quarta-feira, 17 de junho de 2015

Europa, pepineira de soldados da guerra santa do islã !

Três jihadistas franceses conclamam os muçulmanos na França para irem lutar na Síria,
em vídeo de propaganda do Estado Islâmico.



O jornal parisiense Le Figaro calculou que cerca de 1.600 franceses estão engajados nas fileiras da guerra santa islâmica e que mais de 100 deles já foram mortos.

Os mais recentes casos seriam dois adolescentes de 12 e 14 anos, que partiram para o Oriente há dois anos junto com a mãe, originária da região de Toulouse.

A jihad (guerra santa islâmica) em princípio é uma guerra divinamente enlouquecida e sem retorno. Os 100 islamitas que partiram da Franca e perderam a vida na Síria ou no Iraque foram recenseados pelos serviços antiterroristas gauleses.



A taxa de mortalidade dos jihadistas franceses é especialmente alta, talvez pelo fanatismo exibido, como também é alto o número de voluntários de Alá partidos do território francês que estão combatendo: 450 ainda estão lá e 260 teriam voltado para recrutar novos guerreiros.

Mais dois irmãos maiores de idade, originários de Trappes, departamento de Yvelines, na periferia de Paris, perderam recentemente a vida em combate.


Também foi identificado um jovem de Lunel, cidadezinha da região de Hérault, de onde partiram entre 10 e 20 jovens de 18 a 30 anos para a guerra assassina, sete dos quais já tombaram.

O mais recente falecido foi um dos autores de um atentado suicida triplo no posto de fronteira de Touraibil, entre o Iraque e a Jordânia.

O retorno dos combatentes do Corão é uma das maiores fontes de risco de atentados em território francês, dizem as autoridades. Entre os mais recentes projetos criminosos desfeitos pela polícia, quatro foram montados por militantes da jihad.

John, verdugo britânico do jornalista James Foley
John, verdugo britânico do jornalista James Foley
Vários parentes dos autores dos atentados de Paris que fizeram 17 vítimas mortais haviam partido para a guerra santa, e os próprios assassinos não ocultavam sua simpatia pelo Estado Islâmico.

A polícia também teme que o jovem Sid Ahmed Ghlam, preso quando se preparava para atacar pelo menos uma igreja na periferia parisiense, tenha sido teleguiado por um jihadista francês ativo na Síria.

Sid Ahmed Ghlam está indiciando pelo assassinato de uma mulher de 32 anos, perpetrado no percurso ao lugar do atentado. Na Franca estão abertos cerca de 125 processos antiterroristas ligados à Síria, e dos 166 suspeitos interrogados, 113 ficaram em detenção.

Os franceses seriam culpados por atrocidades cometidas na Síria e no Iraque. Os investigadores estão certos de que Sabri Essid, o homicida de Toulouse e Montauban, é o jihadista que aparece num vídeo do Estado Islâmico tendo a seu lado um sobrinho ainda criança que executa um homem com uma bala na testa e depois descarrega o pente sobre o cadáver.

Num outro vídeo do Estado Islâmico, os pesquisadores acreditam ter identificado dois convertidos franceses que degolam soldados sírios.

Um jovem estudante de Nice apresentou-se no vídeo da degola achando que por ser menor não seria imputado. Mas foi preso ao chegar à França.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, atualizou o número de franceses envolvidos em grupos jihadistas elevando-o a 1.683, o que representa um aumento de 203% com relação a janeiro de 2014, informou a Veja.

Entre os 457 combatentes ativos fora da França há 137 mulheres e 80 menores, acrescentou o ministro. Cazeneuve acha que 213 já voltaram à França e 105 morreram nos combates, sendo oito deles em operações suicidas.

Alguns deputados falam em ampliar as medidas de segurança, mas as leis se revelam insuficientes para secar os mananciais de terroristas que a França produz.

Por sua vez, a polícia britânica acredita que mais de 700 cidadãos das ilhas viajaram para a Síria e que mais da metade já voltou para casa, onde agora representam uma ameaça terrorista significativa, informou a agência Reuters.

Combatentes britânicos da "guerra santa islâmica".
Combatentes britânicos da "guerra santa islâmica".
Mark Rowley, principal autoridade no combate ao terrorismo do país, mencionou a prisão recorde, neste ano, de 338 pessoas relacionadas com delitos de terrorismo, um aumento de um terço em relação a 2013.

Das pessoas presas no ano passado, 11% eram mulheres e 17% tinham menos de 20 anos.

“[O Estado Islâmico] e outros grupos terroristas estão tentando direcionar ataques na Grã-Bretanha, incentivando cidadãos britânicos a viajarem para a Síria a fim de lutar e treinar, e estão procurando, através de sua propaganda, provocar indivíduos na Grã-Bretanha a realizar ataques violentos aqui”, afirmou Rowley.

Em agosto passado, as autoridades britânicas aumentaram o alerta de terrorismo para seu segundo nível mais alto, o que significa que um ataque é altamente provável. Os agentes de segurança alertaram repetidamente sobre o perigo dos veteranos de batalhas na Síria que voltam para casa.

E ainda há quem fale mal das Cruzadas.


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