quinta-feira, 2 de junho de 2011

Especialistas estudam Internet enquanto tobogã para a possessão

Sacerdotes católicos, psicólogos, médicos, advogados e especialistas em exorcismo alertaram em Roma que o acesso à internet e a novas tecnologias facilita a sedução das seitas satânicas e do culto ao demônio.

O curso foi organizado pela Universidade Regina Apostolorum e visou o risco que correm os jovens que usam internet regularmente, noticiou a BBC Brasil.

O perigo é especialmente grave no caso de jovens frágeis ou que vivem dificuldades, disse o porta-voz da Universidade, Carlo Climati.

Climati explicou que o satanismo como um paroxismo de relativismo: “uma espécie de sociedade ao revés, onde o bem vira o mal e o mal vira o bem”, noticiou ACI Digital.

O padre exorcista Gabriele Nanni disse que as pessoas à procura de distração ou curiosas visitam sites de práticas satânicas e ocultismo apenas para conhecer e sem desejá-lo “sofrem ataques do demônio, ainda que não a ponto de serem totalmente possuídas”.

Giuseppe Ferrari, diretor do Grupo de Pesquisa e Informação Sócio Religiosa (GRIS, na sigla em italiano) apontou que em sites aparentemente não satanistas como, por exemplo, um de rock 'heavy metal' há links para endereços que podem ser pontes para a possessão. “As vias de acesso são infinitas”, acrescentou.

O GRIS recebe diariamente denúncias de pessoas que se sentem vítimas de manipulação mental e abuso psicológico após terem se envolvido com grupos satanistas.

A queda pode ser rápida e imprevista
A alavanca principal que impulsiona a cair nesses sites perigosos é a moda, e a Internet funciona de instrumento para as sinistras potências infernais.

Climati observou que certos jovens acham “bonito” bancar o “anjo rebelde” e se deixam capturar “pela ilusão de uma vida aparentemente livre, sem regras”. Na prática, eles caem num “estado de dependência e de escravidão” ao pai da mentira.

O perito italiano considerou que pela Internet e pelos meios de comunicação os “jovens psicologicamente frágeis” que se divertem praticando “ritos que inventam depois de ter navegado na Internet ou depois da leitura de qualquer livro esotérico”, “infelizmente, às vezes, pode-se chegar a cometer atos de violência ou assassinato”.

A descrição faz lembrar o perfil psicológico mórbido do jovem assassino serial da escola de Realengo, Rio de Janeiro, embora o perito não falasse dele.

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