quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Martírio dos cristãos no Egito e na Síria

Cidade de Maalula, Síria, devastada por islamitas que obedecem o Corão à risca
Cidade de Maalula, Síria, devastada por islamitas que obedecem o Corão à risca
A igreja de Amir Tadros, no Egito, ficou reduzida a destroços chamuscados. Ali o padre Kyrolos Ghindi Yacub, 58, apontava para o telhado desmoronado e para as vigas retorcidas e dizia: “Foi a Irmandade Muçulmana”, seita que interpreta o Corão ao pé da letra.

“Copta” significa “cristão do Egito” e o termo se aplica a católicos que são muito minoritários e cismáticos que constituem o grupo maior. No total os cristãos formam o 10% da população.

Os islâmicos radicais, ou os “irmãos” como são denominados com pavor, atacaram ao menos 38 igrejas em duas semanas com o pretexto de que o cristãos apoiaram a deposição do presidente fundamentalista Mursi.

No interior agrário do Egito, a “Folha de S.Paulo” (25/8/2013) visitou três igrejas coptas atacadas por islamitas.

Em Amir Tadros, os “irmãos” destruíram a igreja principal, uma capela e duas pousadas. Eles não fazem distinção entre católicos e cismáticos, mas aplicam simplesmente o que está escrito no Alcorão: é preciso, humilhar, perseguir, escravizar ou matar a todos, sem exceção.

O “ecumenismo” não tem por onde se relacionar com o Alcorão. Para os pregadores corânicos os apelos pela paz vindos do lado católico são sinal de que estão ganhando a batalha e podem seguir adiante com seus crimes.

Segundo o padre, centenas de islamitas pularam os muros da igreja após um enlouquecido líder muçulmano pedir vingança. O crime foi incitado desde os alto-falantes de mesquitas.

O copta Mabul Megali, 65, diz que as provocações aos cristãos nas aldeias são frequentes. O motorista cristão que levou a reportagem da “Folha” estava assustado também: não havia policiais ou soldados na região.

Os filhos de Girgus Bushra, 55, foram atacados com barras de metal, no bairro ao redor da igreja da Virgem Maria, do séc. 10º. A construção está aos pedaços, após o incêndio dos “fiéis do Corão”.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sacrílego atentado contra monumento aos heróis que deram a vida pelo Papa-rei

Mais uma profanação cristofóbica visou uma imagem de Nossa Senhora na Villa Doria Pamphilj, em Roma, de onde se tem uma vista magnífica sobre a cúpula de São Pedro, segundo informou o diário romano “Il Messaggero”.

No aniversário da queda da Bastilha em Paris, dia 14 de julho, os profanadores “jogaram um líquido semelhante a sangue contra a estátua da Virgem, cujo rosto e vestimentas ficaram sujos de sulcos vermelhos”, denunciou a associação “Pela Villa Pamphilj”.

A imagem de Nossa Senhora profanada está no centro do monumento aos soldados austríacos, franceses, italianos e espanhóis que em 1849 lutaram e contra as tropas anticatólicas lideradas por Garibaldi, Mazzini, Saffi e Armellini, e que chegaram a instalar uma espúria República Romana.

O bem-aventurado Pio IX, legítimo monarca dos Estados Pontifícios, havia partido para o exílio poucos meses antes da proclamação dessa sacrílega Republica.

Os republicanos o declararam deposto da condição de Rei de Roma. Ora, o Santo Padre é o Rei dos Estados Pontifícios desde a doação da cidade e das províncias vizinhas feita pelo Imperador Constantino em 315 ao Papa São Silvestre I e ratificada pelo rei Pepino, o Breve, em 756 ao Papa Estêvão II.

VEJA COMO SE DEU A DOAÇÃO DE ROMA POR PARTE DE CONSTANTINO AOS PAPAS. CLIQUE AQUI

Em 1975, mãos ignotas, mas sempre sacrílegas, cortaram a cabeça e as mãos da Virgem. Agora “um novo e vil ataque somou-se às ações vandálicas que estão na ordem do dia, e que estamos denunciando, apontando e documentando repetidamente às autoridades competentes”, disse a associação.

Os Papas sempre protestaram contra a espoliação anticristã dos Estados Pontifícios e nunca deixaram de reivindicar seu direito monárquico de governá-los.

Na Concordata do século XX esse direito foi reconhecido, tendo sido instituído o Estado da Cidade do Vaticano.

Os autores do atentado cristofóbico julgaram talvez que agora existe clima propício contra a monarquia do Papa.

Com efeito, uma chuva deletéria de informações acena para uma iminente democratização do governo da Igreja e do rebaixamento do Papa a uma mera condição de monarca constitucional.

Isto obviamente é incompatível com a tradição bimilenar da Igreja, mas a blasfêmia ganhou novo e satânico fôlego que explodiu contra os heróis da luta pelo Papa-rei.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Homens atuais são menos inteligentes que os da era vitoriana

Na era das tecnologias inteligentes, nós, humanos, estamos ficando mais inteligentes que nossos antepassados?

