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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Vinte generais franceses reformados publicaram uma carta aberta na difundida revista parisiense “Valeures actuelles” no dia 21 de abril denunciando “a desintegração que atingiu a nossa Pátria”, noticiou El Mundo de Madri.
Os autores dizem ter o apoio de “uma centena de comandantes efetivos e de mais de mil oficiais”.
Entre os 1.500 signatários, o Ministério da Defesa identificou 18 militares ativos que poderiam ser sujeitos a sanções disciplinares.
“Se não se faz nada, dizem, o laxismo continuará a se expandir inexoravelmente em nossa sociedade, provocando a meio termo uma explosão e a intervenção de nossos camaradas na ativa numa missão perigosa de proteção dos valores de nossa civilização”.
Os signatários precedidos pelo general Christian Piquemal, expulso depois de se manifestar contra a “islamização da Europa”, denunciaram “um certo anti-racismo” que cria “ódio entre as comunidades” porque “o que esses detestáveis e fanáticos partidários querem é uma guerra racial”.
Jean Luc Mélenchon, líder da extrema esquerda se mostrou indignado porque os signatários convidariam, segundo ele, “a uma intervenção contra os islamistas”.
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Minorias islâmicas protagonizam guerrilha nos bairros por ódio contra a França |
Menos de um mês depois saiu uma segunda carta aberta de militares da ativa acenando a uma “guerra civil que está se formando”.
Eles denunciam que essa eventual guerra civil racial-religiosa partiria do “comunitarismo” de grupos imigrantes que “despreza e odeia a França”, acrescentou “El Mundo” de Madri.
A primeira carta aberta teria coletado 163.137 adesões em pouco mais de 24 horas, segundo a revista que a publicou.
Os autores do segundo documento reconhecem que não podem falar abertamente, porém ficou impossível para eles ficarem calados.
Essa segunda carta é dirigida “ao Presidente da República, ministros, parlamentares e generais”.
Nela lembram que no “Afeganistão, Mali, África Central alguns de nós conheceram fogo inimigo. Alguns deixaram lá camaradas que deram suas vidas para destruir o islamismo ao qual vocês fazem concessões em nosso solo”.
Na Operação Sentinela – patrulhas militares que guardam as ruas francesas: “vimos com os próprios olhos os bairros abandonados, os compromissos com o crime.
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Para generais, ruas francesas estão se assemelhando às do Afeganistão |
Concordando com os generais, eles veem “o ódio à França e sua história se tornar a norma”.
“Já vimos essa declive em muitos países em crise. Ele antecede o colapso. Anuncia o caos e a violência que, ao contrário do que se afirma, não virá de um pronunciamento militar, mas de uma insurreição civil”.
O tom atinge seu clímax quando se dirigem ao presidente: “se uma guerra civil estourar, o exército vai manter a ordem (...), mas a guerra civil está se formando na França e você sabe perfeitamente”.
O presidente Macron não respondeu uma palavra.
Os ecologistas e a extrema esquerda apelaram à Justiça alegando que se trata de um movimento insurrecional. Mas o promotor público Rémy Heitz rejeitou a demanda porque via no texto “crime algum”.
Artículo muy interesante y preocupante ver cómo cada día va avanzando más el islam en esas tierras francesas, y en Europa en general.
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