois quadros. No primeiro, mulheres feministas com cartazes "exigindo" vagão no metrô e trens urbanos exclusivos para mulheres. No segundo quadro, as mesmas mulheres feministas com cartazes "exigindo" sanitários unissex. Ou seja: total paradoxo!
Se não me engano, o museu da Língua Portuguesa, em SP, Capital, fez um evento valorizando a infeliz e diabólica linguagem neutra. Como diria o saudoso padre Quevedo, Isto non ecziste!, linguagem neutra não existe, é mais uma invenção dos servos das Trevas para desviar o povo, de Deus.
É preciso lutar contra isso e os pais, avós, padrinhos de batismo, professores sérios e cristãos; devem orientar os jovens para não se deixarem seduzir pela falácia da existência de vários "gêneros" humanos, sexuais.
Não vamos permitir que isso, essa mentira, se fixe na sociedade. Parabéns à Real Academia Espanhola!
Salve Maria.
Abs, caro sr. Luis.