Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Nova e abrangente pesquisa de opinião mostrou que 49% dos muçulmanos franceses querem que os católicos se convertam ao Islã, 36% querem transformar as igrejas católicas em mesquitas e 25% deles rejeitam a palavra “França”.
A pesquisa foi publicada no fim de janeiro de 2024 pelo jornal dominical francês Le Journal du Dimanche, e foi comentada por Guy Millière, professor da Universidade de Paris, autor de 27 livros sobre a França e a Europa, no reputado Gatestone Institute.
O prof. Millière observa que na França do século XXI esses sentimentos islâmicos ultrapassaram o ódio comum.
Quarenta e cinco por cento dos muçulmanos franceses diz querer a total destruição de Israel. Se for com esse fim, aprovam o massacre, estupro, tortura, decapitação e a queima de inimigos vivos como um “ato de resistência”.
Na França homens vêm sendo decapitados por muçulmanos radicalizados, inclusive são vitimados sacerdotes católicos ecumenistas com o Islã e outras religiões.
O Pe. Jacques Hamel, para citar só um exemplo, foi decapitado em 26 de julho de 2016 em Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, enquanto celebrava uma missa numa igreja quase vazia.
E os assassinos foram muçulmanos cuja comunidade o vitimado sacerdote beneficiava.
A França com pelo menos 751 “zonas proibidas sensíveis” é o país europeu com o maior número dessas zonas. Os verdadeiros mandantes nelas são gangues muçulmanas e imãs radicais.
Os não-muçulmanos ainda podem morar ali, sob a condição de aceitarem o status de dhimmi (tolerados como cidadãos de segunda categoria), baixarem a cabeça e admitirem residir em jurisdição do Islã.
As gangues não respeitam mais a polícia. Não estranha que mais de 70% dos presidiários sejam maometanos.
Os cristãos franceses são insultados caso ostentem uma cruz na rua. A cada ano, dezenas de igrejas francesas são profanadas e saqueadas.
Mais de 120 ataques com facadas ocorrem todos os dias e podem acontecer a qualquer hora em qualquer lugar.
Os criminosos dizem à polícia que esfaquearam as vítimas porque odeiam os infiéis e odeiam a França.
Os jornais só informam dos ataques mais sanguinários e envolvem com um véu de silêncio estupros, agressões e espancamentos, e demais atentados.
Éric Zemmour, único político que falou que um crescente perigo islâmico ameaça a França apanhou inúmeras condenações judiciárias e pesadas multas por “provocar a discriminação e o ódio em relação à comunidade muçulmana”.
Até os padres 'ecumênicos' e dialogantes acabam sendo assassinados |
No livro “A guerra civil está vindo” publicado em 2016, o jornalista francês Ivan Rioufol, escreveu: “Se não forem tomadas decisões emergenciais com extrema rapidez e se não cessar a virtual cegueira voluntária generalizada dos líderes do país, o futuro da França será trágico e violento”.
Cerca de 10% da população francesa de 67,75 milhões é composta por muçulmanos e por volta de 2050, a percentagem pulará para 17%, de acordo com o Pew Research Center.
Situação parecida se verifica em outros países da Europa Ocidental. Melanie Phillips, jornalista britânica, em seu livro “Londonistan” de 2006, registrou zonas de Londres controladas pela lei islâmica, a Sharia, que “60% dos muçulmanos querem estabelecer na Grã-Bretanha”.
Na Alemanha, Bélgica, Suécia e Holanda já há zonas onde se impõe a Sharia.
O ex-chefe da Agência de Inteligência Interna da Alemanha, órgão federal para a proteção da Constituição, Hans-Georg Maaßen, enfatizou em entrevista que os “europeus irão sucumbir ao Islã”.
Em 2015, o escritor argelino Boualem Sansal em “2084: O fim do Mundo” prevê um futuro totalitário no qual um califado opressor abole a liberdade de pensamento e de ação.
Sobre a França de 2084 respondeu sem pestanejar “será islamita e a Europa também”.
Se os europeus não quiserem abrir os olhos e agir, diz o prof. Millière, poderá se dizer que nós testemunhamos o fim da civilização europeia cristã.