Infelizmente um novo estudo produzido por pesquisadores europeus concluiu que a media do Coeficiente de Inteligência (QI) no Ocidente caiu 14,1 pontos em relação ao século XIX, noticiou Yahoo! News.

“Nós avaliamos que os homens da era vitoriana eram mais clarividentes que as populações modernas, utilizando instrumentos de alta qualidade, especialmente para mensurar as reações visuais num estudo meta-analítico”, dizem os especialistas.

Os resultados foram obtidos comparado dados colhidos desde 1889 até 2004 e foram analisados pelo Profs. Michael A. Woodley da Universidade Vrije de Bruxelas, Jan te Nijenhuis da Universidade de Amsterdam e Raegan Murphy da Universidade College Cork da Irlanda.

Pior que há quase dois séculos
A média da queda da inteligência das populações consideradas foi de 1, 23 pontos por década.

“Estes achados apontam fortemente que com o devido respeito à inteligência geral dos homens hoje, a população da era vitoriana era substancialmente maior que a das populações do Ocidente moderno”, afirma o estudo.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Ministro francês: Estado laico ensina uma nova religião que bane a Igreja Católica

Vincent Peillon: revolução moral laicista exige acabar com a Igreja
A polêmica na França sobre o “casamento” homossexual contribuiu para desvendar o pensamento oculto de inimigos da Igreja Católica.

Por exemplo, Vincent Peillon, ministro de Educação, explicitou o ódio de fundo anticatólico – diríamos satânico – do laicismo de Estado.

Em recente entrevista deixou claro esse fundo com palavras que dispensam comentários:

“Não se pode fazer uma revolução que consista unicamente em realizações materiais; é necessário fazê-la nos espíritos.

“Ora, até agora foi feita uma revolução essencialmente política, mas não a revolução moral e espiritual.

“Portanto, deixamos à Igreja Católica o controle da moral e do espiritual. Agora é preciso substituir isso [...].

Decapitação do rei Luís XVI: modelo para o laicismo
“Jamais poderemos construir um país de liberdade com a religião católica. Como tampouco se pode aclimatar o protestantismo na França, como foi feito em outras democracias.

“É preciso inventar uma religião republicana. Essa religião republicana que deve ir junto com a revolução material, mas que de fato é uma revolução espiritual, é a laicidade.

“E é por causa disso, aliás, que no início do século XX se começou a falar de fé laica, de religião laica, e que a laicidade pretendia criar um espírito público, uma moral laica e, portanto, a adesão a um certo número de valores.”

E ainda escreve em seu recente livro:

“A Revolução Francesa é a irrupção no tempo de algo que não pertence ao tempo; é um começo absoluto, é a presença da encarnação de um sentido, de uma regeneração e de uma expiação do povo francês.

“1789, o ano sem igual, é o ano do engendramento de um homem novo por meio de um brusco salto da História.

Ministro de Educação socialista: matar a religião nas almas das crianças
“A Revolução é um acontecimento meta-histórico, quer dizer, um acontecimento religioso.

“A Revolução implica o esquecimento total daquilo que precedeu a Revolução. Em consequência, a escola tem um papel fundamental, porque a escola deve despojar a criança de todos seus apegos pré-republicanos para educá-la até virar um citoyen.

“É bem um novo nascimento, uma transubstanciação que se opera na escola e por meio da escola gera esta nova igreja com seu novo clero, sua nova liturgia e suas novas Tábuas da Lei.” (Vincent Peillon, La Révolution française n’est pas terminée, Le Seuil, Paris, 2008).


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Milhões de Obama não vergam países africanos que recusam a agenda homossexual


Em mais uma viagem pela África, o presidente americano Barack Hussein Obama voltou a verberar os países que o acolheram, mas não aceitam o “casamento” homossexual, informou a agência LifeSiteNews.

Obama se engajou na promoção da agenda homossexual numa viagem onde levava US$ 100 milhões para seduzir o continente africano.

Nos discursos, como de costume, Obama disse que respeitava a fé das pessoas, etc. acrescentando que a igualdade da família homossexual e tradicional é “um princípio que acho que deve se aplicar universalmente”.

Numa clave mais composta, William Ruto, Presidente do Quênia lhe respondeu durante uma Missa de domingo na igreja católica de São Gabriel em Maili Kumi.

Ele mostrou-se muito agradecido pelas contribuições econômicas dos EUA que foram tão benéficas para o Quênia, mas, esclareceu a respeito do problema moral que seu país está empenhado em defender a família segundo os ensinamentos da Escritura.

“Os que acreditam em outras coisas, esse é um assunto deles”, acrescentou o presidente Ruto na igreja católica. “Nós acreditamos em Deus”.

“Esta nação, a nação de Quênia”, sublinhou, é “soberana e teme a Deus”. “Mas no que concerne a essas outras coisas que ouvimos, nenhuma é do nosso interesse porque vão contra nossos costumes e tradições”.

