Pachamama como custodia da Eucaristia, sobre o altar da paróquia San Juan Macías, Guadalajara |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A deidade panteísta “pachamama” (nome na superstição indígena) ou “mãe terra” na terminologia ecologista, foi cultuada em várias formas durante o Sínodo Amazônico de 2019.
Esse exemplo inspirou que fosse explorada como ostensório numa adoração eucarística blasfema na paróquia de São João Macias em Guadalajara, no México.
O padre mexicano José Luis González Santoscoy divulgou as fotos do sacrilégio em sua página no Facebook, mas logo as apagou, tendo já se viralizado. Nas fotos a ofensiva custódia é uma réplica da torpe pachamama, como grávida nua carregando a Eucaristia no ventre materno.
As fotos foram tiradas dentro da paróquia de San Juan Macías em Zapopan, na área metropolitana de Guadalajara, noticiou ACIPrensa.
O Pe Juan Pedro Oriol, pároco da igreja estava de viagem e quando voltou assinalou que não conhecia nem autorizava o uso dessa “custódia” em forma de Pachamama.
Essa nunca existiu na paróquia onde se faz Adoração diária com uma bela custódia.
“Saí na segunda-feira (28 de junho) para alguns dias de férias e isso foi feito sem meu conhecimento e sem minha permissão”, disse ele, sublinhando que é “um grande desagrado para mim, enorme”.
O autor das fotos, Pe González Santoscoy, contatado pela ACI Prensa não quis falar, insistindo em que “o assunto já foi discutido com meu bispo, com minhas autoridades” e que então “não iria a comentar absolutamente nada”, acrescentando.
A Arquidiocese de Guadalajara tampouco se pronunciou a respeito e não temos notícia de algum ato de reparação da enormidade do sacrilégio.
O Padre Oriol especificou que “essa custódia obviamente não pertence à paróquia”, e assinalou que “em nossa paróquia a mesma custódia é sempre usada, e nós expomos o Santíssimo Sacramento todos os dias e também quando temos adoração noturna ou horas sagradas especiais”, reiterou.
A “Pachamama” ou “mãe terra” é um mito panteísta pagão divinizado com esse nome na América do Sul. O mesmo mito ligado a cultos diabólicos e supersticiosos existe no México com outro nome e representação.
Durante o Sínodo Amazônico de 2019, o torpe ídolo, em verdade mais concebido como “souvenir” para tirar dinheiro de turista, foi apresentado para ser cultuado como símbolo de religiosidade amazônica.
Em 4 de outubro de 2019, em evento organizado nos jardins do Vaticano pela Rede Eclesiástica Panamazônica (REPAM) com o Movimento Católico pelo Clima, alguns dos participantes presididos pelo Papa Francisco realizaram rituais supostamente indígenas tendo no centro duas figuras femininas nuas esculpidas em madeira e identificadas como a superstição da “Pachamama”.
Alguns chegaram a identificar a imagem do nu como uma invocação da Virgem Maria.
As imagens foram depois expostas na igreja de Santa Maria em Traspontina, a poucas quadras do Vaticano até que em 21 de outubro daquele ano, dois homens as jogaram no rio Tibre.
Em novembro de 2019, o Bispo emérito de Marajó na Amazônia brasileira, Dom José Luis Azcona, denunciou a “idolatria” e o “escândalo” causado pela presencia dessas imagens em eventos do Sínodo do Amazonas.
Nesse mesmo mês, o padre Hugo Valdemar, cônego penitenciário da arquidiocese do México, queimou várias réplicas em papel dessa imagem da “Pachamama”.
Profanam o Santíssimo Sacramento com um ídolo panteísta pagão!
Isso é muito triste!
ResponderExcluirPachamama no ecziste! Como diria o Padre Quevedo. Nem "mãe terra". O que existe é a nossa amada mãe, que zela por nós, Nossa Senhora Maria, Mãe do Salvador.
Que tristes tempos, nós vivemos. Oremos e lutemos pela única Igreja fundada por Jesus Cristo e que jamais será "moderna" nem vermelha.
Abs.