terça-feira, 11 de abril de 2023

Religiosa não entende silêncio ecumênico diante do massacre de religiosos

Irmã Esther Nkiru Ezedinachi
Irmã Esther Nkiru Ezedinachi
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Na Nigéria, o mais populoso país da África e o mais forte economicamente, os católicos somam mais de 33 milhões, ou 15,9% dos 210.340.000 de habitantes, e estão em franco crescimento, muitos abandonando o islamismo. Isso obviamente reforça o ódio dos adeptos do Corão.

A religiosa nigeriana Esther Nkiru Ezedinachi, da Congregação das Escravas do Senhor Jesus descreveu o agravamento dos ataques aos cristãos no país. Ele denunciou um esforço para islamiza-lo, noticiou “Infocatólica”.

A religiosa também criticou o Vaticano por parecer olhar para o outro lado enquanto sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos vêm sendo sequestrados e assassinados continuadamente.

“Muitas autoridades eclesiásticas agem como se nada estivesse errado, exceto alguns casos. Muitos de nós também nos perguntamos por que o Vaticano e Canterbury (direção dos anglicanos) estão tão calados sobre o que está acontecendo na Nigéria: os sequestros e assassinatos de religiosos”.

De fato, com o pretexto de um falso ecumenismo até o Papa Francisco vive jogado numa tentativa de confraternização religiosa com os cruéis seguidores de Bafoma.

Um relatório, publicado pela associação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, indica que mais de 100 padres e freiras foram sequestrados, detidos ou mortos só em 2022 na Nigéria.

“Pelo menos 12 padres e cinco freiras foram mortos em 2022 enquanto cumpriam sua missão”, conclui o relatório.

Segundo o relatório, no mundo “a Nigéria foi o país com o maior número de vítimas, com quatro padres mortos”. O México registrou três padres mortos e mais dois foram martirizados no leste da República Democrática do Congo.

A irmã Esther, depois de observar que o cristianismo está claramente sob ataque, disse ao site Crux:

Igreja de São Francisco em Owo Nigeria,devastada por islâmicos num domingo 5-6-2022
Igreja de São Francisco em Owo Nigeria, devastada por islâmicos num domingo 5-6-2022
“O que me impressiona ao ler esses relatórios é que o cristianismo está muito ameaçado e os líderes cristãos não parecem se importar muito com isso. Eles fazem pouco ou nada sobre isso, exceto por muito poucos, um caso em 500”.

“Na Nigéria, a intenção dos sequestradores e assassinos de padres e pastores cristãos é bem conhecida: islamização e fulanização (obrigar os católicos a ingressar na etnia Fulani”, disse a irmã Esther.

A valente religiosa atacou o governo do presidente Muhammadu Buhari pela sua cumplicidade com os pastores Fulani que atacam os cristãos.

“Muitos suspeitam que o crescimento do terrorismo islâmico na Nigéria se deve ao fato de seu presidente ser muçulmano e quase todos os principais órgãos do governo nigeriano serem dirigidos por muçulmanos Fulani”.


Alguns bispos nigerianos protestam contra a violência islâmica de Boko Haram
Alguns bispos nigerianos protestam contra a violência islâmica de Boko Haram
A omissão criminosa de muitas e graduadas autoridades eclesiásticas é patética, mas é inegável que a Providência Divina pela intercessão de Nossa Senhora está atraindo sempre mais conversões.

Os mártires nigerianos estão intercedendo no Céu para acelerar a conversão dessa grande nação.

Em 13 de outubro de 2017, na Cidade de Benin, na Nigeria, durante o Congresso Nacional Mariano o sol “dançou” como em Fátima exatamente um século antes (13 de outubro de 1917).

Bispo recupera hóstias intactas após atentado islâmico


Um grupo de bandidos, provavelmente do grupo terrorista islâmico Boko Haram, oriundo da vizinha Nigéria, queimou uma igreja em Camarões, mas o Santíssimo Sacramento ficou intacto.

O ataque terrorista foi perpetrado contra a igreja de Santa Maria em Nchang, na diocese de Mamfe, noticiou “Aleteia”.

O incêndio foi provocado logo depois que os criminosos, pesadamente armados, sequestraram cinco padres, uma freira e três mulheres leigas: uma catequista, uma cozinheira e uma jovem de 15 anos que vivia com as freiras.

O enésimo caso gravíssimo de violência anticatólica na África passou praticamente em brancas nuvens pela assim chamada “grande mídia” internacional.

Por outro lado, a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou um vídeo com a chegada do bispo dom Aloysius Fondong às ruínas da igreja e o momento em que ele constata que o sacrário com o Santíssimo Sacramento tinha ficado totalmente intacto.


Video: Mons. Oliver Dashe Doeme: "na Nigéria temos o demônio de Boko Haram" (Boko Haram = "a educação ocidental ou não-islâmica é um pecado")



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