O presidente Obama também aprontou um atrito com o presidente do Senegal, Macky Sall, fazendo comentários pro-homosesxuais no primeiro dia de sua viagem. O presidente senegalês respondeu serenamente que seu país “não é homofóbico”, e até é “muito tolerante”, por exemplo, não praticando a pena de morte.

Na viagem, a filha de Obama, Sasha, carregava uma sacola estampada com o arco-íris homossexual para patentear seu apoio astucioso à agenda repelida pelos países africanos anfitrioes.

O homossexualismo está proibido na África. 90% dos quenianos e 96% dos senegaleses o consideram imoral. Mas o presidente americano decidiu fazer da agenda homossexual um ponto chave de sua política exterior atropelando com dinheiro e pressões o sentimento religioso de nações inteiras, por vezes pobres e necessitadas. Nesta hora nenhum arauto dos pobres lembra dos pobres!

Nos países africanos que visitou, uma enquete Gallup mostrou que a aprovação de Obama está mais baixa que em qualquiera de seus anteriores viagens, especialmente quando assumiu o poder.


Vídeo: Presidentes do Quênia e Senegal respondem a Obama: "nós acreditamos em Deus"






quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Católicos franceses pedem a seus bispos que abandonem letargia danosa

'Veilleurs debout' na Place Vendôme diante do Ministério da Justiça, de Mme Taubira,  promotora da lei de "casamento igualitário" ou "casamento homossexual"
'Veilleurs debout' na Place Vendôme diante do Ministério da Justiça, de Mme Taubira,
promotora da lei de "casamento igualitário" ou "casamento homossexual"
A polêmica originada pelo “casamento” homossexual aprovado na França está longe de ter concluído.

Católicos franceses estão multiplicando vigílias diurnas e noturnas em locais públicos para protestar contra essa lei.

Entre os locais públicos escolhidos figura a sede da Conferência dos Bispos da França – CEF, em Paris, hoje presidida pelo arcebispo de Marselha, Mons. Pontier.

Os católicos fazem a vigília segundo o estilo dos veilleurs debout [vigilantes de pé]. Eles ficam de pé, porém separados.

Desta maneira, a polícia não tem como alegar pretextos para prendê-los ou praticar violências, aliás já já tentadas em alguns locais.

Os católicos pedem de um modo mudo, mas muito expressivo ao Episcopado francês que saia de seu silêncio sobre a escandalosa lei do “casamento” homossexual e sobre as arbitrariedades policiais contra os fiéis que defendem a família nas ruas da França.

Em blogs e redes sociais, os comentários populares são claros. Por exemplo, no popularíssimo “Le Salon Beige”:

/ “nossos bispos dormem quando deveriam estar na frente de batalha!”;

"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
/ “eu aguardo sempre uma resposta da CEF, que está imersa na letargia”;

/ “como é possível que os bispos da França sequer venham cumprimentar os católicos que fazem vigília?”;

/ “é realmente o cúmulo ficar obrigado a acordar o clero para que ele não deixe de ser católico. Parece que para eles a destruição de Sodoma só foi uma lenda”;

/ “vemos bem o mal que causou ao povo francês o silêncio dos bispos sobre a lei Veil [lei do aborto]!”;

/ “deputados, senadores e bispos abaixaram os braços, só fica o povo da França aguentando o combate, e a vitória será só dele”;

/ “os tíbios são piores que os inimigos francamente declarados e a mensagem da CEF é mais bem inaudível ou muito pouco compreensível”;

/ “a CEF vive soltando declarações sobre assuntos que não são de sua competência. Ela, agora, só vai se mexer se sentir constrangida pelos fiéis, e o fará de má vontade”;

/ “eu não aguardava nada dos políticos e da mídia, mas esperava um pouco mais de coragem dos clérigos. Que eles depois não venham lacrimejar nas folhinhas paroquiais. Se os bispos tivessem ido todos à testa da passeata, esta teria tido uma outra força”;

"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
"Veilleurs debout" diante da sede da Conferência Episcopal Francesa - CEF, Paris
/ “precisamente quando eles proíbem ‘fazer política’, se conduzem como vulgares deputados prestes antes a garantir a própria reeleição do que defender suas convicções”;

/ “todos devemos ir diante da CEF para cessar o escândalo de seu silêncio”;

/ “eu agora percebi o que acontece com alguns de nossos bispos. Com a lei Taubira [“casamento” igualitário ou homossexual] tudo o que estava escondido, larvado, dissimulado, aparece a plena luz do dia”;

/ “temos mais de 120 bispos e só uma dezena reagiu. Estes bispos não agem como Pastores, um bispo que estava saindo da CEF nos tratou de extremistas”.

Na tradicional grande passeata militar do dia 14 de Julho na avenida dos Champs Elysées, o presidente socialista François Hollande teve que ouvir amargurado vaias e assovios de reprovação provenientes do público que ostentava bandeirolas do movimento anti-“casamento” homossexual.

