Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do santuário de Fátima |
Desde 2007, o aborto é legal em Portugal se praticado nas primeiras dez semanas, sendo financiado pelo governo com os impostos dos contribuintes.
Num e-mail a Luis Botelho, líder do Comité e presidente de Portugal Pró-Vida, o Pe. Cabecinhas reafirma que o “Santuário de Fátima mantém a mesma proibição comunicada previamente” em 2012, quando o Comité teve recusada a coleta de adesões contra a lei que viola massivamente o 5º Mandamento, a qual, se derrubada, poupará inúmeras vidas inocentes, hoje massacradas.
O Pe. Cabecinhas arguiu que “é o nosso entendimento que o Santuário pode proibir a ação programada. Entre outras razões, é de se notar que a atividade proposta pode entrar em conflito com a finalidade do Santuário, que é estritamente religiosa”, como se a violação sistemática e frontal do 5ª Mandamento que se quer impedir não tivesse relação direta com a religião.
E como se Nossa Senhora em Fátima não tivesse vindo para alertar contra a imoralidade – da qual o aborto é uma de seus mais pecaminosas consequências.
Em Fátima Nossa Senhora anunciou que nações inteiras desapareceriam se não abandonavam a marcha para a imoralidade |
Botelho manifestou seu pasmo diante da decisão do Reitor e disse queapelaria ao Vaticano se necessário.
O referendo almejado pelo movimento pela vida poderia “submeter a nova discussão o tema do aborto”.
Em anos passados, um referendum sobre o aborto repeliu essa lei abominável, mas o governo não o levou em consideração, aduzindo que o número dos votantes não atingiu o 50% do eleitorado.
Na ocasião, muitos militantes pela vida ficaram surpresos diante do número de bispos e sacerdotes que se omitiram na hora de convocar os fiéis a votar contra a “matança dos inocentes”.
Observação de um cooperador deste blog: Lembro que o Pe. Cabecinhas não está só: quando da aprovação da lei do aborto, o cardeal-arcebispo de Lisboa, Dom José Policarpo, proibiu todo o clero de falar contra o projeto assassino, sob o pretexto de que a Igreja não podia interferir em assuntos políticos!
Poucos fatos são tão de molde a provocar o afastamento de Nossa Senhora da nação lusitana que Ela, entretanto, ama tão intensamente.
É inacreditável que isso esteja acontecendo no seio da Igreja!!!! O Papa tem que tomar uma atitude mais enérgica em relação às desobediências dos seus sacerdotes. As coisas têm que ficar claras: ou está a eviço da fé e da vida , ou está conivente com a ideologia da morte dos Governos. Essas atitudes só enfraquecem os cristãos e a Igreja. Chega de relativismos ...ninguém pode ficar em cima do muro...
ResponderExcluirD. José Policarpo, o anterior Patriarca de Lisboa é da Maçonaria...
ResponderExcluirGostaria de saber quem nomeia o reitor para o Santuário ...não deveria a Santa Sé aprovar a escolha? Não deveria ser alguém ligado à Igreja? Como ficam os peregrinos que vêm alguém administrando um Santuário enormemente visitado, nas mãos de alguém contra os valores cristãos?
ResponderExcluirDepois do crime moral e espiritual praticado pelo tal clero de portugal que não teve pudor, vergonha nem temor de Deus, para oferecer de mão beijada os dias santos do Senhor, aos demónios ateus do governo, só faltava mesmo sabermos esta horrível verdade de que estes "envenenados" padres governam a igreja e só lhes interesse o Milagre de Fátima (cuja Mensagem é terrível) para arrecadarem dinheiro, sendo ainda cúmplices dos maiores pecados contra Deus e a Sua Criação, abafando a consciência debaixo da imagem do politicamente correcto, porque não se arriscam praticar o Evangelho para não arranjarem incómodos para a sua boa-vidinha. Não sabem como Deus os irá julgar por isso!
ResponderExcluirPor outro lado, onde melhor que em Fátima para alertar, esclarecer e defender com a vida, o sentido da Vida, que só a Deus pertence, e cujas malditas leis aprovadas pelos homens cairão como pó, juntamente com quem, conscientemente as apoiou?
Não desistam perante esta atitude indigna e reprovável do reitor do Santuário. É de obedecer a Deus e não aos homens, no que a Deus diz respeito. A Verdade é a de Deus, e não a dos fariseus que usurpam os coisas de Deus. Contactem as pessoas no Santuário e sensibilizem-nas para a Verdade da Vida - esqueçam a autorização dos padrezinhos que não sabem o que fazem!.
O argumento de que a Igreja não deve se envolver em política é um dos argumento mais pobres ou "furados" que já ouvi. Esse argumento era extremamente batido pelo antigo bispo da minha diocese (sou brasileiro). Esse argumento já foi muito batido (usado) aqui no Brasil. Felizmente nos últimos anos devido a um movimento de direita que tem se erguido no país, graças sobretudo ao filósofo Olavo de Carvalho, em um flanco secular, e, por outro lado, devido aos esforços do Pe. Paulo Ricardo no flanco religioso da guerra cultural. Mas tem aparecido mais pessoas para desmascararem ou corrigirem erros intencionais ou por ignorância.
ResponderExcluirE vão mesmo desaparecer! Está previsto no livro de Revelação.
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