O Mobile World Congress em Barcelona testou formas de teletrabalho por smartphone. A comunicação foi constante mas o trabalho ficou desarticulado |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
No início da era da informática houve um sonho. Só que desconectado da psicologia humana e fadado por isso ao fracasso.
O sonho falava em “trabalhar no lar na ponta de um terminal de computador”, escreveram Eugenio Marchiori e Andrés Hatum, professores da Escola de Negócios da Universidade Torcuato Di Tella, para “La Nación” de Buenos Aires.
O mito dizia que o teletrabalho beneficiaria empresas e funcionários.
No ambiente mais silencioso e com menos distrações do lar, mistificava-se, os empregados se concentrariam mais nas tarefas e renderiam mais. Não teriam que ir ao trabalho, reduzindo assim a contaminação ambiental.
Também poderiam dedicar-se mais à família, aos esportes ou a atividades de lazer.
Cada um faria o horário que bem entendesse, os custos baixariam etc., etc.