Cardeal Mauro Pacenza, Penitenciário Mor do Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em entrevista ao jornal vaticano “L'Osservatore Romano”, o Cardeal Mauro Piacenza, Penitenciário Mor do Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica, reiterou o ensinamento imemorial sobre a matéria e a forma dos sacramentos, noticiou “Infocatólica”.
Na nossa época viciada de “virtual” a pergunta mais viva foi: “pode-se usar smartphones ou redes sociais para confessar?”
O Penitenciário Mor da Igreja foi claro: “Podemos afirmar a nulidade da absolvição concedida por esses meios.
“De fato, falta a presença real do penitente e não há transmissão real das palavras de absolvição; são apenas vibrações elétricas que reproduzem a fala humana”.
Também foi interrogado se por causa da situação sanitária, social e econômica, pode se cumprir o preceito de assistir à missa dominical ouvindo a celebração por rádio, streaming ou televisão.
A resposta também foi clara:
“Nada pode substituir a participação na Santa Missa pessoalmente.
“Nas situações em que não é possível assistir à Santa Missa, não há obrigação de substituir a participação com outra coisa”.
“Os deficientes que com motivo válido assistem à celebração pela televisão, realizam apenas um ato piedoso e espiritualmente útil”.
O Cardeal lembrou da vigência da prática da absolvição coletiva, que esta pandemia não mudou. É válida em caso extremo tendo a intenção de se confessar pessoalmente na primeira ocasião possível.
Obrigado por partilhar essas informações!
ResponderExcluirÉ muito importante que os fieis tenham a sua consciência bem formada em relação a essas questões.