terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Saudade dos presépios e do Natal cheios de unção católica

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Postamos uma lembrança do tempo em que o autor das linhas era criança. Entretanto, é muito oportuna para o tempo de Natal.

Na festa de Natal, católicamente vivida, se concentram como em seu fulcro os aspectos mais maravilhosos que todos os contos podem conter.

Copiamos o post do blog "Luzes de Esperança".

Eis um artigo tocante sobre o Natal publicado num jornal que com freqüência vem carregado de notícias em sentido oposto:


MENINO, LÁ EM MINAS , eu tinha inveja dos católicos. Eu era protestante sem saber o que fosse isso.

Sabia que, pelo Natal, a gente armava árvores com flocos de algodão imitando neve que não sabíamos o que fosse. Já os católicos faziam presépios.

Os pinheiros eram bonitos, mas não me comoviam como o presépio: uma estrela no céu, uma cabaninha na terra coberta de sapé, Maria, José, os pastores, ovelhas, vacas, burros, misturados com reis e anjos numa mansa tranqüilidade, os campos iluminados com a glória de Deus, milhares de vagalumes acendendo e apagando suas luzes, tudo por causa de uma criancinha.

Veja vídeo
Como a Igreja Católica
canta o Natal
A contemplação de uma criancinha amansa o universo.

O Natal anuncia que o universo é o berço de uma criança.

Até os católicos mais humildes faziam um presépio.

As despidas salas de visita se transformavam em lugares sagrados.

As casas ficavam abertas para quem quisesse se juntar aos reis, pastores e bichos.

E nós, meninos, pés descalços, peregrinávamos de casa em casa, para ver a mesma cena repetida e beijar a fita.

Nós fazíamos os nossos próprios presépios. Os preparativos começavam bem antes do Natal. Enchíamos latas vazias de goiabada com areia, e nelas semeávamos alpiste ou arroz.

Logo os brotos verdes começavam a aparecer. O cenário do nascimento do Menino Jesus tinha de ser verdejante.

Sobre os brotos verdes espalhávamos bichinhos de celulóide.

Veja vídeo
A Igreja Católica
alma do Natal
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Naquele tempo ainda não havia plástico. Tigres, leões, bois, vacas, macacos, elefantes, girafas.

Sem saber, estávamos representando o sonho do profeta que anunciava o dia em que os leões haveriam de comer capim junto com os bois e as crianças haveriam de brincar com as serpentes venenosas.

A estrebaria, nós mesmos a fazíamos com bambus. E as figuras que faltavam, nós as completávamos artesanalmente com bonequinhos de argila.

Tinha também de haver um laguinho onde nadavam patos e cisnes, que se fazia com um pedaço de espelho quebrado.

Não importava que os patos fossem maiores que os elefantes. No mundo mágico tudo é possível. Era uma cena "naïve". Um presépio verdadeiro tem de ser infantil.

E as figuras mais desproporcionais nessa cena tranqüila éramos nós mesmos. Porque, se construímos o presépio, era porque nós mesmos gostaríamos de estar dentro da cena. (Não é possível estar dentro da árvore!).

Éramos adoradores do Menino, juntamente com os bichos, as estrelas, os reis e os pastores.

Será que essa estória aconteceu de verdade? Foi daquele jeito descrito pelas escrituras sagradas?

As crianças sabem que isso é irrelevante. Elas ouvem a estória e a estória acontece de novo.

Não querem explicações. Não querem interpretações. A beleza da estória lhes basta.

O belo é verdadeiro. Os teólogos que fiquem longe do presépio. Suas interpretações complicam o mundo.

O presépio nos faz querer "voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Estamos encantados. Adivinhamos que somos de um outro mundo." (Octávio Paz )

Seria tão bom se os pais contassem essa estória para os seus filhos!"

Autor: Rubem Alves, Folha de S.Paulo, 23.12.2008

E, acrescentamos nós do blog, como seria bom que os sacerdotes contassem essa estória para os fiéis nas igrejas!!!


terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Centenas de igrejas à venda nos EUA

Igreja de Cahills convertida em casa de família
Igreja de Cahills convertida em casa de família
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Em Green Mountain, um casal que converteu o prédio da igreja em um lar, outrora tinha doado muitos dos bancos para os membros da congregação, e agora consertaram o antigo campanário, que passou anos em e o tocam aos domingos para preencher o patético vazio religioso.

A Kidder Mathews estima que haja cerca de 1.100 antigas igrejas atualmente à venda nos EUA e há compradores privados que gostam de campanários e grandes fachadas, e trazem ideias para transformar o prédio de referência de uma religião em qualquer outra coisa, segundo pormenorizada reportagem do “The New York Times”.

Não é a Rússia dos sovietes nem terra conquistada pelo Islã: é o espantoso ateísmo que resulta de igrejas modeladas segundo o capricho dos leigos que pretendem instituir o que bem entendem por cima da vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A igreja de Santa Maria Madalena, em Homestead, Pensilvânia, faz concursos de exercícios sobre de cordas. A abandonada igreja católica de São Libório em St. Louis é parque de skate.

