quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Retrospectiva 2014: a sinistra irrupção do fanatismo islâmico: do Oriente ao coração da Europa

Militantes do Estado Islâmico assassinam vilmente prisioneiros de guerra no Iraque
Militantes do Estado Islâmico assassinam vilmente prisioneiros de guerra no Iraque

(Excertos de “2014: Na orla da III Guerra Mundial?” publicado na revista CATOLICISMO, janeiro de 2015, http://catolicismo.com.br/)

A partir dos últimos anos, insistentes denúncias davam conta de que na Síria o extremismo islâmico financiado pelo Ocidente praticava sádicos morticínios de cristãos e destruía igrejas e santuários milenares. Em abril, as fotos de sete cristãos crucificados tiveram farta divulgação na Internet (FSP, 3-5-14).

Uma série de crimes hediondos, filmados ou fotografados com sádico realismo, inundou as redes de comunicação: os mais estritos observantes do Corão ufanaram-se pela degola de mulheres e crianças, bem como de agentes humanitários e jornalistas ocidentais. Também chacinaram muçulmanos que consideravam insuficientemente observantes.


Em Paris, janeiro 2015, multidão silenciosa repudia início de guerra interna promovida pelo Islã
Em Paris, janeiro 2015, multidão silenciosa repudia início de guerra interna promovida pelo Islã
O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Rafael Sako, denunciou: “Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram de suas aldeias e casas apenas com a roupa que tinham vestida. É um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão caminhando a pé, no calor ardente do verão iraquiano, para se refugiarem nas cidades curdas. Estão enfrentando uma catástrofe humanitária e o risco de um verdadeiro genocídio” (ACI, 8-8-14).

Feroz atentado abriu o ano 2015 em Paris e no mundo
A diplomacia vaticana lamentou e pediu esforços concretos ao Ocidente. Mas quando os EUA passaram a concretizar tais esforços bombardeando os bárbaros islamitas, foram advertidos pelo Papa Francisco com as seguintes palavras: “É lícito interromper uma agressão, mas não bombardear”. (Ansa, 18-8-14).

Na Nigéria, os adeptos do Corão assassinaram milhares de católicos, e sequestraram meninas cristãs por grupos de até mais de 200 para vendê-las como escravas em mercados. Bom número delas conseguiu fugir e denunciou as sevícias que padeceram.

Só na diocese de Maiduguri, os islâmicos mataram 2.500 católicos e forçaram a migração de 100.000, dentre os quais 26 dos 46 sacerdotes diocesanos, 200 catequistas e mais de 20 religiosas.

As moças sequestradas foram mais de 200, cinco conventos foram abandonados, mais de 50 paróquias foram destruídas e 40 delas ocupadas pelos fundamentalistas do Boko Haram (AF, 20-11-14).


Em todo o país, cerca de 11.000 católicos já foram martirizados e 1,5 milhão exilados.

O recrutamento de milhares de militantes islâmicos provenientes da Europa e dos EUA, filhos de imigrantes ou ex-cristãos pervertidos ao Islã, levantou o temor da expansão do conflito à própria Europa ou aos EUA.

Multitudinária manifestação em Dresden contra a penetração islâmica na Alemanha
Grandes manifestações anti-islâmicas aconteceram então na Alemanha, notadamente no fim do ano em Dresden e Colônia.

Nesta última cidade o clero da catedral católica mandou desligar as luzes para se desolidarizar do protesto popular.

Simultaneamente aconteciam contra-protestos favoráveis ao islamismo promovidos pela esquerda católica, movimentos LGBT e anarquistas de tendências diversas.

Terroristas islâmicos assassinam policial francês ferido e indefeso
Terroristas islâmicos assassinam policial francês ferido e indefeso, Paris
O assassinato dos jornalista de Charlie Hebdo em Paris no início de 2015 patenteou o grau de proximidade de uma guerra suja feita de atentados e represálias pró e contra o Islã no próprio coração da Europa.

Nessa funesta hipótese, as pregações católicas progressistas vindas até dos mais altos degraus da hierarquia eclesiástica durante décadas terão uma parte de responsabilidade colossal na hora do juízo de Deus e da História.

2 comentários:

  1. Mas é isso que chamam de "liberdade", de "expressão", de "democracia", de "civilização ocidental"?! Liberdade de expressão é ridicularizar religiões? É fomentar discórdia e conflitos entre grupos religiosos? Desde quando?
    Por favor.
    Não deveriam confundir liberdade de expressão com liberdade de desrespeito. Eles não respeitavam nem mesmo a fé cristã.
    É so procurar em várias de suas charges do jornal. A capa de novembro de 2012 ironizava a Santíssima Trindade, O Pai, o Filho e o Espírito Santo, e trazia o tema favorável ao “casamento” gay.
    Não defendo a fé islâmica e nem apoio o ocorrido, é que não concordo em vilipêndios da fé de quem quer que seja, mesmo que não se concorde com ela. Discordo do islã, mas num patamar elevado e com base teológica e histórica, a exemplo de São Tomás de Aquino em sua Súmula contra os gentios, Cap. VI.
    Tantas sátiras inteligentes poderiam ser feitas e esse jornal insistentemente desrespeitando ou até perseguindo, praticando o que chamaríamos de “bullying". E quem seriam os financiadores destas charges ou do jornal? Será que estão satisfeitos agora?

    O jornal "Charlie Hebdo" não passa de um jornaleco provocativo e irresponsável. Seus integrantes pervertidos foram diversas vezes advertidos.

    Foram charges bobas, sem qualquer graça ou talento e ofensivas. Morreram por nada, morreram e chocaram o mundo por conta de seus próprios egos. Quando a prudência e o bom senso não são atendidos, o mal acha espaço.
    Mesmo sendo as charges tão ofensivas e sem graça, é claro que quase ninguém mataria alguém por conta disso, mas eles sabiam e não eram ignorantes no tema. "Quem semeia a injustiça colhe a maldade; o castigo da sua arrogância será completo", Provérbios 22:8.
    O lamentável fato demonstra outra questão, que é a tradição anti-religiosa dos franceses herdada da famigerada Revolução Francesa, na verdade um golpe sino-maçônico. Que se debitem a tragédia a eles também. Isso justifica a cifra de 30% de ateus naquele país.

    ResponderExcluir
  2. O jornalista e psicólogo Luiz Carlos Prates elogiou como corajosa a atitude dos franceses de não recuar diante da chacina feita pelos jihjadistas contra os jornalistas do jornal Charlie Habou
    Franceses estão certos! (08/01/2015) - Comentário de Luiz Carlos Prates
    http://youtu.be/RrpCTptdKZI

    ResponderExcluir

Obrigado pelo comentário! Escreva sempre. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.