Preso por usar blusão com símbolo pela família normal
Preso por usar blusão com símbolo pela família normal
Por sua vez, a Polícia Nacional fez sentir seu descontentamento porque se sente manipulada pelo governo socialista para impor uma agenda ideológica.

Notadamente dois editoriais coletivos da revista “Tribune du Commissaire”, do sindicato dos delegados dessa Polícia (SCPN), sublinharam “o crescente mal-estar” entre os delegados forçados a reprimir as manifestações contra o “casamento” homossexual, segundo informou o grande diário de Paris “Le Figaro” (12.07.2013).

“Nunca vimos algo parecido”, disse um membro desse sindicato que representa o 60% dos delegados do país, segundo “Le Figaro”.

Sindicato da polícia se sente fadado a uma “missão ridícula”  de fundo ideológico socialista
Sindicato da polícia se sente fadado a uma “missão ridícula”
de fundo ideológico socialista
Poucos dias antes, informou o jornal parisiense, o sindicato Alliance dos muito conhecidos CRS (Compagnies Républicaines de Sécurité, tropa de choque da polícia nacional) fez circular um folheto manifestando indignação e qualificando de “missão ridícula” a tarefa encomendada pelo governo contra os “veilleurs debout”.

A polêmica está despertando o senso da verdadeira família e as respostas do governo socialista estão assumindo o ar de gestos totalitários inclusive para aqueles que devem executá-los.

Infelizmente não pode se dizer o mesmo da Conferencia Episcopal Francesa que, após muitos anos de aproximação com o socialismo e o comunismo, continua imersa num enigmático silêncio diante da demolição da vida e da família.


quarta-feira, 31 de julho de 2013

UE: Tentativa de proibir azeite em galheteiro indigna os ingleses

Caiu como a gota que faz transbordar o copo: a Comissão Europeia, órgão máximo da União Europeia, anunciou a proibição de servir azeite em galheteiros nos restaurantes.

Este costume é largamente generalizado, sobretudo na região do Mediterrâneo. Mas o é também em muitos restaurantes populares, e por vezes até nos mais requintados, do resto da Europa.

Segundo a UE, o azeite só poderá ser servido em vidros com a etiqueta de fábrica, noticiou o jornal londrino “The Telegraph”.

A anunciada resolução reforçava a invasão dos controles da UE até nos mais minúsculos costumes da vida cotidiana. Para muitos, foi o sinal do pior dos despotismos.

Sam Clark, um dos mais cotados cozinheiros britânicos, qualificou a decisão de autoritária e danosa para os fabricantes de produtos alimentares artesanais.

Com mais compromissos políticos e tentando amenizar a indignação, Danny Alexander, ministro do Tesouro inglês, declarou à BBC que a decisão era “bastante tonta”. Mas tentou defender a UE.

O Partido pela Independência da Grã-Bretanha (UKIP), que vem obtendo votações recordes e ameaçando a primazia do Partido Conservador, apontou a decisão como sendo um exemplo da ingerência do governo europeu de Bruxelas na vida cotidiana.

A secção do UKIP de Derbyshire ofereceu aos novos membros do partido um galheteiro com azeite.

Nigel Farage, líder do UKIP, fustigou o Partido Conservador que governa o país, dizendo que eles deveriam se insurgir contra Bruxelas.

“Conservadores veteranos até a semana passada qualificavam aos eurocéticos de ‘malucos'”, mas hoje “aquiescem silenciosamente que essa proibição do azeite é a loucura total ao pé da letra”.

Um obscuro comitê na babilônica sede do Comissariado supremo da UE na capital belga fixará o dia 1º de janeiro de 2014 como data limite em que a guilhotina da nova norma passará a funcionar. Embora as razões alegadas fossem higiênicas, na realidade os motivos eram outros.

Babilônica Comissão Europeia governa despoticamente a UE
Para os europeus, o governo da UE age à maneira de um misterioso OVNI pairando a milhares de quilômetros de altura sobre o continente e do qual descem objurgatórias desligadas da realidade e às quais todos devem obedecer para não serem punidos.

Diante da indignação suscitada, a Comissão Europeia cancelou o diktat. Dacian Cioloş, comissário do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Agricultura, declarou em conferencia de imprensa que a proposta havia sido abolida, informou a agência Euronews.

Porém, um porta-voz do mesmo comissariado disse, astutamente, que a UE teve de ceder diante das queixas inglesas, mas que novas propostas conducentes aos objetivos almejados estão em andamento mediante acordos com as indústrias.

Em outras palavras, os lobistas da indústria não cessaram de trabalhar com os autocratas. A vítima será o cidadão europeu, o qual vê cada vez mais na UE a imagem de seu carcereiro.



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Apostasia coletiva marca ativismo por Estado laico na Argentina

Ativistas pelo Estado laico tiram foto fazendo fila para apostatar
A ficção de um “Estado laico” está mostrando todo seu rosto na Argentina, o qual não é outro senão um rosto anticatólico.

