quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Fanáticos islâmicos aspiram conquistar a Europa e o mundo

Abu Bakr al Baghdadi, chefe do 'califado' islamico
que vem massacrando os cristãos na Síria e no Iraque
Luis Dufaur

Da Síria, falando perfeito espanhol e árabe, dois extremistas islâmicos postaram uma mensagem reveladora dos intuitos conquistadores do fundamentalismo hodierno.

Deitado num sofá, um fanático ameaça: “Em nome de Alá. Estamos em Terra Santa e eu digo ao mundo todo e aviso: estamos sob a bandeira islâmica e vamos morrer por ela até que tenhamos tomado conta de toda a terra, de Jacarta até a Andaluzia. E vos digo: a Espanha é terra de nossos avós e vamos tomar conta dela pelo poder de Alá”, noticiou o jornal “El Mundo”, de Madrid.

Bravata análoga foi publicada por Abu Bakr al Baghdadi, líder dos terroristas do Estado Islâmico de Iraque e Síria (ISIS), considerado o grupo islâmico mais perigoso e criminoso do momento.

Esse líder se autoproclamou califa, ou líder supremo dos crentes maometanos, e seu grupo está exterminando os católicos do Iraque, após ter martirizado ou expulsado inúmeros outros na Síria.

Ele havia sido detido pelo exército americano no cárcere de Bucca, no Iraque, mas o presidente Obama mandou libertá-lo em 2009, juntamente com todos os prisioneiros.



Em sua exortação bélica, entre outras frases exaltadas, Al-Baghdadi diz: “Pegai nas armas, pegai nas armas, ó soldados do Estado Islâmico! E combatei, combatei!

“Erguei bem alto vossas cabeças, porque hoje vós tendes um califado que vai reunir caucasianos, indianos, chineses, iraquianos, iemenitas, egípcios, magrebinos, americanos, franceses, alemães e australianos. A Síria não pertence aos sírios e o Iraque não pertence aos iraquianos. A Terra toda pertence a Alá”.

“Esta é minha advertência: vós conquistareis Roma e possuireis o mundo todo”, noticiou o site “Gateway Pundit”. 

Califados foram fundados às pencas na história do islamismo, mas muitos poucos vingaram e nenhum sobrou. Propósitos aloucados do gênero são pronunciados todas as sextas-feiras (dia santo no Islã) nas mesquitas, inclusive no Ocidente.

Mas quando as palavras são acompanhadas de morticínios em massa, como está acontecendo na Síria e no Iraque, devem ser tomadas muito a sério.

Católicos estão sendo massacrandos na Síria e no Iraque
E, mais especialmente, quando os mesmos objetivos são anunciados por líderes islâmicos revestidos de verdadeiro poder, como é o caso do primeiro-ministro da Turquia Recep Tayyip Erdogan, acolhido no mês de junho último em Viena.

No dia de Corpus Christi, o premiê desse populoso país maometano, em vias de ingressar na União Europeia, discursou ante 7.000 imigrantes turcos na Áustria.

A multidão o ovacionou quando declarou: “Nós somos os netos do poderoso Sultão Solimão. Nós somos os herdeiros de heróis como Maomé IV e Kara Mustafá Pachá”, em referência aos chefes dos exércitos otomanos que sitiaram a cidade de Viena.

Solimão o Magnífico tentou apossar-se da capital austríaca em 1529, e em 1683 Maomé IV lançou contra ela suas tropas, comandadas por Kara Mustafá Pachá.

No primeiro caso, a heroica defesa da cidade pelo conde Nicolas Salm, após longos combates, forçou os turcos a abandonar o assédio, fato que foi considerado miraculoso pelos cristãos .

No segundo assédio, a épica libertação de Viena, efetuada por João Sobieski, Rei da Polônia, levou o Papa Inocêncio XI a instituir a festa do Santíssimo Nome de Maria. Após a batalha, o Beato Marco d’Aviano, frade capuchinho, foi aclamado vencedor devido à sua pregação, que entusiasmou os soldados de Cristo.

Porém, hoje os tempos mudaram na Igreja e nos países outrora cristãos. O jornal alemão “Die Zeit” limitou-se a fazer um sarcasmo numa manchete intitulada: “Os netos dos ocupadores”.

Mohamad Yazgi, 26, comentou que no local “muitos diziam que Erdogan é o sultão da Turquia. E eu acho isso mesmo!”, noticiou “Nouvelles de France”.

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