Em Utica, Michigan, Mike Messier vendedor de igrejas há mais de diz que “agora há muitas em escolas, creches e residências”. 

Igrejas da Holanda estão dando o péssimo exemplo
Igrejas da Holanda estão dando o péssimo exemplo
Os compradores instalam cozinhas, banheiros e quartos num ambiente que conserva o estilo sagrado.

Num outro caso, o pastor Oliverio, de Key West, Flórida, enfrentou muitas pessoas que se opunham à venda porque tinha ligação com o templo como batizados, casamentos e funerais. 

Mas ele a está reformando para criar plataformas de aluguel de curto prazo.

Em outras regiões, igrejas vazias aguardam comprador ou até são leiloada para pagar dívidas.


terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Islâmicos em pé de guerra dentro da Europa

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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sócio do IPCO,
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Nova e abrangente pesquisa de opinião mostrou que 49% dos muçulmanos franceses querem que os católicos se convertam ao Islã, 36% querem transformar as igrejas católicas em mesquitas e 25% deles rejeitam a palavra “França”.

A pesquisa foi publicada no fim de janeiro de 2024 pelo jornal dominical francês Le Journal du Dimanche, e foi comentada por Guy Millière, professor da Universidade de Paris, autor de 27 livros sobre a França e a Europa, no reputado Gatestone Institute.

O prof. Millière observa que na França do século XXI esses sentimentos islâmicos ultrapassaram o ódio comum.
Quarenta e cinco por cento dos muçulmanos franceses diz querer a total destruição de Israel. Se for com esse fim, aprovam o massacre, estupro, tortura, decapitação e a queima de inimigos vivos como um “ato de resistência”.

Na França homens vêm sendo decapitados por muçulmanos radicalizados, inclusive são vitimados sacerdotes católicos ecumenistas com o Islã e outras religiões.

O Pe. Jacques Hamel, para citar só um exemplo, foi decapitado em 26 de julho de 2016 em Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, enquanto celebrava uma missa numa igreja quase vazia.

E os assassinos foram muçulmanos cuja comunidade o vitimado sacerdote beneficiava.

A França com pelo menos 751 “zonas proibidas sensíveis” é o país europeu com o maior número dessas zonas. Os verdadeiros mandantes nelas são gangues muçulmanas e imãs radicais.

Os não-muçulmanos ainda podem morar ali, sob a condição de aceitarem o status de dhimmi (tolerados como cidadãos de segunda categoria), baixarem a cabeça e admitirem residir em jurisdição do Islã.

As gangues não respeitam mais a polícia. Não estranha que mais de 70% dos presidiários sejam maometanos.

Os cristãos franceses são insultados caso ostentem uma cruz na rua. A cada ano, dezenas de igrejas francesas são profanadas e saqueadas.

Mais de 120 ataques com facadas ocorrem todos os dias e podem acontecer a qualquer hora em qualquer lugar.

Os criminosos dizem à polícia que esfaquearam as vítimas porque odeiam os infiéis e odeiam a França.

Os jornais só informam dos ataques mais sanguinários e envolvem com um véu de silêncio estupros, agressões e espancamentos, e demais atentados.

Éric Zemmour, único político que falou que um crescente perigo islâmico ameaça a França apanhou inúmeras condenações judiciárias e pesadas multas por “provocar a discriminação e o ódio em relação à comunidade muçulmana”.

Até os padres 'ecumênicos' e dialogantes acabam sendo assassinados
Em 2020 o presidente francês Emmanuel Macron disse que combateria o “separatismo islâmico” sem sequer enxergar que os islâmicos não querem se “separar”, mas sim sujeitar a população francesa sob seu arbítrio, alerta o prof. Millière.

No livro “A guerra civil está vindo” publicado em 2016, o jornalista francês Ivan Rioufol, escreveu: “Se não forem tomadas decisões emergenciais com extrema rapidez e se não cessar a virtual cegueira voluntária generalizada dos líderes do país, o futuro da França será trágico e violento”.

Cerca de 10% da população francesa de 67,75 milhões é composta por muçulmanos e por volta de 2050, a percentagem pulará para 17%, de acordo com o Pew Research Center.

Situação parecida se verifica em outros países da Europa Ocidental. Melanie Phillips, jornalista britânica, em seu livro “Londonistan” de 2006, registrou zonas de Londres controladas pela lei islâmica, a Sharia, que “60% dos muçulmanos querem estabelecer na Grã-Bretanha”.

Na Alemanha, Bélgica, Suécia e Holanda já há zonas onde se impõe a Sharia.

O ex-chefe da Agência de Inteligência Interna da Alemanha, órgão federal para a proteção da Constituição, Hans-Georg Maaßen, enfatizou em entrevista que os “europeus irão sucumbir ao Islã”.

Em 2015, o escritor argelino Boualem Sansal em “2084: O fim do Mundo” prevê um futuro totalitário no qual um califado opressor abole a liberdade de pensamento e de ação.

Sobre a França de 2084 respondeu sem pestanejar “será islamita e a Europa também”.

Se os europeus não quiserem abrir os olhos e agir, diz o prof. Millière, poderá se dizer que nós testemunhamos o fim da civilização europeia cristã.