Sor Lucía Caram. faz a ponte entre a revolução social e a blasfêmia. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Sorriso alvar de orelha a orelha, simpatia artificiosamente imitada das estrelas do jet-set, engajada em “movimento sociais” e no separatismo esquerdista da Catalunha, a freira dominicana Lucía Caram vem dando grandes escândalos na Espanha.
Nascida na Argentina, ela teve que sair porque seu extremismo ideológico lhe atraiu as ameaças do populismo kirchnerista hoje em desgraça, que a considerou esquerdista demais, noticiou Infobae.
Após numerosos escândalos, agora saiu blasfemando contra a Virgem Maria e São José no programa de televisão Chester in love, dizendo que não foram nem virgens nem castos.
A freira blasfema acusou a Igreja de ter apresentado negativamente o tema do sexo, como um “tabu considerado supersticiosamente como algo sujo e oculto”. Ela cavalga espalhafatosamente a onda libertária que diz inspirar-se na exortação post-sinodal Amoris Laetitia.
Pouco antes, o teólogo jesuíta espanhol Juan Masia sofismou contra a virgindade de Nossa Senhora no site Periodista Digital.
O jesuíta escarneceu ainda dos catecismos tradicionais que ensinavam o dogma tradicional da Igreja sobre a gloriosa virgindade da Mãe de Deus. Ele criticou os bons manuais católicos, porque “diziam inapropriadamente ‘virgem, antes, depois e durante o parto’; hoje não podemos pensar assim”.
A religiosa dominicana debochou do Espírito Santo como se fosse o “avô” de Jesus, e acrescentou que Nossa Senhora e seu castíssimo esposo viviam um namoro, como hoje é dito, “normal”.
O bispado de Vic desautorizou a soror Lucía, sem nomeá-la pessoalmente nem reparar as ofensas feitas à Virgem e a São José. Ela respondeu com escusas esfarrapadas.
Com espírito de fé e devoção a Nossa Senhora, as religiosas dominicanas de Caleruega, Espanha, cidade natal de São Domingos de Gusmão, fundador dos dominicanos, condenaram os insultos da religiosa “novo estilo”, noticiou o site Infobae.
Horrorizadas pelo escândalo degradante e blasfemo de uma irmã religião 'novo estilo'.
“Com imensa dor, vemo-nos na necessidade de nos pronunciarmos sobre o escandaloso programa televisivo protagonizado por uma ‘irmã’ nossa de hábito, que demonstrou que sequer partilha o nosso Credo.
“Condenamos e recusamos as palavras e o péssimo exemplo de soror Lucia Caram. (...) vivemos com grande sofrimento esta agitação midiática que está destruindo nossa imagem e, mais grave ainda, confundindo o povo cristão, que não deixou de ter discernimento para saber que essa mulher não nos representa”.
As religiosas deploram o “espetáculo degradante e humilhante para toda a Ordem Dominicana, cujo fundador se destacou por um grande amor à Virgem Maria”. Aliás, foi Nossa Senhora quem deu o Rosário a Santo Domingo, devoção que ele promoveu em toda a Igreja.
“Não podemos continuar silenciando algo que causa tanto escândalo. Os superiores devem tomar as medidas oportunas, pelo dever de correção e exemplo para os que estão sendo enganados”.
Infelizmente é de se temer que a falsa máxima “quem sou eu para julgar” acabe prevalecendo, deixando a blasfêmia impune ou promovendo-a, e as boas religiosas de Caleruega acabem sendo punidas.
Nesse ano mariano de 2017, parece que o demônio está se voltando com toda a sua fúria contra Nossa Senhora.
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