quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Martírio dos cristãos no Egito e na Síria

Cidade de Maalula, Síria, devastada por islamitas que obedecem o Corão à risca
Cidade de Maalula, Síria, devastada por islamitas que obedecem o Corão à risca
A igreja de Amir Tadros, no Egito, ficou reduzida a destroços chamuscados. Ali o padre Kyrolos Ghindi Yacub, 58, apontava para o telhado desmoronado e para as vigas retorcidas e dizia: “Foi a Irmandade Muçulmana”, seita que interpreta o Corão ao pé da letra.

“Copta” significa “cristão do Egito” e o termo se aplica a católicos que são muito minoritários e cismáticos que constituem o grupo maior. No total os cristãos formam o 10% da população.

Os islâmicos radicais, ou os “irmãos” como são denominados com pavor, atacaram ao menos 38 igrejas em duas semanas com o pretexto de que o cristãos apoiaram a deposição do presidente fundamentalista Mursi.

No interior agrário do Egito, a “Folha de S.Paulo” (25/8/2013) visitou três igrejas coptas atacadas por islamitas.

Em Amir Tadros, os “irmãos” destruíram a igreja principal, uma capela e duas pousadas. Eles não fazem distinção entre católicos e cismáticos, mas aplicam simplesmente o que está escrito no Alcorão: é preciso, humilhar, perseguir, escravizar ou matar a todos, sem exceção.

O “ecumenismo” não tem por onde se relacionar com o Alcorão. Para os pregadores corânicos os apelos pela paz vindos do lado católico são sinal de que estão ganhando a batalha e podem seguir adiante com seus crimes.

Segundo o padre, centenas de islamitas pularam os muros da igreja após um enlouquecido líder muçulmano pedir vingança. O crime foi incitado desde os alto-falantes de mesquitas.

O copta Mabul Megali, 65, diz que as provocações aos cristãos nas aldeias são frequentes. O motorista cristão que levou a reportagem da “Folha” estava assustado também: não havia policiais ou soldados na região.

Os filhos de Girgus Bushra, 55, foram atacados com barras de metal, no bairro ao redor da igreja da Virgem Maria, do séc. 10º. A construção está aos pedaços, após o incêndio dos “fiéis do Corão”.


2 comentários:

  1. Eis aí uma triste notícia que, na imprensa, sai apenas como destruição de prédios públicos. Mentira! Estamos vivenciando o maior massacre de cristãos de todos os tempos. O martírio é mundial, se incluirmos a via do assédio moral, em voga notadamente em nosso país, que abraça o marxismo a passos largos. Aqui, ser cristão é, frequentemente, motivo de ridicularização. Na verdade, os ignorantes são os que não conseguem enxergar que o progresso da civilização ocidental e os direitos fundamentais do cidadão, a caridade, a valorização e o impulso da ciência e da cultura, são frutos do catolicismo.
    A apostasia está trazendo seus nefastos frutos para o homem. Mas a Igreja é obra de Cristo. Indestrutível, portanto.
    Ressurgirá das cinzas, como profetizado por Nossa Senhora! E felizes os que perseverarem. Afinal, "é pelo fogo que se provam o ouro e a prata"!
    De fato! Não há heroísmo sem dor.

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  2. Também acredito nisso, Francisco. Só nos resta rezar e acreditar que Cristo descerá sua mão e acabará com todos os perseguidores da Igreja. Aqui no nosso país já estamos vivenciando a forma como tratam os valores cristãos, voltando as costas para tudo o que representa e representou para a civilização Ocidental a cultura vinda dos povos cristãos. Dá medo como esses grupos de feministas, gayzistas e marxistas se articulam violentamente contra a regigião como um todo.

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