Não obstante a Constituição argentina reconhecer oficialmente a Igreja Católica, os propugnadores do “Estado laico” querem que a legislação seja indiferente em relação a toda posição religiosa, inclusive a do ateísmo.

O artifício anticatólico do movimento Apostasia Coletiva deixou claro que essa suposta “neutralidade” é uma falácia. O referido movimento organizou apostasias em grupo de pessoas que pedem às dioceses para serem “dadas de baixa” dos registros de batismo.

Trata-se de um estapafúrdio, pois o batismo é um sacramento indelével. E se eles não acreditam na Igreja, deveriam achar que esse sacramento não tem importância alguma. Mas, ao organizar essas paródias, eles deixam manifesta sua percepção de que o batismo é, sim, algo importante, como também o é a Igreja que o administra.

“É uma expressão coletiva de desacordo, de protesto”, tentou explicar Andrés Miñones, do Apostasia Coletiva, em entrevista a Opera Mundi.

Segundo dados do Conicet (equivalente ao CNPq), 76,5% dos entrevistados em 2008 se reconhecem católicos. Ateus, agnósticos e sem religião constituem 11,3%, enquanto os evangélicos somam 9% do total.

Para Fernando Lozada, um dos fundadores da Associação Civil Ateus de Mar del Plata, a apostasia é uma forma de retirar apoio à Igreja”. Na prática, o movimento visa apagar a presença da Igreja no país.

Contradições verbais refletem fundo velado de erradicar a Igreja
O artigo 2º da Constituição argentina diz que é dever do governo federal “sustentar o culto católico apostólico romano.” As leis 21.540 e 21.950 concedem salários e aposentadorias aos membros do clero. Arcebispos e bispos recebem o equivalente a 80% do salário de um juiz federal de primeira instância, e seus auxiliares o equivalente a 70%. A educação confessional católica também é subsidiada pelo governo.

“Nós não queremos apenas que anulem nosso batismo, exigimos que nossos nomes sejam apagados dos registros da Igreja”, reclama Paola Paola Raffetta ex-professora da Universidade do Salvador, dos jesuítas, em Buenos Aires.

A Direção Nacional de Proteção a Dados Pessoais considerou que as listas de apóstatas da Igreja Católica na Argentina não configuram registros porque não estão sistematizadas, constituindo dados espalhados pelas paróquias.

Mas aqueles que pedem a anulação de seu vínculo com a Igreja Católica inventaram que não desejam sua inclusão em “listas negras”, que na realidade só existem nas más consciências desses infortunados apóstatas.

O movimento Apostasia Coletiva não apresenta o número de seus seguidores. O ativismo por um Estado laico se concentra na oposição ao catolicismo em debates sobre leis como a legalização do aborto, perdendo toda neutralidade e voltando ao velho anticlericalismo de sempre.

Andrés acredita que com Francisco I no Vaticano, a Igreja avançará sobre temas como o aborto ou a educação sexual nas escolas públicas.

domingo, 14 de julho de 2013

Reitor do santuário de Fátima impede coleta de assinaturas contra o aborto

Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do santuário de Fátima
Os católicos portugueses que trabalham contra o aborto ainda não conseguem compreender a inesperada reação do reitor do santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas, que recusou mais uma vez aos membros do Comité Nacional por um Referendo Pela Vida colherem assinaturas nesse sentido, noticiou a agência LifeSiteNews.

Desde 2007, o aborto é legal em Portugal se praticado nas primeiras dez semanas, sendo financiado pelo governo com os impostos dos contribuintes.

Num e-mail a Luis Botelho, líder do Comité e presidente de Portugal Pró-Vida, o Pe. Cabecinhas reafirma que o “Santuário de Fátima mantém a mesma proibição comunicada previamente” em 2012, quando o Comité teve recusada a coleta de adesões contra a lei que viola massivamente o 5º Mandamento, a qual, se derrubada, poupará inúmeras vidas inocentes, hoje massacradas.

O Pe. Cabecinhas arguiu que “é o nosso entendimento que o Santuário pode proibir a ação programada. Entre outras razões, é de se notar que a atividade proposta pode entrar em conflito com a finalidade do Santuário, que é estritamente religiosa”, como se a violação sistemática e frontal do 5ª Mandamento que se quer impedir não tivesse relação direta com a religião.

E como se Nossa Senhora em Fátima não tivesse vindo para alertar contra a imoralidade – da qual o aborto é uma de seus mais pecaminosas consequências.

Em Fátima Nossa Senhora anunciou que nações inteiras desapareceriam
se não abandonavam a marcha para a imoralidade
Imoralidade essa que, segundo a Nossa Senhora, se não fosse corrigida precipitaria o mundo nos tremendos castigos que Ela própria anunciou.

Botelho manifestou seu pasmo diante da decisão do Reitor e disse queapelaria ao Vaticano se necessário.

