Velho discurso marxista guiou a reforma agrária e jogou o riquíssimo pais na miséria |
A reforma agrária no Zimbabwe jogou o país na miséria e na ditadura comunista. Porém, diante da fome, o regime marxista teve que dar astutos passos atrás.
Agora, o ministro do Interior, Joel Biggie Matiza, em discurso público a líderes agrícolas “assentados”, prometeu que a “corrupção” em decorrência da qual 10% das propriedades foram alugadas a diplomatas, a veteranos de guerra e outros capazes de produzir, iria acabar para não prejudicar mais a igualdade prometida pelo programa de reforma agrária, informou o “Zimbabwe News Day”.
Na mesma ocasião, o ministro do Território e Assentamento Agrário, Douglas Mombeshora, anunciou que o governo não permitirá mais que os “brancos” continuem ficando com o grosso da produção nas terras que lhes foram dadas em concessão.
“Eles não são os proprietários da terra”, lançou Mombeshora em tom ameaçador.
A luta de classe marxista e racial jogou o país no precipício
“O que quer dizer que nós não permitiremos o aluguel de 10% das terras. Não faremos mais acordos com ex-produtores rurais brancos”, acrescentou.
E se os produtores depreciativamente rotulados de “brancos” alugarem suas terras a um “negro” para evitar problemas legais, terão 90 dias para abandonar definitivamente as mesmas.
Matiza acrescentou que o governo dará as terras a seus verdadeiros protetores, quer dizer, aos líderes tribais.
“A reforma agrária se espalhou desde a província de Mashonaland – acrescentou –, mas nossos chefes foram reduzidos a capatazes para fugir da distribuição da terra. Agora, nesta província, vamos proteger o verdadeiro povo contra os opressores” num autêntico discurso de luta de classes.
Destruição de fazendas produtivas em nome do socialismo e da igualdade racial |
“Os produtores brancos que estão trabalhando em atividades agropecuárias não serão mais tolerados porque isso é ilegal nos termos da lei do país. As fazendas que excedem o tamanho fixado serão divididas, para se encaixarem dentro do tamanho máximo definido pelo governo”, concluiu.
Realmente, a descolonização europeia da Africa foi precipitada e fez mais mal que bem aos proprios africanos.
ResponderExcluirCaio Julio Tavares