"El Aquelarre" (A festa das bruxas), Francisco de Goya (1746 -1828) Por razões morais não publicamos fotos do evento descrito no post. |
Satanás foi reverenciado representado por um crânio humano, com rituais satânicos, orgias sexuais, drogas e palavras de ordens ligadas ao feminismo.
O encontro diabólico de obsceno nome foi apresentado como “Festa de confraternização do Seminário Corpo e Resistência e – 2° Seminário de Investigação & Criação do Grupo de Pesquisas/CNPq Cultura e Cidade Contemporânea”.
Segundo o jornal “O Povo”, as fotografias da “festa” postadas em redes sociais mostram cenas que parecem extraídas de um filme de terror: mulheres nuas se cortando umas às outras, como prescrevem os rituais satânicos, e com muita bebida e droga no entorno.
Segundo um aluno citado pelo Portal G1 (Região dos Lagos), “a festa ocorreu ao lado do prédio novo chamado multiuso. O diretor do polo permitiu o armazenamento de bebidas dentro da universidade. O uso de drogas é praticamente liberado. Precisamos de uma intervenção urgente”, disse. A testemunha não quis se identificar, temendo represálias.
A página da festa satânica no Facebook defende com linguagem soez e incongruente que “o diabo precisa deixar de ser demonizado”. A página foi publicada no perfil Jokasta Bom Peixoto.
O blog ‘Faca na Caveira’ reproduz declaração de uma pessoa que se identifica como professora visitante da UERJ e que agradece à organizadora da festa pelo “acontecimento estético”.
O site Cantares.net menciona a foto de uma mulher com sua genitália costurada, e diz que o crânio humano foi usado num ritual de magia negra.
Nas fotos, os jovens nus que sofreram cortes em suas partes pudendas se exibem, excitados e sujos de sangue.
O reitor da UFF, Roberto Salles, informou à G1 que foi aberta uma sindicância, e que proibiu os diretores do polo de se pronunciarem sobre as festas que acontecem na instituição.
Porém, o colegiado do curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense emitiu uma nota pública de apoio aos envolvidos no evento satanista.
"Saturno devorando a su hijo", Francisco de Goya (1746 -1828) A era do laicismo tende a legalizar costumes pagãos que causam horror. |
O Portal G1 reproduziu a íntegra dessa nota, que qualifica o ato sadomasoquista de “confraternização”.
“Causa-nos espanto o grau de estranheza e criminalização com o qual tanto a performance da artista Raissa Vitral, quanto a própria universidade foram tratadas nos últimos dias”, diz.
“Queremos aqui repudiar a forma como alunos e professores do Pólo Universitário de Rio das Ostras vêm sendo tratados nestes dias. ... é inadmissível qualquer tratamento que coloque em suspenso a liberdade de expressão, de pensamento, de manifestação artístico-cultural, dentre outros direitos fundamentais garantidos pela Constituição, de nossos alunos, professores e demais funcionários”.
Desta maneira, as práticas satânicas vão sendo reivindicadas como constitucionais em pleno auge de laicismo anticristão.
Poderá não tardar o dia em que “ministros” de alguma “igreja de Satanás” participem ostensivamente de sessões ecumênicas e também que seja apresentado algum projeto de lei “antissatanofóbico”.
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