terça-feira, 14 de setembro de 2021

Exibição sacrílega da Eucaristia na deusa “Pachamama” nua


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Pachamama como custodia da Eucaristia, sobre o altar da paróquia San Juan Macías, Guadalajara
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A deidade panteísta “pachamama” (nome na superstição indígena) ou “mãe terra” na terminologia ecologista, foi cultuada em várias formas durante o Sínodo Amazônico de 2019.

Esse exemplo inspirou que fosse explorada como ostensório numa adoração eucarística blasfema na paróquia de São João Macias em Guadalajara, no México.

O padre mexicano José Luis González Santoscoy divulgou as fotos do sacrilégio em sua página no Facebook, mas logo as apagou, tendo já se viralizado. Nas fotos a ofensiva custódia é uma réplica da torpe pachamama, como grávida nua carregando a Eucaristia no ventre materno.

As fotos foram tiradas dentro da paróquia de San Juan Macías em Zapopan, na área metropolitana de Guadalajara, noticiou ACIPrensa.

O Pe Juan Pedro Oriol, pároco da igreja estava de viagem e quando voltou assinalou que não conhecia nem autorizava o uso dessa “custódia” em forma de Pachamama.

Essa nunca existiu na paróquia onde se faz Adoração diária com uma bela custódia.

“Saí na segunda-feira (28 de junho) para alguns dias de férias e isso foi feito sem meu conhecimento e sem minha permissão”, disse ele, sublinhando que é “um grande desagrado para mim, enorme”.

O autor das fotos, Pe González Santoscoy, contatado pela ACI Prensa não quis falar, insistindo em que “o assunto já foi discutido com meu bispo, com minhas autoridades” e que então “não iria a comentar absolutamente nada”, acrescentando.

A Arquidiocese de Guadalajara tampouco se pronunciou a respeito e não temos notícia de algum ato de reparação da enormidade do sacrilégio.

O Padre Oriol especificou que “essa custódia obviamente não pertence à paróquia”, e assinalou que “em nossa paróquia a mesma custódia é sempre usada, e nós expomos o Santíssimo Sacramento todos os dias e também quando temos adoração noturna ou horas sagradas especiais”, reiterou.

A “Pachamama” ou “mãe terra” é um mito panteísta pagão divinizado com esse nome na América do Sul. O mesmo mito ligado a cultos diabólicos e supersticiosos existe no México com outro nome e representação.

Durante o Sínodo Amazônico de 2019, o torpe ídolo, em verdade mais concebido como “souvenir” para tirar dinheiro de turista, foi apresentado para ser cultuado como símbolo de religiosidade amazônica.

Em 4 de outubro de 2019, em evento organizado nos jardins do Vaticano pela Rede Eclesiástica Panamazônica (REPAM) com o Movimento Católico pelo Clima, alguns dos participantes presididos pelo Papa Francisco realizaram rituais supostamente indígenas tendo no centro duas figuras femininas nuas esculpidas em madeira e identificadas como a superstição da “Pachamama”.

Alguns chegaram a identificar a imagem do nu como uma invocação da Virgem Maria.

As imagens foram depois expostas na igreja de Santa Maria em Traspontina, a poucas quadras do Vaticano até que em 21 de outubro daquele ano, dois homens as jogaram no rio Tibre.

Em novembro de 2019, o Bispo emérito de Marajó na Amazônia brasileira, Dom José Luis Azcona, denunciou a “idolatria” e o “escândalo” causado pela presencia dessas imagens em eventos do Sínodo do Amazonas.

Nesse mesmo mês, o padre Hugo Valdemar, cônego penitenciário da arquidiocese do México, queimou várias réplicas em papel dessa imagem da “Pachamama”.



Profanam o Santíssimo Sacramento com um ídolo panteísta pagão!



Um comentário:

  1. Isso é muito triste!

    Pachamama no ecziste! Como diria o Padre Quevedo. Nem "mãe terra". O que existe é a nossa amada mãe, que zela por nós, Nossa Senhora Maria, Mãe do Salvador.

    Que tristes tempos, nós vivemos. Oremos e lutemos pela única Igreja fundada por Jesus Cristo e que jamais será "moderna" nem vermelha.

    Abs.

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