Herdeiros ideológicos da Comuna atacam fiéis em procissão pela alma dos religiosos martirizados em 1871 |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O comunismo que se dizia morto com a queda da União Soviética, vem ressurgindo com força insuspeitada na América Latina. A vitória eleitoral – ainda não confirmada – do candidato marxista-leninista Pedro Castillo é mais um exemplo.
Mas essa ressurreição infernal do comunismo se verifica em outros países. E foi especialmente virulenta em Paris, a cidade onde por vez primeira na História se instalou um governo comunista marxista: a Comuna de Paris de 18 de março a 28 de maio de 1871, segundo informou ACIPrensa.
Nesse breve período, os communards (comuneiros) se assanharam em martirizar sacerdotes e religiosos e incendiar palácios e prédios simbólicos da Cidade Luz. De maneira prodigiosa o povo de Paris conseguiu extinguir o incêndio que os communards atearam na Catedral Notre Dame para faze-la desaparecer.
Quando Nossa Senhora de La Salette avisou ao arcebispo Georges Darboy por meio do vidente Maximin, não pode acreditar que poderia vir a ser fuzilado. De fato, o foi Place de la Roquette junto com vários outros dignitários da Igreja.
Fuzilamento pelos comunistas do arcebispo de Paris - Revue Des Deux Mondes |
A Comuna de Paris foi reprimida pela força militar e os mártires católicos são venerados até hoje. Acreditou-se também que a explosão comunista tinha sido extinta para sempre.
Mas o contemporâneo Beato Francisco Palau O.C.D. increpou essa pobre visão política como otimismo tolo e preanunciou que a Revolução Comunista abandonava Paris em chamas levando em sua mão uma tocha para atear o incêndio no mundo todo.
E assim aconteceu: em 1917 a partir da Revolução Bolchevique na Rússia, como Nossa Senhora também advertiu em Fátima, espalhou os erros comunistas e começou a flagelar o mundo fazendo um número aproximado de 100 milhões de mortos ou mais.
Hoje em 2021 foi feita uma marcha piedosa na capital francesa para marcar o 150º aniversário dos mártires católicos mortos pela Comuna de Paris. Dir-se-ia um ato simbólico evocando um episódio já enterrado.
Mas não foi assim, e o comunismo como que ressurgido dos infernos mostrou suas garras.
A procissão começou onde o arcebispo Darboy foi executado, e devia terminar na igreja de Notre Dame des Otages, consagrada aos mártires mortos em maio de 1871.
Comunistas agredindo os católicos |
O arcebispo de Paris, Mons. Michel Aupetit ficou inocentemente preocupado porque “um Deus de amor, possa suscitar tanto ódio, tanta raiva”, por “uma demonstração de raiva, desprezo e violência”. Em verdade o Beato Palau no século XIX tinha razão: a megera da Comuna anda pelo mundo com a tocha incendiária na mão.
O arcebispo de Paris lamentou e condenou os ataques sofridos pelos 300 católicos, incluídos mulheres, idosos e crianças, que lembravam os mártires da cidade no século XIX.
O bispo lembrou que “o Senhor nunca respondeu com raiva diante da raiva, ódio versus ódio; mas, pelo contrário, um coração pacífico que perdoou”.
Mas não é isso o que pensam os sucessores da Comuna ressurrecta.
Karl Marx, quando membro da Comuna |
Um vídeo nas redes sociais mostrou a violência extrema da esquerda vestida de preto espancando os participantes da procissão.
O bispo auxiliar de Paris, D. Denis Jachiet, decidiu encerrar a procissão para evitar maiores estragos.
Karine Dalle, porta-voz da arquidiocese de Paris disse à Famille Chrétienne que o incidente foi “surreal”, “violência totalmente gratuita”, assegurou.
Mas diabolicamente inspirada segundo a visão do grande carmelitano contemporâneo Beato Francisco Palau.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, também condenou o ataque e, garantiu que “em Paris, a liberdade de culto deve ser exercida com total serenidade em nosso país”.
Lindas palavras para ficarem registradas, mas que não correspondem à feroz realidade comunista que está recuperando sua agressividade na França e no mundo.
Lamentável! Fiquei com dor de cabeça ao ver esses vídeos, mas vi até o fim. A França, me perdoem as palavras: merece mesmo ser dominada pelo Islã! Quando isso acontecer, esses comunistas serão presos e muitos, mortos. Eu fico revoltado com a passividade dos católicos! Quando alguém me diz que um cristão não deve reagir a um ataque, que os primeiros cristãos se ajuelhavam e rezavam no Coliseu pagão, eu os lembro que se não fossem os Cruzados, defendendo a Igreja de Cristo, lutando contra o Islã, hoje no lugar de belas Igrejas, apenas haveria mesquitas e a nossa Religião teria desaparecido, pois apenas restariam alguns poucos escondidos em cavernas.
ResponderExcluirÉ triste ver a polícia francesa apenas olhar os cristãos sendo agredidos pelos comunistas. Não é a toa que a França foi invadida e dominada várias vezes. Ela deixou de ser cristã, pois muitas Igrejas Católicas foram demolidas e viraram estacionamentos.
É preciso reagir à essa perseguição dos comunistas e do Islã.