O referendo almejado pelo movimento pela vida poderia “submeter a nova discussão o tema do aborto”.

Em anos passados, um referendum sobre o aborto repeliu essa lei abominável, mas o governo não o levou em consideração, aduzindo que o número dos votantes não atingiu o 50% do eleitorado.

Na ocasião, muitos militantes pela vida ficaram surpresos diante do número de bispos e sacerdotes que se omitiram na hora de convocar os fiéis a votar contra a “matança dos inocentes”.

Observação de um cooperador deste blog: Lembro que o Pe. Cabecinhas não está só: quando da aprovação da lei do aborto, o cardeal-arcebispo de Lisboa, Dom José Policarpo, proibiu todo o clero de falar contra o projeto assassino, sob o pretexto de que a Igreja não podia interferir em assuntos políticos!

Poucos fatos são tão de molde a provocar o afastamento de Nossa Senhora da nação lusitana que Ela, entretanto, ama tão intensamente.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mais de 100.000 cristãos são martirizados a cada ano

Nacionalistas hinduístas anti-cristãos
Mais de 100 mil cristãos são mortos a cada ano em razão do fanatismo anticristão, segundo levantamento consignado à ONU pelo embaixador do Vaticano, D. Silvano Maria Tomasi.

As regiões onde a perseguição é mais furiosa são África, Oriente Médio e Ásia, onde existe forte presença islâmica, segundo noticiou o jornal de Londres “The Daily Mail”.

Monsenhor Tomasi sublinhou que “os números parecem muito altos, mas são todos comprovados”. Para ele, essa perseguição é “resultado do fanatismo, intolerância, terrorismo e de leis discriminatórias”.

Além das mortes, há ameaças constantes e os muitos fiéis “são obrigados a deixar suas casas e regiões e estão vendo a destruição de seus locais de culto, violações, violência e o sequestro de seus líderes”, como se o movimento ecumênico não tivesse adiantado de nada.

Além dos países islâmicos ou com forte presença de seitas coerentes com o Alcorão, um outro país de graves atentados contra a fé é a China.

O apelo insistente por parte de certos líderes religiosos, incluídos altas figuras católicos, não se tem revelado eficaz. Antes bem, parece ter animado aos muçulmanos que promovem o 'sectarismo, a intolerância, o terrorismo e leis marginalizadoras” como a mal-afamada sharia, ou lei coránica.

O secretário do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, Mons. Mario Toso, disse que a discriminação contra os Cristãos “deveria ser tratada do mesmo modo que o antissemitismo e a islamofobia”, mas a declaração corre o risco de cair mais uma vez no esquecimento dos governos ocidentais, eles próprios cada vez mais propensos a um laicismo anticatólico.

Segundo o Catholic Herald, Mons. Tomasi também deplorou que “em alguns países ocidentais emerge uma tendência para marginalizar o cristianismo na vida pública, ignorar suas contribuições históricas e sociais e restringem a atividade caritativa de suas comunidades”.




quarta-feira, 3 de julho de 2013

Alemanha perde população e é ocupada por imigrantes sobretudo islâmicos


A Alemanha continua sendo o país mais populoso da Europa, mas o número de seus habitantes, que hoje atinge 80,2 milhões, está por volta de 1,5 milhão abaixo do que se previa em 1987, comentou o diário londrinense “The Telegraph”.

A queda reflete as espantosas formas de imoralidade como o aborto e os casamentos deliberadamente inférteis, favorecidas pelo desejo incontrolado de prazeres que leva a renunciar aos filhos.

O resultado é que regiões inteiras caminham fatalmente para o despovoamento.

Certas cidades marcham decididamente a deixarem de ser alemãs embora pertençam ao território e à história do país.

A educação socialista ainda projeta seus efeitos nefastos na ex-Alemanha Oriental, onde a juventude ainda não se interessa por trabalhar, pois recebe bolsas do governo e prefere ficar desempregada.

Bandeiras turcas enchem prédio em periferia urbana alemã
Bandeiras turcas enchem prédio em periferia urbana alemã
Sem filhos, a média de idade da população cresce. Por exemplo, perto da quarta parte dos habitantes de Mecklenburg-Pomerania Ocidental são idosos e não há jovens que os substituam.

Na ex-Alemanha Ocidental os números não diferem muito.

No total na Alemanha há 17 milhões de idosos e apenas 12,6 milhões de crianças segundo o último censo.

Embora os políticos repitam que a Alemanha “não é um país de imigração”, um de cada cinco habitantes é imigrante ou descende deles.

Em Offenbach am Main, por exemplo, a proporção entre imigrantes e alemães natos está em 50-50.

Também na Suécia, imigrantes promovem arruaças
Também na Suécia, imigrantes promovem arruaças
E ainda assim os especialistas acham que há menos imigrantes do que se esperava: 1,1 milhão menos do previsto, segundo os dados do ultimo censo.

