O regulamento do nudismo era ditatorial se dizendo tolerante para proibir e expulsar quem não estiver de acordo |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Durou pouco mais de um ano o imoral e prosaico projeto de um restaurante para nudistas em Paris, capital do bom gosto e da gastronomia do mais alto nível.
O'Naturel foi inaugurado em novembro de 2017 com toda a pompa com que a mídia e o jet set do dinheiro, do exibicionismo e da revolução cultural espalham sua imoralidade e debocham dos bons costumes em nome da modernidade e do futuro.
O primeiro estaurante nudista de Paris foi saudado como uma experiência única na Cidade Luz e foi frequentado por aqueles seletos da moda e das esquerdas que estadeiam a vulgaridade suma de andar sem roupas em praias e campings reservados, descreveu reportagem de Clarín de Buenos Aires.
O'Naturel encarnou no ponto mais ousado por agora a utopia da revolução hippie, Woodstock e Maio de 68 que sonhava com a plenitude frenética da libertação moral e sexual, o paraíso do “proibido proibir”.