Renato Meirelles: “94% dos moradores de favela são felizes” |
Luis Dufaur |
Onde está a felicidade?
Se ouvirmos a Vulgata da Teologia da Libertação ou O Capital de Karl Marx, a felicidade está entre os ricos que têm tudo o que querem, até com dano aos mais pobres.
Mas se tomarmos distância dos mitos dos laboratórios sociológicos do marxismo e das sacristias aggiornatti e ouvirmos a realidade, a resposta é bem outra.
“94% dos moradores de favela são felizes”, por exemplo, é o que, em entrevista concedida ao portal IG, revela Renato Meirelles, autor do livro Um país chamado Favela. Ele é sócio-diretor do Data Popular, instituto de pesquisa das classes mais pobres do Brasil.
Meirelles e o ativista Celso Athayde estão difundido o livro que aponta uma realidade bem concreta e bem diversa da espalhada pelas esquerdas leigas e eclesiásticas.
Um dado é concludente: enquanto artistas e ídolos famosos, frustrados após uma vida de prazeres, recorrem com frequência ao suicídio, 94% dos moradores da favela afirmam ser felizes, 74% consideram que a vida melhorou, e 66% dizem não ter vontade de sair da favela, mesmo se suas rendas dobrassem.
O livro foi baseado na pesquisa “Radiografia das favelas brasileiras”, de setembro de 2013, que ouviu dois mil moradores de 63 favelas brasileiras em 10 Estados.
Meirelles calcula que se existisse um Estado brasileiro chamado Favela, ele seria o quinto maior do País, pois contaria com 12 milhões de habitantes.
Nesse “Estado” ou “país”, os cidadãos estão convencidos que a vida melhorou. A renda per capita cresceu 54,7% nos últimos 10 anos, bem acima da média brasileira que foi de 37,9%. Mais, um terço dos habitantes ingressou na classe média, a julgar pela renda.
“A favela também se transformou num grande mercado consumidor. Em 2014, as favelas devem movimentar R$ 64,5 bilhões. É como se pegasse todo o consumo do Paraguai e somasse com o da Bolívia”, diz o livro.
'Vida feliz' com dinheiro e longe de Deus acaba em tragédia |
O que é isso? Simplesmente, livre iniciativa, propriedade privada e uma certa dose de fuga da invasão tributária, que afoga outras categorias sociais.
Só isso? Só Direito Natural?
Há um outro dado. A felicidade não está no dinheiro, nem no capricho. Está na reta ordem da alma posta diante de Deus, mesmo carecendo ou sofrendo.
Conhecer, amar e servir a Deus nesta terra para gozar de sua presença na bem-aventurança eterna, é o mais sábio dos conselhos.
E dessa alegria eterna Deus já vai antecipando primícias para aqueles que O procuram com despretensão nesta vida terrena. E isto está ao alcance de todas as classes sociais, desde que não se deixem iludir pela miragem dos “famosos” do jet-set.
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