Na área da capital Berlim a proporção de imigrantes e seus filhos atinge 23,9%, muitos deles vivendo às custas de programas sociais do governo.

Não espanta que líderes muçulmanos preguem sem serem contestados por ninguém que o Islã vai conquistar Europa não com armas, mas com os ventres de suas mulheres prolíficas.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Verdes que são vermelhos e índios que não são índios mas verdes e vermelhos

Pode queimar em nome do indigenismo aliado do ambientalismo
Post publicado pelo blog "Verde: cor nova do comunismo"


Ouvimos com frequência que antigos socialistas, comunistas, ou teólogos da libertação se tornaram radicais ambientalistas.

Neste blog há muitos testemunhos e confissões.

Ainda com maior frequência ouvimos também que “indígenas” envolvidos em lultuosos incidentes até recentemente não são tais.

Ou que nem mesmo são brasileiros, mas trazidos de países vizinhos, sem sequer falarem rudimentos de português.

E ainda alguns desses se imiscuem ousadamente em questões meio-ambientais brasileiras, relativas às florestas, deflorestação, demarcação de reservas, proteção de espécies, etc.

E até circulam com fortes apoios de partidos, do CIMI, Funai, etc.

O que pensar?

Eis um artigo da “Folha de S.Paulo”, assinado por Kátia Brasil, de Manaus, que fornece dados  ilustrativos a respeito.


Líder indígena do AM falsificou registro na Funai, afirma PF

Um líder indígena do Amazonas, habitué de cerimônias com autoridades como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, não é índio, segundo a Polícia Federal.

Dilma Rousseff e Lula exibindo cocar dado por 'índio',
24-10-2011. Foto Roberto Stuckert/PR
Para a PF, Paulo José Ribeiro da Silva, 39, o Paulo Apurinã, fraudou o Rani (Registro Administrativo de Nascimento de Índio), RG indígena emitido pela Funai (Fundação Nacional do Índio).

Após um ano e meio de apuração, ele e a mãe, Francisca da Silva Filha, 56, foram indiciados sob suspeita de falsificação de documento público.

Entre os indícios de fraude, diz a PF, estão a ausência de dados genealógicos e de estudos antropológicos, além de depoimentos de índios que negaram a origem dos dois.

A própria mãe de Silva, em depoimento à PF, disse ter tirado os nomes indígenas dela e do filho – “Ababicareyma” (mulher livre) e “Caiquara” (o amado) – de um dicionário de tupi-guarani. Eles não falam a língua apurinã.

E o lider indígena, nem índio era, mas invadia terras para sem-teto
e deplumava aves ameaçadas de extinção.
“Esses documentos foram adquiridos mediante fraude com colaboração de uma funcionária da Funai”, afirmou Sérgio Fontes, superintendente da PF no AM, sobre os registros obtidos em 2007.

Documento administrativo da Funai, o Rani não confere direitos por si só, mas na ausência da certidão de nascimento serve como subsídio para inclusão em programas sociais, como o Bolsa Família e cotas em universidades.

Com o Rani, a mãe de Silva entrou como cotista no curso de turismo da Universidade Estadual do Amazonas.

Dilma Rousseff em cerimônia de inauguração de ponte
sobre o Rio Negro, 24-10-2011. Foto Roberto Stuckert/PR
Um dos critérios para emissão do registro é o autorreconhecimento – a comunidade indígena tem de reconhecer a pessoa como índio. Caso a Funai tenha dúvidas sobre a etnia, deve pedir laudo antropológico, o que não ocorreu.

CERIMÔNIAS

Porta-voz do Mirream (Movimento Indígena de Renovação e Reflexão do Amazonas), Silva ganhou notoriedade em 2009, após liderar invasões de terras públicas para assentar índios sem teto.

Em outubro de 2011, presenteou Dilma e Lula com cocares na inauguração de ponte sobre o rio Negro. “O meu cocar está com a Dilma”, disse à Folha nesta semana. Ele nega ter fraudado o registro.

A investigação começou em dezembro de 2011, após ele ser detido por desacato no aeroporto de Manaus.

Tentava embarcar com cocar de penas de ave ameaçada de extinção e insultou um fiscal do Ibama e um agente da PF. Foi condenado à prestação de um ano de serviços comunitários.

O cacique apurinã José Milton Brasil, 48, da comunidade Valparaíso, em Manaus, disse ter dúvidas sobre a origem de Silva. “Precisamos saber qual é a linhagem dele para não sermos enganados.”



quarta-feira, 22 de maio de 2013

José Graziano apresenta projeto para homens se alimentarem com insetos em lugar de carne

José Graziano da Silva, diretor da FAO, elogiou proposta
A organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) propôs reformar a gastronomia mundial para reduzir a poluição.

Segundo a proposta tratar-se-ia de comer insetos como besouros. gafanhotos e formigas em vez de carne bovina e porcina, porque o gado é tido esdruxulamente de “aquecedor do planeta”.

Num relatório de 200 páginas divulgado em Roma, a FAO defendeu que comer insetos beneficia o meio ambiente enquanto o gado consome vegetais e ração demais.

O diretor do organismo, o brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome no gabinete do presidente Lula e ex-responsável do Programa Fome Zero, disse que para combater a fome no mundo grilos e formigas são “essenciais”.



Prato de insetos em Laos
Mas, acrescentou, deveriam ser “mais integrados com as políticas de segurança alimentar e com o uso da terra”, obviamente com reforma agrária e ambientalismo.

O trabalho foi realizado com a colaboração da Universidade de Wageningen, na Holanda.

Ele foi apresentado em Roma durante a Conferência Internacional sobre as florestas para a segurança alimentar e nutrição, informou a Folha de S.Paulo.

Escorpião e gusanos de seda para consumo humano em Kunming, China
O documento elogia os insetos por se alimentarem de “resíduos, lixo humano, compostagem e chorume animal”.

“Os insetos estão em todo lugar e se reproduzem rapidamente”, elogia a FAO, acrescentando que eles deixam “pequena pegada ambiental”.

O Programa de Insetos Comestíveis agora lançado também examina o potencial alimentar de aranhas e escorpiões, embora não sejam considerados insetos.

Ministro do Gabão Gabriel Tchango no lançamento de relátorio.
Projeto parece horrorizar até os promotores
A FAO reconhece que muitas pessoas que “podem não gostar da ideia de consumir insetos podem já tê-los ingerido em algum momento na vida, já que muitos são engolidos inadvertidamente”.

Mas isso é um acidente repugnante.

Entretanto, para os militantes do ambientalismo radical propostas como esta preanunciam o futuro.

O futuro de um mundo que renegou a Jesus Cristo, sua Igreja e a Civilização Cristã, acrescentamos nós.








quarta-feira, 1 de maio de 2013

Bauru:excomungado padre defensor da agenda homossexual e arauto da revolta contra a moral

Catedral de Bauru, SP

O comunicado da Diocese de Bauru (SP), abaixo reproduzido, refere-se à excomunhão na qual incorreu o Pe. Roberto Francisco Daniel, daquela diocese, por pertinácia e irredutível disposição de continuar professando o erro, pior, propagando.

Assim, foi sábia a decisão do Bispo diocesano de Bauru, Dom Frei Caetano Ferrari, OFM que, em comunicado oficial da diocese, diz a respeito do padre: “em nome da ‘liberdade de expressão’ traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo“.

A mídia repercutiu o fato como mostra a reportagem da UOL-Folha (29-4-13), intitulada “Igreja decide excomungar padre que defende homossexuais em SP”, cuja colaboradora Cristina Camargo escreve:
A Igreja Católica decidiu excomungar o padre de Bauru (a 329 km de São Paulo) que havia se afastado de suas atividades religiosas neste final de semana após declarações de apoio aos homossexuais (…) Conhecido por contestar os princípios morais conservadores da Igreja Católica, Roberto Francisco Daniel, 48, o padre Beto, realizou suas últimas missas neste domingo (28).”
Continua a jornalista:
“Ele havia recebido prazo do bispo de Bauru, Caetano Ferrari, 70, para se retratar e ‘confessar o erro’ cometido em declarações divulgadas na internet nas quais afirma que existe a possibilidade de amor entre pessoas do mesmo sexo, inclusive por parte de bissexuais que mantêm casamentos heterossexuais.”

É aqui evidente a apologia à infidelidade em relação aos ensinamentos perenes da Igreja Católica.

“Beto também questiona dogmas católicos e chama a atenção pelo estilo. Fora da igreja, usa piercing, anéis, camisetas com estampas “roqueiras” ou com a imagem do guerrilheiro comunista Che Guevara e frequenta choperias.”

O padre mostra-se impenitente, dizendo-se mais afinado com os dogmas da modernidade pagã do que com os da Igreja:


“Se refletir é um pecado, sempre fui e sempre serei um pecador. Quem disse que um dogma não pode ser discutido? Não consigo ser padre numa instituição que no momento não respeita a liberdade de expressão e reflexão”.

De fato, está fora da comunhão da Igreja Católica quem ataca sua doutrina, recebida da Sagrada Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. E não pode alegar ignorância doutrinária, pois tal ignorância não se justifica num pastor de almas, que tem o dever de ensinar essa mesma doutrina. Quanto à liberdade de expressão que ele alega, é caso de se perguntar até onde vai essa liberdade, é sem limites?

Vale, por exemplo para um padre dizer que Deus não existe ou que os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo estão errados?

Eis o comunicado da Diocese de Bauru:

Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru sobre o Rvedo. Pe. Roberto Francisco Daniel
29/04/2013
Comunicado ao povo de Deus da Diocese de BauruÉ de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.
O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.
A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.
Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto .
Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.
Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.
Bauru, 29 de abril de 2013.
Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.
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Referência: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1270637-igreja-decide-excomungar-padre-que-defende-homossexuais-em-sp.shtml